"É comum perceber que o ímpeto de abrir um negócio não
ocorre na mesma intensidade quando se trata de desistir dele e encerrar
as atividades", afirma Reinaldo Messias, consultor do Sebrae-SP.
Ele diz que caso uma empresa esteja passando por dificuldades severas mesmo depois de tomar medidas para aumentar as vendas e reduzir os custos, é hora de repensar seu modelo de negócios, procurar um sócio ou até mesmo fechar ou vender sua companhia. "Em uma pequena ou média empresa muitas vezes um prejuízo de R$ 5 mil ao mês, que soma R$ 60 mil ao ano, é mais do que foi investido", ele diz.
Para ajudar a identificar essa situação, Messias listou os principais sinais de que é o momento de tomar uma decisão sobre o futuro do seu negócio.
LUCRO BAIXO
Se seu plano era ter uma lucratividade de 20% e você está faturando 3% sem perspectiva de melhora, talvez não valha a pena insistir no negócio.
Há períodos do ano em que as vendas no comércio, por exemplo, são baixas em todos os segmentos. Mas se seus concorrentes venderam bem no Natal e sua empresa não, isso é uma má notícia.
MUITAS DÍVIDAS
Se você já fez vários empréstimos, até mesmo para saldar as parcelas de um crédito inicial, e está tendo dificuldade em pagá-los, não vale a pena esperar e se afundar ainda mais em dívidas, já que não há mais onde buscar dinheiro.
Outro sinal é quando os fornecedores não aceitam mais que você pague com prazo, mas exigem pagamento antecipado ou à vista. Isso prejudica a reposição de estoques.
CAIA FORA!
No caso de ter previsto recuperar o investimento em dois anos e, ao final do prazo, não estar nem sequer próximo disso, é hora de sair, principalmente se há dificuldades que afetam todo o seu segmento e nada pode ser feito para reverter o quadro.
SOCIEDADE
Em uma situação em que há um desentendimento entre os sócios sobre que rumo tomar, o negócio sofre as consequências.
Se não há mais compatibilidade e isso tende a se agravar, tente negociar a compra da participação de seu sócio ou vender a sua.
FAMÍLIA VEM PRIMEIRO
Quando um empresário está passando pelo dilema "até ganho dinheiro, mas não gosto do que faço", ou se o negócio está comprometendo sua vida familiar, procure algo mais compatível com seu estilo de vida.
Não vale a pena prejudicar sua saúde e suas relações pessoais e familiares por uma empresa.
Colaborou GABRIELA STOCCO, de São Paulo.
Fonte: Folha Online - 29/03/2015 e Endividado
Ele diz que caso uma empresa esteja passando por dificuldades severas mesmo depois de tomar medidas para aumentar as vendas e reduzir os custos, é hora de repensar seu modelo de negócios, procurar um sócio ou até mesmo fechar ou vender sua companhia. "Em uma pequena ou média empresa muitas vezes um prejuízo de R$ 5 mil ao mês, que soma R$ 60 mil ao ano, é mais do que foi investido", ele diz.
Para ajudar a identificar essa situação, Messias listou os principais sinais de que é o momento de tomar uma decisão sobre o futuro do seu negócio.
LUCRO BAIXO
Se seu plano era ter uma lucratividade de 20% e você está faturando 3% sem perspectiva de melhora, talvez não valha a pena insistir no negócio.
Há períodos do ano em que as vendas no comércio, por exemplo, são baixas em todos os segmentos. Mas se seus concorrentes venderam bem no Natal e sua empresa não, isso é uma má notícia.
MUITAS DÍVIDAS
Se você já fez vários empréstimos, até mesmo para saldar as parcelas de um crédito inicial, e está tendo dificuldade em pagá-los, não vale a pena esperar e se afundar ainda mais em dívidas, já que não há mais onde buscar dinheiro.
Outro sinal é quando os fornecedores não aceitam mais que você pague com prazo, mas exigem pagamento antecipado ou à vista. Isso prejudica a reposição de estoques.
CAIA FORA!
No caso de ter previsto recuperar o investimento em dois anos e, ao final do prazo, não estar nem sequer próximo disso, é hora de sair, principalmente se há dificuldades que afetam todo o seu segmento e nada pode ser feito para reverter o quadro.
SOCIEDADE
Em uma situação em que há um desentendimento entre os sócios sobre que rumo tomar, o negócio sofre as consequências.
Se não há mais compatibilidade e isso tende a se agravar, tente negociar a compra da participação de seu sócio ou vender a sua.
FAMÍLIA VEM PRIMEIRO
Quando um empresário está passando pelo dilema "até ganho dinheiro, mas não gosto do que faço", ou se o negócio está comprometendo sua vida familiar, procure algo mais compatível com seu estilo de vida.
Não vale a pena prejudicar sua saúde e suas relações pessoais e familiares por uma empresa.
Colaborou GABRIELA STOCCO, de São Paulo.
Fonte: Folha Online - 29/03/2015 e Endividado
Hospitais devem ter aumento de 25% nos custos com dólar alto
A Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp)
–entidade que representa cerca de 60 grupos que juntos tiveram um
faturamento de R$ 17,3 bilhões em 2013– estima um aumento de 25% nos
custos hospitalares com o dólar acima dos R$ 3. Isso porque a maioria
dos insumos e materiais médicos é importada.
Nos últimos dois anos, os hospitais ligados à Anahp viram seus custos sofrerem uma variação superior à da receita. Em 2013, a receita líquida aumentou 5,1%, enquanto os custos cresceram 6,1% em relação a 2012. O mercado hospitalar no Brasil movimenta cerca de R$ 70 bilhões.
O presidente da Anahp, Francisco Balestrin, pontua que a alta na moeda americana deve se refletir nos projetos de expansão dos hospitais.
"Até 2016, o setor precisará de 13,7 mil novos leitos, caso a população de beneficiários dos planos de saúde cresça apenas 2,1% ao ano. Ao custo de US$ 150 mil por leito, essa expansão exigiria US$ 1,9 bilhão. Certamente a alta do dólar é um dos grandes fatores que podem retardar esse investimento", disse Balestrin.
Fonte: Folha Online - 26/03/2015 e Endividado
Nos últimos dois anos, os hospitais ligados à Anahp viram seus custos sofrerem uma variação superior à da receita. Em 2013, a receita líquida aumentou 5,1%, enquanto os custos cresceram 6,1% em relação a 2012. O mercado hospitalar no Brasil movimenta cerca de R$ 70 bilhões.
O presidente da Anahp, Francisco Balestrin, pontua que a alta na moeda americana deve se refletir nos projetos de expansão dos hospitais.
"Até 2016, o setor precisará de 13,7 mil novos leitos, caso a população de beneficiários dos planos de saúde cresça apenas 2,1% ao ano. Ao custo de US$ 150 mil por leito, essa expansão exigiria US$ 1,9 bilhão. Certamente a alta do dólar é um dos grandes fatores que podem retardar esse investimento", disse Balestrin.
Fonte: Folha Online - 26/03/2015 e Endividado
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