A
Presidência da República anunciou hoje (27) que o filósofo e professor
Renato Janine Ribeiro será o novo ministro da Educação. Ribeiro ocupará a
vaga deixada por Cid Gomes na semana passada, depois que o então ministro acusou deputados de serem achacadores e oportunistas.
O novo ministro da Educação é professor titular de ética e filosofia política da Universidade de São Paulo (USP) e especialista na obra do filósofo inglês Thomas Hobbes, sobre quem focou suas pesquisas de mestrado e doutorado. Sobre o filósofo, Ribeiro publicou os livros A Marca do Leviatã e Ao Leitor Sem Medo.
Ribeiro escreveu ainda ensaios sobre filosofia política focando a realidade brasileira. Ele venceu o Prêmio Jabuti em 2001 com a obra A Sociedade Contra o Social: O Alto Custo da Vida Pública no Brasil. O filósofo tem ainda publicações que tratam de democracia, da relação da universidade com a sociedade e sobre a forma de fazer política em geral. Ao todo Ribeiro tem 18 livros editados, além de ensaios e artigos em publicações científicas.
No serviço público, além de ter sido aprovado no concurso para professor da USP, Janine atuou como membro do Conselho Deliberativo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) (1993-1997), do conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) (1997-1999), secretário da SBPC (1999-2001) e diretor de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) (2004-2008). Além disso, foi membro do Conselho Deliberativo do Instituto de Estudos Avançados da USP e é membro do Conselho Superior de Estudos Avançados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), segundo informações do Palácio do Planalto.
Ribeiro fez mestrado na Université Paris 1 Pantheon-Sorbonne, doutorado pela USP e pós-doutorado pela British Library. O novo ministro foi convidado hoje pela presidenta Dilma Rousseff para assumir o cargo e tomará posse no dia 6 de abril.
Agência Brasil
O Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS) e o Hospital Israelita Albert Einstein anunciaram
hoje (27) as 28 instituições selecionadas para participar de projeto
piloto de incentivo ao parto normal. Foram selecionados inicialmente 23
hospitais privados e cinco maternidades do Sistema Único de Saúde (SUS).
A iniciativa, desenvolvida em parceria com o Institute for Healthcare Improvement (IHI) e denominada Parto Adequado, tem por objetivo incentivar o parto normal a partir de modelos inovadores de atenção ao parto, que possam reduzir a ocorrência de cesarianas desnecessárias na saúde suplementar e no sistema único de saúde, melhorando a qualidade do atendimento e a segurança da mulher e do bebê.
Entre as instituições privadas selecionadas, oito estão entre as 30 maiores em volume de partos do país e 11 entre as 100 maiores, o que, na avaliação do ministro da Saúde, Arthur Chioro, demonstra o compromisso social com a melhoria da qualidade da atenção ao parto e nascimento.
Esses hospitais têm taxa de cesarianas de 88,7%, superior à identificada na saúde suplementar (84%) e à da rede pública (40%). Já os estabelecimentos do SUS foram escolhidos por apresentar percentual de cesarianas acima de 60% e por realizar mais de mil partos por ano.
Durante
a solenidade em que foram anunciados os hospitais selecionados, o
ministro da Saúde admitiu que os números são alarmantes e que o país
vive “uma verdadeira epidemia de cesáreas”. O ministro reconheceu a
importância do parto cirúrgico, mas destacou a importância de reduzir o
"número alarmante" dessas intervenções.
“É fundamental que se compreenda que a cesariana, quando bem indicada, salva vidas. É fundamental e é uma conquista da medicina e da ciência. Mas a epidemia de cesarianas traz mais mortalidade materna e infantil, mais prematuridade e todo um conjunto de consequências deletérias à saúde do bebê e da mulher, decorrentes de uma indicação mal feita”, reforçou Chioro.
Segundo o Ministério da Saúde, a estratégia de ação desenvolvida para os participantes do projeto envolve adequação de recursos humanos para a incorporação de equipe multiprofissional nos hospitais e maternidades; capacitação profissional para ampliar a segurança na realização do parto normal; engajamento do corpo clínico, da equipe e das próprias gestantes; e revisão das práticas relacionadas ao atendimento das gestantes e bebês, desde o pré-natal até o pós-parto.
“Nós estamos agora em um movimento de retomar um caminho que é o caminho centrado nas evidências científicas, nas melhores práticas de cuidados obstétricos e em sintonia com o resto do mundo, porque a verdade é que o Brasil virou um ponto fora da curva no que diz respeito ao número de partos por cesariana”, acrescentou.
A diretora-presidenta interina de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira, disse que a iniciativa não visa à criminalização da prática da cesariana, e sim a procurar uma solução para o grave problema enfrentado pelo país.
Para vencer esse “grande desafio”, Martha explicou que estão sendo apresentadas às instituições selecionadas três propostas de modelo assistencial alternativo como ponto de partida. No primeiro modelo, o parto é feito pelo plantonista do hospital e, no segundo, pelo médico pré-natalista do corpo clínico, com suporte da equipe multidisciplinar de plantão, que fará o acompanhamento inicial da parturiente até a chegada de seu médico. No terceiro modelo, o parto é assistido por um dos membros de uma equipe composta por três ou mais médicos e enfermeiras obstetras. Nesse caso, a parturiente se vinculará à equipe, que terá sempre um médico e uma enfermeira obstetra de sobreaviso para assistir ao trabalho de parto e ao parto.
As mudanças sugeridas no âmbito do Projeto Parto Adequado poderão ser feitas em todos os atendimentos ou em uma parcela da população atendida pelos hospitais. O hospital deverá seguir integralmente as recomendações e diretrizes propostas, testando o conjunto completo de mudanças. Além dos 28 selecionados, mais 16 hospitais que se inscreveram formarão um grupo de seguidores.
Segundo o Ministério da Saúde, quando não há indicação clínica, a cesariana ocasiona riscos desnecessários à saúde da mulher e do bebê: aumenta em 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios para o recém-nascido e triplica o risco de morte da mãe. Cerca de 25% dos óbitos neonatais e 16% dos óbitos infantis no Brasil estão relacionados à prematuridade.
Além do projeto-piloto que está em andamento, em julho entrará em vigor a Resolução Normativa nº 368, com medidas que garantem o acesso de beneficiárias de planos de saúde aos percentuais de cirurgias cesáreas (por operadora, por hospital e por médico) e o uso do partograma e do cartão da gestante.
Agência Brasil
O
nível do Sistema Cantareira, o maior manancial de abastecimento da
região metropolitana de São Paulo, alcançou o 21º dia consecutivo de
alta. Mesmo sem ocorrência de chuvas, o nível do sistema passou de 18,2%
ontem (26) para 18,4% hoje (27), segundo cálculo da Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Mesmo com a elevação, o Cantareira segue em nível crítico. Pelo novo método de cálculo, que passou a ser usado no dia 16, o nível do Sistema Cantareira aumentou de 14,1% para 14,3%. O volume armazenado atingiu 181,1 bilhões de litros. O novo método considera a utilização do volume morto, ou seja, abaixo das comportas.
A ausência de chuvas afetou os demais mananciais, que também apresentaram leves variações. De ontem para hoje, o nível do Alto Tietê caiu de 23,1% para 23%. No mesmo período, o Sistema Rio Grande baixou de 98% para 97,8%. O Alto Cotia e o Rio Claro aumentaram a capacidades de, respectivamente, 64,1% para 64,3% e de 43,5% para 43,6%. A represa Guarapiranga manteve o nível em 85%.
Agência Brasil
O novo ministro da Educação é professor titular de ética e filosofia política da Universidade de São Paulo (USP) e especialista na obra do filósofo inglês Thomas Hobbes, sobre quem focou suas pesquisas de mestrado e doutorado. Sobre o filósofo, Ribeiro publicou os livros A Marca do Leviatã e Ao Leitor Sem Medo.
Ribeiro escreveu ainda ensaios sobre filosofia política focando a realidade brasileira. Ele venceu o Prêmio Jabuti em 2001 com a obra A Sociedade Contra o Social: O Alto Custo da Vida Pública no Brasil. O filósofo tem ainda publicações que tratam de democracia, da relação da universidade com a sociedade e sobre a forma de fazer política em geral. Ao todo Ribeiro tem 18 livros editados, além de ensaios e artigos em publicações científicas.
No serviço público, além de ter sido aprovado no concurso para professor da USP, Janine atuou como membro do Conselho Deliberativo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) (1993-1997), do conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) (1997-1999), secretário da SBPC (1999-2001) e diretor de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) (2004-2008). Além disso, foi membro do Conselho Deliberativo do Instituto de Estudos Avançados da USP e é membro do Conselho Superior de Estudos Avançados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), segundo informações do Palácio do Planalto.
Ribeiro fez mestrado na Université Paris 1 Pantheon-Sorbonne, doutorado pela USP e pós-doutorado pela British Library. O novo ministro foi convidado hoje pela presidenta Dilma Rousseff para assumir o cargo e tomará posse no dia 6 de abril.
Agência Brasil
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Ministério anuncia 28 hospitais selecionados para Projeto Parto Adequado
Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil
Edição: Denise Griesinger
A iniciativa, desenvolvida em parceria com o Institute for Healthcare Improvement (IHI) e denominada Parto Adequado, tem por objetivo incentivar o parto normal a partir de modelos inovadores de atenção ao parto, que possam reduzir a ocorrência de cesarianas desnecessárias na saúde suplementar e no sistema único de saúde, melhorando a qualidade do atendimento e a segurança da mulher e do bebê.
Entre as instituições privadas selecionadas, oito estão entre as 30 maiores em volume de partos do país e 11 entre as 100 maiores, o que, na avaliação do ministro da Saúde, Arthur Chioro, demonstra o compromisso social com a melhoria da qualidade da atenção ao parto e nascimento.
Esses hospitais têm taxa de cesarianas de 88,7%, superior à identificada na saúde suplementar (84%) e à da rede pública (40%). Já os estabelecimentos do SUS foram escolhidos por apresentar percentual de cesarianas acima de 60% e por realizar mais de mil partos por ano.
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“É fundamental que se compreenda que a cesariana, quando bem indicada, salva vidas. É fundamental e é uma conquista da medicina e da ciência. Mas a epidemia de cesarianas traz mais mortalidade materna e infantil, mais prematuridade e todo um conjunto de consequências deletérias à saúde do bebê e da mulher, decorrentes de uma indicação mal feita”, reforçou Chioro.
Segundo o Ministério da Saúde, a estratégia de ação desenvolvida para os participantes do projeto envolve adequação de recursos humanos para a incorporação de equipe multiprofissional nos hospitais e maternidades; capacitação profissional para ampliar a segurança na realização do parto normal; engajamento do corpo clínico, da equipe e das próprias gestantes; e revisão das práticas relacionadas ao atendimento das gestantes e bebês, desde o pré-natal até o pós-parto.
“Nós estamos agora em um movimento de retomar um caminho que é o caminho centrado nas evidências científicas, nas melhores práticas de cuidados obstétricos e em sintonia com o resto do mundo, porque a verdade é que o Brasil virou um ponto fora da curva no que diz respeito ao número de partos por cesariana”, acrescentou.
A diretora-presidenta interina de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira, disse que a iniciativa não visa à criminalização da prática da cesariana, e sim a procurar uma solução para o grave problema enfrentado pelo país.
Para vencer esse “grande desafio”, Martha explicou que estão sendo apresentadas às instituições selecionadas três propostas de modelo assistencial alternativo como ponto de partida. No primeiro modelo, o parto é feito pelo plantonista do hospital e, no segundo, pelo médico pré-natalista do corpo clínico, com suporte da equipe multidisciplinar de plantão, que fará o acompanhamento inicial da parturiente até a chegada de seu médico. No terceiro modelo, o parto é assistido por um dos membros de uma equipe composta por três ou mais médicos e enfermeiras obstetras. Nesse caso, a parturiente se vinculará à equipe, que terá sempre um médico e uma enfermeira obstetra de sobreaviso para assistir ao trabalho de parto e ao parto.
As mudanças sugeridas no âmbito do Projeto Parto Adequado poderão ser feitas em todos os atendimentos ou em uma parcela da população atendida pelos hospitais. O hospital deverá seguir integralmente as recomendações e diretrizes propostas, testando o conjunto completo de mudanças. Além dos 28 selecionados, mais 16 hospitais que se inscreveram formarão um grupo de seguidores.
Segundo o Ministério da Saúde, quando não há indicação clínica, a cesariana ocasiona riscos desnecessários à saúde da mulher e do bebê: aumenta em 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios para o recém-nascido e triplica o risco de morte da mãe. Cerca de 25% dos óbitos neonatais e 16% dos óbitos infantis no Brasil estão relacionados à prematuridade.
Além do projeto-piloto que está em andamento, em julho entrará em vigor a Resolução Normativa nº 368, com medidas que garantem o acesso de beneficiárias de planos de saúde aos percentuais de cirurgias cesáreas (por operadora, por hospital e por médico) e o uso do partograma e do cartão da gestante.
Agência Brasil
Mesmo sem chuva, nível do Cantareira continua aumentando
Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil
Edição: Armando Cardoso
Saiba Mais
Mesmo com a elevação, o Cantareira segue em nível crítico. Pelo novo método de cálculo, que passou a ser usado no dia 16, o nível do Sistema Cantareira aumentou de 14,1% para 14,3%. O volume armazenado atingiu 181,1 bilhões de litros. O novo método considera a utilização do volume morto, ou seja, abaixo das comportas.
A ausência de chuvas afetou os demais mananciais, que também apresentaram leves variações. De ontem para hoje, o nível do Alto Tietê caiu de 23,1% para 23%. No mesmo período, o Sistema Rio Grande baixou de 98% para 97,8%. O Alto Cotia e o Rio Claro aumentaram a capacidades de, respectivamente, 64,1% para 64,3% e de 43,5% para 43,6%. A represa Guarapiranga manteve o nível em 85%.
Agência Brasil
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