quinta-feira, 12 de março de 2015

Dilma diz que não tem “menor interesse” em restringir protestos

Recepção na volta ao trabalho dos policiais investigados por morte de torcedor do causou indignação - Crédito: Reprodução Facebook / CP
Polícia

Para promotor, "momento não é de festa" em batalhão

Cardozo acha protestos democráticos, mas não vê razões jurídicas para impeachmet


Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil Edição: Jorge Wamburg
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse hoje (11) ser próprio dos regimes democráticos as pessoas se manifestarem, mas acrescentou que não há “quaisquer razões jurídicas” para falar em impeachment, ao comentar os protestos contra o governo programados para o próximo domingo (15). Ele defendeu a liberdade de expressão, mas ponderou que os protestos devem ocorrer “dentro da lei, da ordem, do respeito às autoridades constituídas e afastando-se quaisquer posturas golpistas”.
“O governo prega a tolerância. Ser tolerante com as pessoas que não pensam como nós é uma virtude democrática, e o governo tem essa tolerância com essas pessoas que o criticam. Gostaríamos que as pessoas que criticam o governo não fizessem uma ação de ódio ou de raiva. Que expressem suas ideias democraticamente e, dentro do possível, busquem convergências. Essa é a postura que uma pessoa democrática deve ter”, argumentou Cardozo após cerimônia no Ministério da Justiça.
Perguntado sobre os pedidos de impeachment, Cardozo afirmou que não há motivação legal para o afastamento da presidenta Dilma Rousseff. “Tivemos uma eleição legitimamente feita. A democracia existe no país. Não existem quaisquer razões jurídicas para que se mude o quadro que está posto. Portanto, diria para que as pessoas expressem aquilo que devem expressar. Quem concorda [com o governo], que se manifeste, e quem discorda, manifeste-se dentro da ordem e da lei e dentro dos princípios democráticos. Isso é que é realmente algo importante.”
Para o ministro, no país não pode existir uma “ação de ódio”, em que pessoas sejam estigmatizadas pela forma como pensam ou por suas identificação partidária. “Posso viver muito bem com as pessoas que não pensam como penso, até porque ninguém é dono da verdade. O que não podemos ter, jamais, é uma ação de ódio, em que pessoas são, efetivamente, atacadas pelo simples fato de pensarem de acordo com linhas ideológicas e políticas.”

Agência Brasil



Governo lança campanha para incentivar economia de energia elétrica


Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil* Edição: Luana Lourenço
O governo põe no ar amanhã (12) uma campanha de rádio, TV e internet para incentivar o uso consciente de energia elétrica. O objetivo das peças publicitárias é conscientizar a sociedade para evitar desperdícios e usar de forma adequada os aparelhos elétricos que mais consomem energia, como chuveiro elétrico, ar-condicionado, geladeira e ferro de passar.
De acordo com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República, a campanha trará exemplos de benefícios individuais e coletivos do consumo consciente e vai mostrar formas de gerenciar melhor o uso da eletricidade no dia a dia.
Com o tema Uso Consciente de Energia – Use o Bom Senso, a campanha será veiculada até o dia 31 deste mês. O custo é estimado em R$ 12 milhões.
No início do mês, a Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) lançaram campanha para incentivar o consumo consciente de energia no país, com dicas para economizar e informações sobre o sistema de bandeiras tarifárias, que permite a cobrança mensal de um adicional pelo uso de energia de termelétricas.
Em janeiro, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que o governo também deverá promover campanhas de uso racional da água.

Agência Brasil



 

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