(Helena Celestino, sobre a
campanha eleitoral departamental na França – Globo, 22)
“Temo pelo meu país. Onde estão os intelectuais? Onde
está a esquerda?”, desesperava-se o premier Manuel Valls
diante do silêncio com que a maioria dos franceses preparava-se para
a provável “coroação” da direita. O
socialista lamentava a perda “dos grandes intelectuais”,
aqueles que tinham resposta para tudo, influenciavam o debate de ideias e
brilhavam no palco político. Este personagem à la Jean-Paul
Sartre, geralmente de esquerda, sucumbiu ao novo estilo de intervir no
espaço público na era digital e também à
crescente força da direita conservadora, agora sempre estridente e
pronta a levar milhares às ruas para defender valores da
família tradicional. “O clima é de derrota e de
impotência”, diz Terry Pech, diretor do centro de estudos Terra
Nova.
Ex-Blog do Cesar Maia
Ex-Blog do Cesar Maia
Nenhum comentário:
Postar um comentário