Uma pesquisa de preços divulgada hoje (24) aponta leve
retração na perspectiva de compras para o período de Páscoa em Mato
Grosso do Sul. A estimativa é de aporte de R$ 111,9 milhões em vendas de
produtos relacionados à data, contra R$ 108,8 milhões movimentados no
ano passado, valor representativamente maior, considerando a inflação do
ano. Segundo economistas, a diferença é resultado de uma mudança de
comportamento do consumidor, que se mantém pouco mais retraído diante do
período instável de economia.
Foram entrevistadas 2 mil pessoas e analisados fatores como valor médio de presente, percepção de preços, locais de compras, entre outros. O principal objetivo da pesquisa era analisar a opinião pública sobre o comportamento e estimativa do consumidor durante o período de Páscoa.
O estudo envolveu 13 cidades de Mato Grosso do sul: Aparecida do Taboado, Aquidauana, Anastácio, Campo Grande, Chapadão do Sul, Corumbá, Dourados, Ladário, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã, São Gabriel do Oeste e Três Lagoas.
Uma retração foi percebida em relação às intenções de compra. Os dados apontam que 81% dos entrevistados irão às compras este ano, contra 87% ano passado. Segundo a economista Regiane Oliveira, do Sebrae/Fecomércio, a variação é sinal de mudança de comportamento do consumidor.
“Considerando as perspectivas econômicas deste ano, é possível perceber que a população está mais cautelosa para cometer gastos, especialmente com produtos considerados de menor importância. É uma tendência que deve se estender para outras datas como dia das mães, por exemplo. Mas em termos gerais, apesar da pequena retração, é preciso considerar a inflação do último ano. Neste comparativo, podemos falar em estabilidade no setor. O período de Páscoa é um momento importante, que movimenta a economia do Estado”, explicou.
Segundo as perspectivas dos consumidores, os ovos de páscoa estão mais caros neste ano. Os levantamentos apontam que 53% dos pesquisados apontaram este aumento, e 32% disseram não se recordar dos valores pagos ano passado.
Em contrapartida valor médio de cada presente ficou um pouco mais alto, orçado R$ 87, R$ 10 a mais que ano passado. Os locais de compra preferidos ainda continuam sendo os supermercados e a principal forma de pagamento é o dinheiro com 51% dos compradores, contra 13% que optam por débito e 30% que pretendem utilizar o crédito para as compras.
O setor de pescado também apresentou pequena retração. É esperada a movimentação e R$ 62,2 milhões, contra R$ 69,45 milhões do ano passado. “O sul-mato-grossense está com maior poder de decisão e realmente muda de postura em momentos mais difíceis. Eles vão comer menos peixe e vão priorizar as espécies regionais”, avaliou o economista José Francisco Reis Neto.
Diante da pesquisa, a economista Regiane avalia que a mudança de comportamento dos consumidores representa uma melhor administração das suas finanças e que se pode falar em otimismo para a economia do Estado. “De certo modo MS está em uma posição melhor que outros Estados e outras regiões do país. A agropecuária privilegiada e o fato do consumidor gastar menos, por prevenção, significa por outro lado, menos pessoas endividadas, o que equilibra o setor. A pesquisa mostra estabilidade e que a Páscoa, mesmo neste período difícil, ainda representa um giro representativo de dinheiro na economia estadual”, finaliza.
Fonte: Diário Digital - 24/03/2015 e Endividado
Foram entrevistadas 2 mil pessoas e analisados fatores como valor médio de presente, percepção de preços, locais de compras, entre outros. O principal objetivo da pesquisa era analisar a opinião pública sobre o comportamento e estimativa do consumidor durante o período de Páscoa.
O estudo envolveu 13 cidades de Mato Grosso do sul: Aparecida do Taboado, Aquidauana, Anastácio, Campo Grande, Chapadão do Sul, Corumbá, Dourados, Ladário, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã, São Gabriel do Oeste e Três Lagoas.
Uma retração foi percebida em relação às intenções de compra. Os dados apontam que 81% dos entrevistados irão às compras este ano, contra 87% ano passado. Segundo a economista Regiane Oliveira, do Sebrae/Fecomércio, a variação é sinal de mudança de comportamento do consumidor.
“Considerando as perspectivas econômicas deste ano, é possível perceber que a população está mais cautelosa para cometer gastos, especialmente com produtos considerados de menor importância. É uma tendência que deve se estender para outras datas como dia das mães, por exemplo. Mas em termos gerais, apesar da pequena retração, é preciso considerar a inflação do último ano. Neste comparativo, podemos falar em estabilidade no setor. O período de Páscoa é um momento importante, que movimenta a economia do Estado”, explicou.
Segundo as perspectivas dos consumidores, os ovos de páscoa estão mais caros neste ano. Os levantamentos apontam que 53% dos pesquisados apontaram este aumento, e 32% disseram não se recordar dos valores pagos ano passado.
Em contrapartida valor médio de cada presente ficou um pouco mais alto, orçado R$ 87, R$ 10 a mais que ano passado. Os locais de compra preferidos ainda continuam sendo os supermercados e a principal forma de pagamento é o dinheiro com 51% dos compradores, contra 13% que optam por débito e 30% que pretendem utilizar o crédito para as compras.
O setor de pescado também apresentou pequena retração. É esperada a movimentação e R$ 62,2 milhões, contra R$ 69,45 milhões do ano passado. “O sul-mato-grossense está com maior poder de decisão e realmente muda de postura em momentos mais difíceis. Eles vão comer menos peixe e vão priorizar as espécies regionais”, avaliou o economista José Francisco Reis Neto.
Diante da pesquisa, a economista Regiane avalia que a mudança de comportamento dos consumidores representa uma melhor administração das suas finanças e que se pode falar em otimismo para a economia do Estado. “De certo modo MS está em uma posição melhor que outros Estados e outras regiões do país. A agropecuária privilegiada e o fato do consumidor gastar menos, por prevenção, significa por outro lado, menos pessoas endividadas, o que equilibra o setor. A pesquisa mostra estabilidade e que a Páscoa, mesmo neste período difícil, ainda representa um giro representativo de dinheiro na economia estadual”, finaliza.
Fonte: Diário Digital - 24/03/2015 e Endividado
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