Trânsito
O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos criticou hoje (2) todos os países por apontar a outros e não a si mesmos sobre ações de desrespeito aos direitos fundamentais das pessoas que vivem em seus territórios.
Em discurso na 28ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, que começou nesta segunda-feira, Zeid Ra'ad Al Hussein dirigiu-se aos 192 países que formam a organização e a outros, pedindo-lhes que se olhem no espelho, que façam um exercício de introspeção crítica, que se analisem e cumpram o que assinaram e ratificaram.
“Se tiverem assinado a Carta das Nações Unidas, se tiverem assinado e ratificado tratados, devem cumpri-los e implementá-los”, disse. “Não há desculpas. Os Estados alegam situações excepcionais. Escolhem os direitos. E, sob essas circunstâncias, justificam as prisões arbitrárias e de tortura, ao espionar os seus cidadãos em nome do contraterrorismo, discriminam as minorias porque não querem mais imigrantes”, acrescentou o alto comissário.
“Tenho de recordá-los da universalidade dos tratados. A Lei Internacional dos Direitos Humanos não pode ser minimizada ou ignorada, deve ser cumprida totalmente”.
Al Husseiun mostrou-se “muito incomodado” pelo pouco respeito quando recebem os relatórios especiais e os especialistas independentes eleitos pelo próprio Conselho, muitos dos quais têm recebido insultos e ameaças nos últimos meses”. “Dirijo-me a todos e digo-vos que se concentrem no conteúdo e não nas pessoas.”
O alto comissário destacou que os países devem aceitar e aplicar as recomendações da Revisão Periódica Universal, que é a avaliação feita pela Comissão de Direitos Humanos da ONU a todos no que se refere aos direitos humanos.
Ele observou que todas as vítimas de abusos contra os direitos humanos têm características em comum: privação e discriminação, seja baseada na etnia, no gênero, na religião, orientação sexual, classe ou na casta.
“Essa discriminação não é gerada espontaneamente. A maioria das violações dos direitos humanos é resultado de uma escolha política, que limita a liberdade e a participação e cria obstáculos para a partilha de forma justa dos recursos e das oportunidades”, explicou o alto comissário.
“Penso que o trabalho que fazemos no Conselho de Direitos Humanos é vital. Apelo a todos que implementem as recomendações do conselho e dos seus mecanismos e que o trabalho que fazemos aqui saia desta sala e chegue às ruas e às casas”, afirmou Al Hussein.
Agência Lusa e Agência Brasil
A Organização das Nações Unidas (ONU) informou hoje (2) que mais de 6 mil pessoas já morreram no conflito separatista no Leste da Ucrânia e que os recentes combates próximo ao aeroporto de Donetsk e na cidade de Debáltsevo deixaram centenas de mortos.
No último balanço sobre a situação na Ucrânia, divulgado nesta segunda-feira em Genebra, o gabinete de Direitos Humanos da ONU diz que em dez meses meses e meio de conflito entre as forças de Kiev e os rebeldes pró-russos foram registrados 5.809 mortos e 14.740 feridos.
O organismo acrescenta que o número de mortos depende de informações dos conflitos mais recentes, mas pode ser considerado um número superior a 6 mil, entre civis e militares.
Para a ONU “é imperativo que sejam cumpridos os acordos de Minsk” de forma a cessarem as hostilidades.
O relatório, elaborado com base em dados colhidos por observadores na área de conflito, informa ainda que o período entre dezembro e meados de fevereiro – coincidente com o cessar-fogo – foi o mais violento, deixando 1.012 mortos e cerca de 3.800 feridos.
Agência Lusa e Agência Brasil
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ONU pede a países que "olhem para si" sobre violações de direitos humanos
O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos criticou hoje (2) todos os países por apontar a outros e não a si mesmos sobre ações de desrespeito aos direitos fundamentais das pessoas que vivem em seus territórios.
Em discurso na 28ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, que começou nesta segunda-feira, Zeid Ra'ad Al Hussein dirigiu-se aos 192 países que formam a organização e a outros, pedindo-lhes que se olhem no espelho, que façam um exercício de introspeção crítica, que se analisem e cumpram o que assinaram e ratificaram.
“Se tiverem assinado a Carta das Nações Unidas, se tiverem assinado e ratificado tratados, devem cumpri-los e implementá-los”, disse. “Não há desculpas. Os Estados alegam situações excepcionais. Escolhem os direitos. E, sob essas circunstâncias, justificam as prisões arbitrárias e de tortura, ao espionar os seus cidadãos em nome do contraterrorismo, discriminam as minorias porque não querem mais imigrantes”, acrescentou o alto comissário.
“Tenho de recordá-los da universalidade dos tratados. A Lei Internacional dos Direitos Humanos não pode ser minimizada ou ignorada, deve ser cumprida totalmente”.
Al Husseiun mostrou-se “muito incomodado” pelo pouco respeito quando recebem os relatórios especiais e os especialistas independentes eleitos pelo próprio Conselho, muitos dos quais têm recebido insultos e ameaças nos últimos meses”. “Dirijo-me a todos e digo-vos que se concentrem no conteúdo e não nas pessoas.”
O alto comissário destacou que os países devem aceitar e aplicar as recomendações da Revisão Periódica Universal, que é a avaliação feita pela Comissão de Direitos Humanos da ONU a todos no que se refere aos direitos humanos.
Ele observou que todas as vítimas de abusos contra os direitos humanos têm características em comum: privação e discriminação, seja baseada na etnia, no gênero, na religião, orientação sexual, classe ou na casta.
“Essa discriminação não é gerada espontaneamente. A maioria das violações dos direitos humanos é resultado de uma escolha política, que limita a liberdade e a participação e cria obstáculos para a partilha de forma justa dos recursos e das oportunidades”, explicou o alto comissário.
“Penso que o trabalho que fazemos no Conselho de Direitos Humanos é vital. Apelo a todos que implementem as recomendações do conselho e dos seus mecanismos e que o trabalho que fazemos aqui saia desta sala e chegue às ruas e às casas”, afirmou Al Hussein.
Agência Lusa e Agência Brasil
Ucrânia: conflito já matou mais de 6 mil pessoas
A Organização das Nações Unidas (ONU) informou hoje (2) que mais de 6 mil pessoas já morreram no conflito separatista no Leste da Ucrânia e que os recentes combates próximo ao aeroporto de Donetsk e na cidade de Debáltsevo deixaram centenas de mortos.
No último balanço sobre a situação na Ucrânia, divulgado nesta segunda-feira em Genebra, o gabinete de Direitos Humanos da ONU diz que em dez meses meses e meio de conflito entre as forças de Kiev e os rebeldes pró-russos foram registrados 5.809 mortos e 14.740 feridos.
O organismo acrescenta que o número de mortos depende de informações dos conflitos mais recentes, mas pode ser considerado um número superior a 6 mil, entre civis e militares.
Para a ONU “é imperativo que sejam cumpridos os acordos de Minsk” de forma a cessarem as hostilidades.
O relatório, elaborado com base em dados colhidos por observadores na área de conflito, informa ainda que o período entre dezembro e meados de fevereiro – coincidente com o cessar-fogo – foi o mais violento, deixando 1.012 mortos e cerca de 3.800 feridos.
Agência Lusa e Agência Brasil
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