quarta-feira, 11 de março de 2015

NOTAS ECONÔMICAS BRASILEIRAS!

1. (Firjan, 06) O custo médio da energia elétrica para a indústria brasileira subiu 23,4% e hoje é de R$ 498,30 por MWh. O aumento ocorreu após a Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) de 58 distribuidoras, autorizada pela Aneel. Com isso, o Brasil passa da 6ª para a 3ª posição em ranking que contempla 28 países, atrás apenas da Índia e da Itália.
         
2. (Valor, 10) Exportações do agronegócio despencaram em fevereiro.  As exportações brasileiras do agronegócio renderam US$ 4,904 bilhões em fevereiro, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic) compilados pelo Ministério da Agricultura. Em relação ao mesmo mês de 2014, houve queda de 23,2%. As importações setoriais recuaram 12,1% em igual comparação, para US$ 1,204 bilhão, e, com isso, o superávit ficou em US$ 3,699 bilhões, em queda de 26,3%. Conforme o ministério, o novo tombo das exportações, um dos mais expressivos nesse tipo de comparação anual dos últimos anos, voltou a ser influenciado por quedas dos preços de exportação das carnes e da soja tradicionais líderes da pauta.
          
3. (Valor, 10) As captações de recursos pelas empresas brasileiras no mercado de capitais nos dois primeiros meses deste ano registraram o menor resultado para o período desde 2009, ainda no auge da crise financeira. As emissões somaram R$ 5,1 bilhões em janeiro e fevereiro, uma retração de 64,2% na comparação com o mesmo período de 2014 e melhor apenas que o resultado de seis anos atrás, quando o volume foi de R$ 3,4 bilhões.
          
4. (Fiesp) A indústria de transformação, que teve déficit recorde de US$ 58,86 bilhões em 2014, foi a principal responsável pelo maior saldo negativo da balança comercial brasileira desde 1998 – US$ 3,96 bilhões. Ela contribuiu, ademais, para piorar a qualidade do fluxo de comércio exterior: o Brasil se consolidou nos últimos oito anos como um exportador de itens que são quase matérias-primas também no segmento industrial. Entre 2006 e 2014, setores intensivos em recursos naturais e que usam pouca tecnologia, responderam por quase 70% do avanço das exportações da indústria.  para avaliar o comércio exterior por setor produtivo com base na intensidade tecnológica.


Ex-Blog do Cesar Maia

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