quarta-feira, 25 de março de 2015

Irmãos de deputados são indicados a cargos no governo estadual

 
Parentes de parlamentares aliados ao governo gaúcho foram escolhidos para direções no segundo escalão. Para especialistas, situação pode configurar...
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Confiança do consumidor atinge mínimo histórico pelo terceiro mês consecutivo


Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 2,9% de fevereiro para março, ao passar de 85,4 para 82,9 pontos, atingindo o índice mínimo histórico pelo terceiro mês consecutivo. Os dados relativos ao ICC foram divulgados hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) e indicam que a queda foi motivada, principalmente, pela situação atual.
No período, o Índice de Situação Atual caiu 5,6%, de 82,3 para 77,7 pontos, enquanto o Índice de Expectativas recuou 1,4%, ao passar de 87 para 85,8 pontos. Os dois índices encontram-se nos níveis mínimos históricos, segundo a FGV.
De acordo com o órgão, considerando-se comparações com séries padronizadas, as expectativas estão piores que as percepções sobre a situação atual. Na avaliação do superintendente para Ciclos Econômicos da FGV, Aloísio Campelo, o ICC está em queda e se afastando dos níveis mínimos anteriores, registrados durante a crise financeira internacional de 2008 a 2009.
“Aos fatores econômicos, como inflação e mercado de trabalho, soma-se a preocupação do consumidor brasileiro com a turbulência do ambiente político e com os riscos de abastecimento de água e energia”, disse.
Os dados divulgados indicam que a maior pressão negativa para a queda do Índice de Situação Atual veio do indicador que mede o grau de satisfação com a situação econômica atual, que registra o menor patamar da série histórica pelo terceiro mês consecutivo.
“A proporção de consumidores que afirmam que a situação da economia está boa caiu de 5,8%, em fevereiro, para 4,5% em março, enquanto a parcela dos que a consideram ruim aumentou de 71,6% para 77,6% no mesmo período”, explicou a FGV.
As expectativas também não são favoráveis em relação ao futuro próximo: o indicador que mede o otimismo em relação à evolução da situação financeira da família nos próximos  seis meses apresentou recuo de 2,8%,  enquanto a proporção de consumidores que preveem melhora da situação financeira teve queda de 27,9%, em fevereiro, para 27,% em março. O percentual dos que projetam piora aumentou de 10,5% para 12,9%.
A edição de março de 2015 coletou informações de 2.191 domicílios de 2 a 21 de março. A próxima divulgação da Sondagem do Consumidor ocorrerá em 27 de abril de 2015.

Agência Brasil


Tunísia: protesto contra terrorismo marca marcha de abertura do Fórum Social


Ana Cristina Campos - Enviada Especial da Agência Brasil/EBC Edição: Aécio Amado
Sob chuva forte e temperatura de 15 graus Celsius, os participantes da tradicional marcha que marca a abertura do Fórum Social Mundial caminharam de forma pacífica, na tarde de hoje (24), pelas ruas da região central
Manifestantes caminhram pelas ruas da região central da capital tunisianaLeandro Melito/Repórter do Portal EBC
Sob chuva forte e temperatura de 15 graus Celsius, os participantes da tradicional marcha de abertura do Fórum Social Mundial caminharam de forma pacífica, na tarde de hoje (24), pelas ruas da região central de Túnis. Eles foram até o Museu do Bardo, onde ocorreu o atentado terrorista que deixou 22 mortos no dia 18 deste mês. A reabertura do museu ao público foi celebrada com uma cerimônia que teve a participação da Orquestra Sinfônica da Tunísia.
Sob o slogan "Povos do mundo unidos contra o terrorismo", o público de cerca de 20 mil pessoas de diversos países, segundo a polícia, carregava faixas contra o extremismo e a violência, pedindo justiça social, liberdade e paz. Muitos gritavam palavras de ordem por uma Tunísia livre e unida contra o terrorismo e vestiam camisas em que estava escrito “Je suis Bardo” (Eu sou Bardo), em alusão ao “Je suis Charlie", frase que marcou a onda de protestos contra o atentado ao jornal francês Charlie Hebdo em janeiro, em Paris. Também houve atos, bandeiras e faixas defendendo diversas causas, como a libertação da Palestina e a luta feminista, manifestações embaladas por cantos e danças.
A segurança estava reforçada ao longo de toda a caminhada e em frente ao museu, com policiais fortemente armados e cercas de arame farpado em torno do prédio.
Abir Ben Arab, de 23 anos, estudante da Faculdade de Direito e Ciências Políticas da Universidade El Manar
Tunísia  está  unida  contra  o  extremismo,  diz  Abir
Ben Arab Leandro Melito/Repórter do Portal da EBC
Abir Ben Arab, de 23 anos, estudante da Faculdade de Direito e Ciências Políticas da Universidade El Manar, onde ocorre o fórum, disse que participou da marcha para mostrar que a sociedade tunisiana está unida contra o extremismo. “O que aconteceu no Museu [do Bardo] foi uma catástrofe para nós.”
O desempregado tunisiano Mrassi Oussama, de 33 anos, contou que foi à caminhada para reforçar a mensagem de que é necessário lutar contra o terrorismo. “Não se deve ter medo [do terrorismo]. É preciso lutar para acabar com os problemas sociais e políticos e defender a revolução [o levante popular que levou à derrubada do governo ditatorial de Zine Al Abidine Ben Ali, que estava há 23 anos no poder]”.
A Tunísia é considerada o berço da Primavera Árabe, a série de levantes populares que derrubou governos autoritários na região. A transição do país para um regime democrático é tida como o único caso de sucesso da onda de contestações, já que países como a Síria e o Egito estão assolados por conflitos. O país promoveu eleições parlamentares e elegeu para presidente, no ano passado, o líder do partido laico Nidaa Tounès, Beji Caid Essebsi. Foi a primeira vez, desde a independência tunisiana do domínio francês, em 1956, que a população escolheu livremente o presidente do país.
Estudante universitária da Argélia, Lynda Tatou, de 23 anos
A estudante argelina Lynda Tatou diz que foi
à  marcha  em  solidariedade  aos  tunisianos
Leandro  Melito/Repórter  do  Portal  da  EBC
A estudante universitária da Argélia Lynda Tatou, de 23 anos, destacou que participou da marcha para enviar uma mensagem contra o que ocorre nos países árabes mergulhados em violência e extremismo. “Vim em solidariedade ao povo tunisiano. Na Argélia, ainda acontecem problemas com grupos terroristas.”
De manhã, a Assembleia das Mulheres marcou o início das atividades do Fórum Social Mundial, que vai até sábado (28). No anfiteatro lotado da Faculdade de Direito da Universidade El Manar, mulheres e homens se mobilizaram pedindo menos violência e mais igualdade de gênero.

A ativista do movimento feminista Aicha Duishi, do Sul do Marrocos, afirmou que veio ao fórum para apoiar a sociedade tunisiana e a luta das mulheres da região do Norte da África.
O Fórum Social Mundial espera reunir cerca de 60 mil pessoas e tem quase 1,1 mil atividades previstas de hoje até sábado. Mais de 4 mil organizações de 118 países estão inscritas para participar do evento, que tem como lema “Dignidade, direitos e liberdade”.

Agência Brasil



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Começa contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de 2016


Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro
Parque Olímpico da Barra será palco das competições de 16 modalidades. Na foto, Arena Carioca 1, será palco dos jogos de basquete, basquete em cadeira de rodas e rúgbi em cadeira de rodas (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Obra  da  Arena  Carioca  1,  que  será  palco  de  jogos  de  basquete  e  rúgbi  em  cadeira  de rodasTomaz Silva/ABr
O diretor de Comunicação do Comitê Rio 2016, Mário Andrada, disse hoje (24) que a marca dos 500 dias que faltam para a abertura dos Jogos Olímpicos, no dia 5 de agosto de 2016, simboliza o fim da etapa de planejamento e o início da fase de execução do evento. Principalmente na área de esportes, por onde o comitê começa a montar a estrutura dos locais de competição.
O presidente do Comitê Organizador e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, salientou a importância do início da contagem regressiva para os Jogos. “Hoje é um dia muito importante para todos os que aguardam, com ansiedade, a abertura dos Jogos”. Ele anunciou que haverá também outra cerimônia dos 500 dias que faltam para as Paralimpíadas.
Segundo Nuzman, persiste a mesma adrenalina que ele sentiu na véspera da eleição do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas e também como atleta, quando disputou as Olimpíadas de Tóquio, no Japão, em 1964. “Nós queremos entregar jogos memoráveis, grandes transformações e celebrações”. Segundo o presidente do COB, o maior legado foi trazer os Jogos Olímpicos e Paralímpicos para o Brasil. Nuzman lembrou que todo o trabalho está sendo feito em união com os três níveis de governo (União, estado e município) e que as obras seguem os cronogramas, “para serem entregues nos prazos”.
De acordo com Nuzman, um dos pontos que merecem ênfase é o esforço que vem sendo feito no sentido de incentivar as crianças a trabalharem e a estarem envolvidas no esporte, como atletas ou não. “Nenhuma outra indústria cresceu e se desenvolveu tanto”, observou Nuzman, referindo-se à indústria do esporte.
Ao todo, serão 44 eventos-testes para os jogos e cerca de 7,5 milhões de ingressos serão ofertados. Haverá 42 campeonatos mundiais em 17 dias, nos Jogos Olímpicos, e 23 campeonatos mundiais em 12 dias, nos Jogos Paralímpicos. “Nada se compara no mundo. Nada.”
Segundo Nuzman, o Rio de Janeiro será a cidade de maior transformação na história dos Jogos Olímpicos, superando Barcelona, na Espanha, e Tóquio. “O mais importante é o que está sendo feito, porque a população é a grande beneficiada”. Entre as obras que estão transformando a capital fluminense, ele citou o Porto Maravilha, além de obras nas áreas de transporte e infraestrutura da cidade.
O diretor de Comunicação, Mário Andrada, informou que a equipe de suprimentos entra em fase decisiva, a partir de agora. Isso envolve grandes compras para a montagem de estruturas temporárias. Serão definidas ainda as empresas que vão prover os serviços de hotelaria e alimentação na Vila dos Atletas e na de Mídia.
Andrada destacou que, ao serem contratados agora, esses serviços contribuirão para o aumento de emprego no Rio de Janeiro, à medida em que disponibilizarão 80 mil vagas temporárias, distribuídas nas áreas de alimentos e bebidas (14 mil), hotelaria (5 mil), serviços de limpeza (7 mil), transporte (8 mil), licenciamento (4 mil), segurança (19 mil), ingressos e hospitalidade (8 mil). Segundo ele, o efetivo de segurança exigirá um quadro ainda maior.
Andrada comemorou a conquista de novos patrocinadores para as Olimpíadas, entre os quais a Microsoft e a Alliansce Shopping Centers. O Comitê Rio 2016 superou em 7% a meta total de receita com venda de patrocínio, que era  de R$ 2,5 bilhões, no ano passado. Para 2015 e 2016, a meta é atingir R$ 3 bilhões em patrocínio. Nesta terça, a 500 dias das Olimpíadas, foi divulgado também o calendário de competição dos Jogos, que está disponível na página do comitê na internet.

Agência Brasil




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