quarta-feira, 18 de março de 2015

No 3º mês do novo mandato, 62% já desaprovam Dilma

 
Com menos de três meses cumpridos de seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff atingiu a mais alta taxa de reprovação de um mandatário desde setembro de 1992, véspera do impeachment do então presidente Fernando...
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Para 60%, situação da economia vai piorar

O pessimismo dos brasileiros com o futuro próximo da economia do país aumentou ainda mais e atingiu 60%. É o nível mais alto desde dezembro de 1997, quando a pergunta começou a ser feita pelo Instituto Datafolha.

O percentual superou o recorde de 55%, registrado no início de fevereiro, de entrevistados que achavam que a situação econômica iria piorar nos próximos meses.

Essa deterioração é alimentada pelas expectativas ruins com relação a aspectos macroeconômicos.

Com relação ao desemprego, por exemplo, 69% acreditam que tende a aumentar, embora 61% achem que não correm risco de ser demitidos.

O pessimismo com a inflação também continua alto: 77% acreditam que aumentará, contra 81% em fevereiro, oscilação no limite da margem de erro da pesquisa.

Antes deste ano, o recorde havia sido registrado em setembro de 2001, quando 72% previam a alta dos preços.

A sucessão de fatos negativos na economia ajuda a explicar o mau humor. Desde dezembro, houve aumento de tributos, do preço dos combustíveis e da energia elétrica, além da desvalorização acentuada e contínua do real diante do dólar americano.

Tampouco ajudaram o aprofundamento do escândalo da Petrobras e a crise de água no Sudeste, a região mais populosa e rica do país.

Em pronunciamento à nação no último dia 8, a presidente Dilma Rousseff pediu "paciência e compreensão" com as dificuldades econômicas, mas assegurou que "a situação é passageira".

A expectativa com a economia sofreu uma inflexão depois de dezembro. No último mês de 2014, o número de otimistas com a situação econômica do país (33%) era um pouco maior do que o percentual de pessimistas (28%).
Fonte: Folha Online - 18/03/2015 e Endividado


Instabilidade do dólar inibe importações e paralisa empresas

por TATIANA FREITAS

Os altos e baixos do dólar complicaram o planejamento das empresas, em um ano já marcado por demanda fraca e crédito escasso.

As incertezas sobre o rumo da taxa de câmbio afetam diferentes setores: de importadores ao turismo, passando também pela indústria.

A situação é mais preocupante nos setores com percentual relevante de insumos importados. Em alguns casos, não há substitutos no Brasil.

É o que acontece com fabricantes de eletrônicos, que têm pelo menos 80% dos componentes importados.

"Essa volatilidade do câmbio deixa as importações numa situação muito difícil, os negócios ficam paralisados", diz Humberto Barbato, presidente da Abinee (associação da indústria elétrica e eletrônica). Em 2014, o setor importou US$ 18 bilhões em componentes eletrônicos.

  Editoria de Arte/Folhapress  
 
Fabricantes de produtos químicos vivem o mesmo drama. Embora os insumos importados representem 36% do mercado nacional, em alguns casos, como o do metanol, não há alternativa no país.

Isso ocorre porque alguns elos da cadeia local de fornecedores desapareceram ao longo dos anos, devido à falta de competitividade provocada pelo câmbio valorizado.

O presidente-executivo da Abiquim, Fernando Figueiredo, diz que os negócios não estão paralisados, e que as compras de insumos ocorrerão à medida que os estoques acabem. Como a maioria das empresas têm trabalhado com estoques baixos, a pressão já existe. "As empresas não têm alternativa a não ser comprar e repassar esse aumento para o preço final."

"Há necessidade de reajustes, mas o espaço é limitado porque a economia está enfraquecida", diz Fernando Pimentel, da Abit (indústria têxtil e de confecções).

Segundo ele, a volatilidade do câmbio atrapalha a programação para a próxima coleção. Em algumas grandes redes de varejo, diz ele, o percentual de insumos importados chega a 80%.

CONSUMO

O câmbio também está tirando o sono de importadores de alimentos e bebidas. "O problema não é o dólar alto, mas instável. Não sabemos o que fazer, quando e como", diz Adilson Carvalhal Júnior, presidente da ABBA (associação do setor).

Segundo ele, a tabela de preços de bebidas importadas foi reajustada em janeiro, mas precisará passar por um novo aumento. "A que dólar? Não sabemos. Tentaremos nos manter competitivos, mas provavelmente perderemos mercado."

Já o setor de turismo diz ainda não ter percebido o impacto do câmbio, pois a alta mais forte do dólar ocorreu após o Carnaval, já em baixa temporada. "Isso foi até um certo alívio para nós", diz Magda Nassar, vice-presidente da Braztoa (associação das operadoras de turismo).

Para Edmar Bull, da Abav (associação das agências de viagens), os turistas esperam a instabilidade passar para programar as próximas férias. "O brasileiro não vai deixar de viajar", diz. A crise pode, no entanto, afetar a "nova classe média", admite.
Fonte: Folha Online - 17/03/2015 e Endividado


 
 

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