terça-feira, 24 de março de 2015

EX-BLOG NA PORTA DA CÂMARA MUNICIPAL: CESAR MAIA, CONTE ALGUMAS COISAS DA POLÍTICA COM VOCÊ, QUE SE LEMBRA NESTE MOMENTO?

1. Brizola/1983: Não adianta currículo bonito. Na hora da crise eles ficam com o currículo e renunciam. Hoje: É o que estamos vendo agora no governo do Pezão.

2. Brizola/1983: Não se aflija com a falta de dinheiro. Governo não quebra. Quem quebra é a quem o governo deve. Hoje: Serve para Dilma, para Pezão e para os seus fornecedores.

3. Deputado Paulo Delgado/1991, após deputado Jamil Haddad dizer que iria recorrer ao STF: Desse jeito, em breve teremos transferido o poder político ao STF. Hoje: Ele acertou na mosca.

4. Diretor Executivo da CDU, de Merkel, em reunião com dirigentes do DEM em 2011: Afinal, que crítica vocês têm contra o governo Lula? Hoje: Na época, ele e equipe ouviram as projeções feitas e devem estar se lembrando hoje.

5. Ulysses Guimarães em Sevilha, reunião com Parlamento Europeu, 1992, num jantar com Nelson Carneiro, Nelson Jobim e Cesar Maia, sobre Brizola: O “herói” mais perigoso é aquele que acredita mesmo que é herói. Hoje: Serve como uma luva em Lula.

6. Em Nova York, 1994, com especialista em política fiscal, pedi para explicar o Imposto Sobre Grandes Fortunas: Não é um imposto para arrecadar. Os contribuintes podem aplicar particularmente 100% em artes, em cultura. Hoje: Serve para os que propõem a adoção do IGF, citando os EUA

7. Em Túnis, após o ato de irmanamento das cidades em 1995, andando com Embaixador brasileiro e Secretário de Relações Exteriores de Túnis na Medina, ambos comentaram: Aqui a criminalidade é zero. Se uma nota cair de seu bolso, alguém corre, pega e lhe entrega. No caminho a Cartago, veja as luxuosas casas mediterranée nas encostas para o mar mediterrâneo. Os milionários europeus estão aqui. Hoje: Terroristas entram no Museu do Bardo e matam 20 pessoas.

8. Almoço de prefeitos de SP e RIO no jornal Estado de SP, 1995, Maluf respondendo a uma jornalista: Você conhece o Bandeirantão? Não, não é? É o maior conjunto habitacional popular da América Latina. Ninguém se lembra porque não houve polêmica. Obra sem polêmica não tem memória. Aprendi e se não há polêmica eu provoco. Hoje: Serviria para a Cidade das Artes.


Ex-Blog do Cesar Maia

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