quarta-feira, 18 de março de 2015

Eduardo Suplicy discute com PMs durante abordagem em SP

“Sou o secretário de Direitos Humanos, vocês não vão fazer isso na minha frente”, teria dito o político.
 
Foto: Facebook Eduardo Suplicy O secretário de Direitos Humanos de São Paulo, Eduardo Suplicy (SP), interveio em uma abordagem policial na região...
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Mesmo com alta do dólar, brasileiros mantêm procura por vistos para os EUA


Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas
A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, disse hoje (18) que, até o momento, a demanda de vistos de turismo por brasileiros para seu país não foi afetada pela alta do dólar. Nos últimos dias, o dólar superou a barreira dos R$ 3,20, alcançando o maior patamar dos últimos dez anos.
Passaporte, Polícia Federal
Mesmo com alta do dólar, brasileiros mantêm procura por vistos para os Estados UnidosImagem de Arquivo/Agência Brasil
Em visita ao Rio de Janeiro, a embaixadora destacou o fato de esta época não ser de alta temporada para o turismo em seu país. “Geralmente, esse não é um momento de alta demanda. Mas eu estive na Califórnia, na semana passada, e me reuni com algumas empresas aéreas. Eles falavam que o número de brasileiros viajando para o estado da Califórnia tem aumentado e que estão pensando até em abrir uma linha direta de São Paulo a São Francisco. Mas temos que monitorar para ver como o impacto da economia afeta a decisão dos brasileiros em viajar.”
A expectativa de Liliana Ayalde é a de que a desvalorização do real em relação ao dólar seja “algo passageiro”. “Esperamos que o ajuste econômico funcione de tal maneira que as pessoas possam continuar visitando, estudando ou fazendo negócios nos Estados Unidos, que era algo que vinha crescendo bastante. Esperamos poder contar com isso.”
A embaixadora disse que, em média, são feitos 1,2 milhão de pedidos de vistos por brasileiros ao ano. A média de aprovação dos pedidos pelos consulados americanos chega a 96%.
Ela acrescentou que a inclusão do Brasil no programa de isenção de vistos para os Estados Unidos ainda está em avaliação. A embaixadora disse que o avanço das discussões depende de um posicionamento do governo brasileiro.
“Para ter essa isenção, tem que ter sistemas e requerimentos da lei. Precisamos trabalhar juntos. É uma possibilidade, mas vai depender muito das autoridades brasileiras pedirem ao nosso governo. Estamos esperando um pouco agora que estamos formulando a agenda de trabalho para ver se isso forma parte dessas prioridades brasileiras”, disse.
A embaixadora tem agenda no Rio de Janeiro para comemorar os 450 anos da cidade. Liliana Ayalde morou três anos no Rio, quando ainda era criança, ocasião em que aprendeu a falar português. Ela está no comando da embaixada, em Brasília, desde o segundo semestre de 2013.

Agência Brasil


Ecorodovias vence concessão da Rio-Niterói e pedágio cairá para R$ 3,70


Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger
Ponte Rio-Niterói - Rio de Janeiro
A partir de 1° de junho, o pedágio da Ponte Rio-Niterói para carros de passeio vai passar dos atuais R$ 5,20 para R$ 3,70Alexandre Macieira/Riotur
O leilão para concessão da Ponte Rio-Niterói realizado na manhã de hoje (18) foi vencido pela empresa Ecorodovias Infraestrutura e Logística S.A. A companhia ofereceu deságio de 36,67%, o que significa tarifa-base de R$ 3,28. Com isso, a partir de 1º de junho deste ano o pedágio para os usuários da ponte cairá dos atuais R$ 5,20 para R$ 3,70 (veículos de passeio).
O Consórcio Nova Guanabara ficou em segundo lugar, oferecendo deságio de 35,20% - tarifa de R$ 3,39. O Consórcio Ponte, do qual faz parte a atual concessionária (CCR), ofereceu o pior lance entre os seis que disputaram a concorrência, tarifa de R$ 4,24 – deságio de 18,20%. A companhia administrou a ponte por 20 anos e o contrato vence no próximo mês de maio.
Inaugurada em 1974, a Rio-Niterói é a 11ª maior do mundo, tem 13,2 quilômetros de extensão e 72 metros de altura. A ponte é a principal ligação da cidade do Rio de Janeiro com Niterói e o inetrior do estado.
A nova concessionária assinará um contrato para prestar serviços por 30 anos. A administradora deverá fazer investimentos estimados em R$ 1,3 bilhão. Entre as obras obrigatórias, está a construção de uma via elevada ligando a ponte com a Linha Vermelha. Está previsto também uma ligação na Avenida Feliciano Sodré que passe sob a Praça Renascença, em Niterói.

Agência Brasil



Dívida da Petrobras triplicou em 2 anos e foi a R$ 332 bilhões

A crise financeira da Petrobras, que a obriga agora a vender ativos, se agravou nos últimos dois anos.

De 2012 ao final de 2014, as dívidas da estatal passaram de R$ 181 bilhões para R$ 332 bilhões.

A relação entre a dívida e o patrimônio da companhia subiu de 31% em 2013 para 43% no fim do terceiro trimestre de 2014.

Ao mesmo tempo, a geração de caixa foi prejudicada pela defasagem do preço dos combustíveis (a empresa importa por preço maior que o de venda no Brasil) e investimentos em atividades pouco rentáveis, como novas refinarias no Nordeste.

A estatal ampliou ao máximo o uso de refinarias, mas as perdas com a política de preços da gasolina está longe de ser zerado. No terceiro trimestre de 2014, a empresa importava 222 mil barris/dia de petróleo e derivados –quase 10% de sua produção.

Nesse período de dois anos, a dívida, que já era quase o triplo da capacidade de gerar fundos, subiu para quase o quíntuplo.

Medida pela alavancagem (que relaciona dívida e geração de caixa), passou de 2,77 para 4,63.

EFEITO LAVA JATO

A situação piorou com as investigações da operação Lava Jato, que provocou um impasse na publicação do balanço: a auditoria PwC recusou-se a assinar o documento.

Para atender às exigências da auditoria, a Petrobras montou uma força-tarefa para calcular as perdas com propinas e os valores reais de seus ativos.

Se não publicar o balanço até o final de maio, pode ser obrigada a antecipar o pagamento de US$ 110 bilhões, ou um terço de tudo o que deve na praça.

O alto endividamento e as dúvidas sobre a capacidade de pagamento fizeram a agência de risco Moody′s rebaixar a nota da estatal, que perdeu assim o grau de investimento.

Na prática, significa que eventuais financiadores cobrarão juros mais altos para fazer empréstimos à estatal, piorando a situação da dívida.
Fonte: Folha Online - 17/03/2015 e Endividado
 
 

Sistema prisional de Roraima terá apoio da Força Nacional por mais 26 dias


Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas
Cerimônia comemorativa aos dez anos de existência da Força Nacional de Segurança Pública, no Ministério da Justiça (Valter Campanato/Agência Brasil)
Sistema prisional de Roraima terá apoio da Força Nacional por mais 26 diasValter Campanato/Agência Brasil
Portaria do Ministério da Justiça publicada hoje (18) no Diário Oficial da União prorroga, por mais 26 dias, a presença de soldados da Força Nacional em Roraima. A força especial atua em conjunto com as autoridades locais para manter a ordem em estabelecimentos prisionais. A decisão foi tomada a pedido por do governo do estado.
De acordo com a portaria, a operação terá o apoio logístico e a supervisão dos órgãos de segurança pública de Roraima, bem como permissão de acesso aos sistemas de informação e ocorrências no âmbito da segurança pública.
Em novembro do ano passado, o ministério autorizou o envio da Força Nacional de Segurança para o estado. A medida foi tomada para reforçar as ações de segurança após uma rebelião na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, maior do estado. Na ocasião, os prisidiários atearam fogo a colchões em seis compartimentos da unidade, provocando danos que motivaram a transferência de detentos para outros presídios.

Agência Brasil

 



 

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