terça-feira, 3 de março de 2015

Distribuidoras e Aneel fazem campanha para incentivar economia de energia

energia, iluminação pública,

Campanha sobre economia de energia traz informações sobre o sistema de bandeiras tarifárias Agência Brasil

Está no ar a campanha para incentivar o consumo consciente de energia no país, promovida pela Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Além de dicas para economizar energia, o material traz informações sobre o sistema de bandeiras tarifárias, que permite a cobrança mensal de um adicional pelo uso de energia de termelétricas.

Entre as orientações para poupar energia estão usar o chuveiro elétrico na posição verão ou morno e evitar banhos demorados, desligar a televisão enquanto não estiver sendo usada, juntar roupas para passar de uma só vez e usar máquina de lavar louça e roupa apenas quando estiverem cheias. Outras dicas são preferir a iluminação natural, pintar a casa com cores claras e trocar as lâmpadas incandescentes por fluorescentes, além de apagar a luz quando deixar o ambiente.

Em relação ao uso do ar-condicionado, a orientação é não deixar portas e janelas abertas quando o aparelho estiver ligado e manter os filtros sempre limpos. Na cozinha, é preciso verificar se a borracha da geladeira está em boas condições e não deixar a porta aberta mais do que o necessário. A campanha também orienta a troca dos eletrodomésticos antigos por novos, com o selo de eficiência energética da Procel.

Na semana passada, a Aneel aprovou a revisão extraordinária das tarifas para 58 das 63 distribuidoras de energia do país. O aumento, que começou a valer ontem (2), ficou em média em 28,7% para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, e em 5,5% para as distribuidoras que atuam nas regiões Norte e Nordeste.

Além da revisão extraordinária, as distribuidoras passarão neste ano pelos reajustes anuais, que variam de acordo com a data de aniversário da concessão. Também comecaram a valer nesta semana os novos valores para as bandeiras tarifárias: quando a bandeira estiver vermelha, que significa custo maior de geração, haverá acréscimo de R$ 5,50 para cada 100 quilowatts-hora consumidos e, quando a bandeira estiver amarela, a cobrança será R$ 2,50 para cada 100 kw/h. Em janeiro e fevereiro deste ano, a bandeira tarifária aplicada foi a vermelha, que também deve ser adotada em março.

Segundo a cartilha publicada pela Abradee, a bandeira tarifária não representa mais um custo incluído na conta de luz, e sim uma forma transparente de mostrar os gastos que passam despercebidos pela maioria dos consumidores. Isso porque, antes das bandeiras, as variações nos custos de geração de energia eram repassadas anualmente no cálculo do reajuste anual da distribuidora. “Não existe, portanto, um novo custo, mas um sinal de preço que sinalizará para o consumidor o custo real da geração no momento em que ele está consumindo a energia, dando a oportunidade de adaptar seu consumo, se assim o desejar ”, informa a cartilha.

 

 

Agência Brasil

 

Exército deixa Complexo da Maré até junho, informa ministro da Defesa

 

Flavia Villela - Repórter da Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar

Rio de Janeiro - Forças armadas ocuparam na manhã deste sábado (5) o complexo de favelas da Maré no processo de implantação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Forças  Armadas estão na região desde  abril  do

ano passado     Fernando Frazão/Agência Brasil

O Exército deixará, gradualmente, como força de pacificação, o conjunto de favelas da Maré, na zona norte do Rio, até o mês de junho. A informação foi dada hoje (2) pelo ministro da Defesa, Jaques Wagner, durante aula magna na Escola de Guerra Naval, na zona sul da capital fluminense. De acordo com o ministro, a saída do efetivo foi acertada com o governador Luiz Fernando Pezão. Wagner salientou que a permanência da Força de Pacificação não deve se estender por tempo indeterminado, conforme a lei.

As Forças Armadas estão na região desde abril do ano passado. A última previsão de saída das tropas da Maré foi discutida em dezembro, e o pedido de prorrogação da permanência da força foi feito oficialmente em dezembro pelo governador naquele mês.

Desde a ocupação da Maré, mais de 30 pessoas morreram em confrontos com os militares. Moradores da área também relatam abusos cometidos pelos integrantes da Força de Pacificação, mas o Exército negou ter cometido violações. 

Desde abril até o fim do ano passado, 286 pessoas foram presas por crime comum, 95 por crime militar e 147 menores foram encaminhados à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente por terem cometido atos infracionais, sobretudo, relacionados ao tráfico de drogas.

 

Agência Brasil

 

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Geral

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            Nível do Rio Acre sobe e atinge recorde histórico

             

            Da Agência Brasil* Edição: Denise Griesinger

            O nível do Rio Acre, em Rio Branco, subiu de 12,61m para 13,84m nas últimas 24 horas (Divulgação/ Secom Acre)

            Sipam: chuvas nos países vizinhos influenciam no aumento do nível dos rios na AmazôniaDivulgação/Secom/Acre

            Em pouco mais de 24 horas, o nível do Rio Acre subiu hoje (2) 45 centímetros e ultrapassou o recorde histórico registrado em 1997, quando alcançou 17,66 metros. O nível das águas na capital chegou a 17,96 metros, segundo o Sistema de Monitoramento Hidrológico da Agência Nacional de Águas. Diante da situação, a prefeitura de Rio Branco decretou estado de calamidade.

            Segundo o meteorologista Ricardo DalaRosa, do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), as chuvas nos países vizinhos, em especial na Colômbia, no Peru e na Bolívia, estão influenciando no aumento do nível dos rios na Amazônia brasileira. "O que tem provocado a elevação dos níveis dos rios aqui são as chuvas que estão caindo principalmente na encosta leste dos Andes", disse.

            De acordo com o meteorologista, o inverno amazônico agrava a situação. "Quando se tem superávit de chuva, excedente de chuva, na estação seca isso não é muito preocupante. Mas, quando ele se prolonga também na estação chuvosa, isso significa que há grandes volumes de água caindo nessa região. E essa água vai, via de regra, ganhar os cursos de água e elevar os níveis dos rios."

            A situação na região, que já tem quase 5 mil desabrigados, altera a rotina da população. Para que os servidores estaduais e municipais atuem como voluntários nos abrigos públicos, o governo do Acre decretou ponto facultativo hoje e amanhã (2 e 3). Em nota, o governador Tião Viana pediu para que as pessoas que não forem trabalhar voluntariamente, evitem sair de casa para as áreas centrais da cidade.

            Por outro lado, na região do Alto Acre, o nível do rio começa a baixar em Brasileia, Epitaciolândia e Xapuri. Nessas cidades, muitas famílias começaram receber kits de limpeza para higienizar suas casas e deixar os abrigos públicos. Em Cruzeiro do Sul, o nível do Rio Juruá mantém-se em 13,32 metros e, e em Sena Madureira, o Rio Iaco apresenta sinal de vazante.

             

            Agência Brasil

             

             

            Dólar aproxima-se de R$ 2,90 e atinge maior patamar desde 2004

             

            Danilo Macedo - Repórter da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso

            O dólar comercial chegou hoje (2) próximo de R$ 2,90 e fechou o dia no maior patamar desde 15 de setembro de 2004 (R$ 2,903), encerrando a segunda-feira vendido a R$ 2,895, com alta de 1,37%. O aumento anulou a desvalorização de 1% da última sexta-feira (27) e fez o valor da moeda superar a cotação da quinta-feira (26), quando atingiu R$ 2,885.

            Saiba Mais

            A cotação do dólar começou o dia em baixa, com a moeda vendida, às 10h30, por R$ 2,856. Perto das 12h, no entanto, começou a disparar, chegando a R$ 2,882 às 12h30. Depois de mais de duas horas de oscilações, atingiu R$ 2,8919 às 15h e fechou, às 17h, em R$ 2,895.

            Em 2015, a moeda norte-americana acumula alta de 7,5% em relação ao real. O dólar também subiu em relação a outras moedas, como o euro, depois da divulgação de dados que mostram a recuperação da economia dos Estados unidos.

            Em janeiro, as encomendas de bens duráveis (como automóveis e eletrodomésticos) subiram naquele país, interrompendo uma sequência de quatro meses de queda.

            O aumento do consumo nos Estados Unidos reforça as perspectivas de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) em breve pode aumentar os juros da maior economia do planeta. Juros mais altos nos países desenvolvidos reduzem o fluxo de capital para países emergentes como o Brasil, pressionando o dólar para cima.

             

            Agência Brasil

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