(Valor, 11) 1. A queda do preço do barril do
petróleo, a desaceleração do crescimento
econômico e a crise da Petrobras deixaram as contas do governo do Rio
de Janeiro em apuros. Em janeiro, no primeiro dia do novo mandato, o
governador Pezão anunciou um pacote de cortes que somariam R$ 4,5
bilhões neste ano. O plano era reduzir gastos e cobrar na
Justiça empresas que estão na lista da dívida
ativa.
2. Apesar de todo esforço, as agências de classificação de risco ligaram sinal de alerta para o crescimento da dívida do Palácio Guanabara. Para a Standard & Poor's (S&P), a falta de alternativas para aumentar as receitas e o crescente endividamento chamam atenção e colocam o rating do Estado - que tem o selo de investment grade - em perspectiva negativa. Na avaliação da agência de classificação de risco, o Estado tem capacidade limitada para cortar despesas operacionais. Segundo a analista da S&P Daniela Brandazza, "a expectativa é que a dívida para os próximos anos aumente, basicamente pela necessidade de financiamento em infraestrutura até 2016. Porém, achamos que uma intenção política de ajuste fiscal também tem margem".
3. Para Daniela, as contas do governo do Estado do Rio mostram deterioração, com "as despesas operacionais crescendo em um ritmo mais acelerado do que as receitas". A agência irá realizar nova avaliação das contas entre setembro e outubro. A Operação Lava-Jato, que paralisou obras importantes da Petrobras, é um ingrediente a mais na receita da crise fluminense. Segundo Daniela, a investigação e a dificuldade da estatal "não necessariamente terão impacto negativo imediato, mas é uma combinação de fatores que nós achamos que é importante entender na próxima avaliação".
4. A questão da redução dos investimentos faz parte do ajuste fiscal, mas admitiu que a queda no preço do petróleo vai exigir um esforço maior do Rio para compensar a queda nas receitas, que respondem por quase de 15% dos ganhos. Segundo o governo do Estado a arrecadação de ICMS teve queda de R$ 2,4 bilhões em 2014. Para este ano, a estimativa é de redução de R$ 2,6 bilhões em royalties do petróleo.
Ex-Blog do Cesar Maia
2. Apesar de todo esforço, as agências de classificação de risco ligaram sinal de alerta para o crescimento da dívida do Palácio Guanabara. Para a Standard & Poor's (S&P), a falta de alternativas para aumentar as receitas e o crescente endividamento chamam atenção e colocam o rating do Estado - que tem o selo de investment grade - em perspectiva negativa. Na avaliação da agência de classificação de risco, o Estado tem capacidade limitada para cortar despesas operacionais. Segundo a analista da S&P Daniela Brandazza, "a expectativa é que a dívida para os próximos anos aumente, basicamente pela necessidade de financiamento em infraestrutura até 2016. Porém, achamos que uma intenção política de ajuste fiscal também tem margem".
3. Para Daniela, as contas do governo do Estado do Rio mostram deterioração, com "as despesas operacionais crescendo em um ritmo mais acelerado do que as receitas". A agência irá realizar nova avaliação das contas entre setembro e outubro. A Operação Lava-Jato, que paralisou obras importantes da Petrobras, é um ingrediente a mais na receita da crise fluminense. Segundo Daniela, a investigação e a dificuldade da estatal "não necessariamente terão impacto negativo imediato, mas é uma combinação de fatores que nós achamos que é importante entender na próxima avaliação".
4. A questão da redução dos investimentos faz parte do ajuste fiscal, mas admitiu que a queda no preço do petróleo vai exigir um esforço maior do Rio para compensar a queda nas receitas, que respondem por quase de 15% dos ganhos. Segundo o governo do Estado a arrecadação de ICMS teve queda de R$ 2,4 bilhões em 2014. Para este ano, a estimativa é de redução de R$ 2,6 bilhões em royalties do petróleo.
Ex-Blog do Cesar Maia
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