segunda-feira, 30 de março de 2015

Levy contesta interpretação de frase sobre Dilma


O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, chega para encontro com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Segundo Levy, a sua declaração sobre a presidenta foi interpretada de forma equivocadaMarcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, contestou o que considerou uma interpretação errada de frase dita por ele a membros do setor financeiro durante uma palestra em São Paulo, na última semana, na escola de negócios da Universidade de Chicago, instituição onde o ministro obteve seu PhD em economia. A declaração foi gravada e reproduzida em matéria online da Folha de S.Paulo.
“Acho que há um desejo genuíno da presidente de acertar as coisas, às vezes, não da maneira mais fácil … não da maneira mais efetiva, mas há um desejo genuíno”, disse o ministro, de acordo com a gravação obtida pelo veículo. Após a matéria ser publicada, a assessoria de comunicação do Ministério da Fazenda se manifestou dizendo que Levy “lamenta a interpretação dada à sua frase”.
Segundo a assessoria, a fala dele expressa que “aqueles que têm a honra de encontrarem-se ministros sabem que a orientação da política do governo é genuína, reconhecem que o cumprimento dos seus deveres exige ações difíceis, inclusive da Excelentíssima Senhora presidente, Dilma Rousseff, e eles têm a humildade de reconhecer que nem todas as medidas tomadas têm a efetividade esperada”.
A assessoria de comunicação ressaltou que a contestação não é uma nota oficial da Fazenda, mas uma manifestação pessoal de Levy, e destaca que o ministro proferiu a fala em uma conversa informal, na qual procurava “transmitir os principais pontos do ajuste econômico em face da evolução da economia global e da exigência de crescimento do Brasil e a importância de executá-lo rapidamente”.

Agência Brasil



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