A cantora e apresentadora do programa Viola, Minha Viola, Inezita Barroso, morreu nesse domingo (8) à noite no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, aos 90 anos. Ela é reconhecida como a mais importante expressão artística da música caipira no país.
Inezita estava internada desde o dia 19 de fevereiro. A informação foi confirmada na página da TV Cultura na internet, emissora em que apresentava o programa.
A artista deixa uma filha, Marta Barroso, três netas e cinco bisnetos.
O velório será na Assembleia Legislativa de São Paulo (Avenida Pedro Álvares Cabral, 201 - Parque Ibirapuera), aberto ao público.
Parentes visitam australianos no corredor da morte na Indonésia
Da Agência Lusa Edição: Graça Adjuto
Parentes de dois australianos condenados por tráfico de droga, que se encontram no corredor da morte na Indonésia, vão visitá-los hoje (9) pela primeira vez na ilha onde serão executados em breve.
Myuran Sukumaran e Andrew Chan, no corredor da morte desde 2006, condenados como integrantes do chamado Grupo dos Nove, que se dedicava ao tráfico de heroína da ilha de Bali para a Austrália, devem ser executados dentro de pouco tempo pelo pelotão de fuzilamento.
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Eles tiveram recentemente negados os pedidos de clemência presidencial, que são normalmente a última alternativa para evitar a execução.
Os dois homens, na faixa dos 30 anos, foram transferidos na semana passada da prisão em Bali para a ilha de Nusakambangan.
A Austrália faz uma campanha diplomática para tentar impedir as execuções.
O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, fez um novo apelo nesta segunda-feira. “É óbvio que respeitamos a soberania e o sistema [judiciário] da Indonésia, (…), mas consideramos justo e apropriado que o país olhe para os seus interesses a longo prazo e para os seus valores”.
Os parentes dos dois cidadãos australianos chegaram esta manhã, a Cilacap, a cidade portuária de Java que representa a porta de entrada para Nusakambangan. Acompanhados por representantes consulares, eles devem passar várias horas na ilha antes de regressar à cidade
Agência Lusa e Agência Brasil
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Anistia Internacional alerta para ameaça de retrocesso nos direitos das mulheres
Duas décadas após a aprovação de um acordo global de referência sobre a igualdade de gênero, existe a ameaça de um retrocesso nos direitos das mulheres, alertou hoje (8) a Anistia Internacional, em Nova York.
A organização não governamental de defesa dos direitos humanos apelou para que os governantes continuem a construir sobre os progressos já feitos no âmbito dos direitos das mulheres e ajam urgentemente de forma a honrar esses compromissos. Essas posições estão em um relatório que será apresentado neste domingo nas Nações Unidas (ONU).
“Há 20 anos, os líderes mundiais reuniram-se em Pequim e fizeram promessas de proteger e promover os direitos das mulheres e jovens. Hoje, no Dia Internacional da Mulher, estamos assistindo a um retrocesso em muitos países no que se refere aos avanços feitos nos direitos das mulheres”, disse Lucy Freeman, diretora do Programa de Gênero, Sexualidade e Identidade da Anistia Internacional.
“Embora os resultados alcançados desde a adoção da Declaração de Pequim tenham sido significativos, a plena igualdade de gênero não foi alcançada em nenhum país do planeta e os direitos das mulheres e jovens estão sob ameaça”, destacou a diretora.
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Tal como a Comissão da ONU sobre o Estatuto das Mulheres, que também analisou os progressos em relação à declaração de Pequim, adotada em 1995, a Anistia Internacional destacou que conflitos e a ascensão do extremismo violento expôs um vasto número de mulheres a múltiplos abusos dos direitos humanos, incluindo rapto, violações e escravidão sexual.
O relatório da entidade diz que as mulheres em todo o mundo continuam sendo discriminadas. Também lhes é negada a igualdade de acesso à participação na vida pública e política e sofrem ainda violência baseada no gênero e abuso sexual em locais públicos e em casa, enquanto as mulheres defensoras dos direitos humanos frequentemente enfrentam ameaças, intimidações, ataques e, algumas vezes, pagam com a própria vida pelo esforço de promoção da igualdade de gênero.
Em zonas de conflito, como no Afeganistão, Sudão do Sul, na República Centro-Africana, República Democrática do Congo, no Nordeste da Nigéria, em áreas controladas pelo grupo extremista Estado Islâmico e outros grupos armados violentos, há uma escalada da violência contra as mulheres. Às sobreviventes de tais abusos tem sido frequentemente negado o acesso à justiça, enquanto os criminosos saem impunes, destaca a Anistia Internacional.
Segundo o documento, as mulheres continuam a sofrer violência baseada no gênero e outras violações dos direitos humanos justificadas pela tradição, costumes ou religião, como o casamento forçado, a mutilação genital feminina e crimes cometidos “em nome da honra”.
Alguns países tentam diluir as obrigações assumidas em acordos internacionais no que diz respeito ao acesso das mulheres aos contraceptivos e aborto devido aos “valores tradicionais” e à “proteção da família”.
A Anistia Internacional, em seu relatório, apela aos países para que protejam os direitos das mulheres e meninas que vivem em situações de conflito, que terminem com as práticas nocivas com base na tradição, cultura ou religião, e que as mulheres tenham uma maior participação, em todos os níveis, na tomada de decisões. A organização também lançou um manifesto exigindo dos governos que transformem as suas obrigações sobre direitos sexuais e reprodutivos em ações efetivas.
Agência Lusa e Agência Brasil
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