A Câmara dos Deputados aprovou, há pouco, o projeto de lei
complementar que regulamenta os direitos e deveres do
empregado doméstico. Foram 319 votos a favor e 2 contra. Um acordo entre
líderes partidários e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo
Cunha (PMDB-RJ), adiou para a próxima semana a votação das emendas e dos
destaques que visam a modificar o texto aprovado.
Antes da votação do projeto, os deputados aprovaram, por 190 votos a 174, um requerimento de preferência para votar uma emenda substitutiva apresentada pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ) antes do texto aprovado pela comissão que analisou o projeto original do senador Romero Jucá (PMDB-RR). O texto de Jucá foi apresentado em 2013 e aprovado pelo Senado.
Com a aprovação do requerimento, foi colocada em votação, e aprovada, a emenda substitutiva da deputada Benedita, que incorporou sugestões dos domésticos e do governo. A emenda mantém em 12% a contribuição previdenciária do empregador, que tinha sido reduzida para 8% no texto aprovado pelo Senado.
Os direitos e deveres dos domésticos foram estabelecidos pela Emenda Constitucional 72, aprovada e promulgada pelo Congresso Nacional. Entre os direitos estão, por exemplo, o seguro-desemprego, indenização por demissão sem justa causa, conta no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, pagamento de horas extras, adicional noturno, seguro contra acidente de trabalho e jornada diária de 8 horas.
A maioria dos deputados elogiou a aprovação da emenda de Benedita da Silva em substituição ao texto do Senado. No entanto, a proposta aprovada poderá sofrer alguma alteração na votação das emendas e destaques. Alguns deputados disseram que não adianta ter lei boa e não ter emprego e que é preciso ter os dois.
Depois de votada as emendas e os destaques, o projeto aprovado retorna ao Senado para nova apreciação, já que o texto dos senadores foi modificado na Câmara. Depois de aprovado pelo Senado, o projeto será encaminhado à sanção presidencial.
Agência Brasil
O ex-ativista italiano Cesare Battisti foi preso hoje (12) na
cidade de Embu das Artes, em São Paulo. O anúncio foi feito pela Polícia
Federal (PF) em nota à imprensa. Segundo o texto, a PF “cumpriu mandado
de prisão administrativa para fins de deportação do italiano Cesare
Battisti”. O mandado foi expedido pela 20ª Vara da Justiça Federal no
Distrito Federal.
Até a deportação, Battisti ficará preso na Superintendência Regional da PF em São Paulo. “Todas as medidas administrativas necessárias para o cumprimento da deportação estão sendo tomadas”, diz a nota. A PF não informou para que país Batistti será enviado.
No início deste mês o italiano teve o visto brasileiro cancelado. A juíza federal de primeira instância em Brasília Adverci Rates Mendes de Abreu, atendendo a pedido do Ministério Público Federal, considerou ilegal ato do Conselho Nacional de Imigração, que concedeu a Battisti o visto de permanência definitiva no Brasil.
Para a juíza, o italiano deve ser deportado, o que não afrontaria a decisão presidencial de não extraditá-lo, tomada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010. Na decisão, a magistrada determinou que a União implemente procedimento de deportação para o México ou a França, países pelos quais Battisti passou antes de chegar ao Brasil.
O ex-ativista foi condenado na Itália à prisão perpétua por homicídio. Em 2004, ele fugiu para o Brasil, onde foi preso três anos depois. O governo italiano pediu extradição dele, que foi aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, no último dia de seu mandato, Lula decidiu que Battisti deveria ficar no Brasil, e o ato foi confirmado pelo STF em seguida.
Agência Brasil
O governo federal planeja assentar cerca de 120
mil famílias nos próximos quatro anos, disse hoje (12) o ministro do
Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias. “Não podemos aceitar que as
pessoas fiquem morando debaixo de lona. A nossa prioridade é assentar as
famílias acampadas. Já temos o levantamento de 60 mil famílias que
foram cadastradas pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à
Fome e vamos agora cadastrar aproximadamente 60 mil famílias”, disse o
ministro, na primeira reunião do ano do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Rural Sustentável.
Segundo Patrus Ananias, a meta é assentar as famílias nos próximos quatro anos. “Vamos levantar as terras públicas disponíveis, mas também vamos trabalhar com as terras privadas que possam ser, nos termos da lei, desapropriadas ou compradas.”
De acordo com o ministério, no ano passado, 22,3 mil famílias foram beneficiadas com a reforma agrária, e, desde 2011, foram assentadas cerca de 101 mil famílias.
Para Patrus Ananias, outro desafio é ampliar a infraestrutura dos assentamentos, dotando-os de condições para a melhoria de vida dos assentados. “A prioridade também é transformar os assentamentos em espaços autossuficientes, com efetiva produção agrícola, e com acesso à educação, cultura, inclusão digital, atividades esportivas, água, saneamento e estradas.”
Representantes do governo e de entidades ligadas à agricultura debatem, até amanhã (13) a implementação do Plano Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, voltado para a agricultura familiar e a agroecologia. O público-alvo do plano são agricultores familiares, assentados da reforma agrária, extrativistas, povos indígenas e quilombolas, mulheres e jovens do campo.
Agência Brasil
Antes da votação do projeto, os deputados aprovaram, por 190 votos a 174, um requerimento de preferência para votar uma emenda substitutiva apresentada pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ) antes do texto aprovado pela comissão que analisou o projeto original do senador Romero Jucá (PMDB-RR). O texto de Jucá foi apresentado em 2013 e aprovado pelo Senado.
Com a aprovação do requerimento, foi colocada em votação, e aprovada, a emenda substitutiva da deputada Benedita, que incorporou sugestões dos domésticos e do governo. A emenda mantém em 12% a contribuição previdenciária do empregador, que tinha sido reduzida para 8% no texto aprovado pelo Senado.
Os direitos e deveres dos domésticos foram estabelecidos pela Emenda Constitucional 72, aprovada e promulgada pelo Congresso Nacional. Entre os direitos estão, por exemplo, o seguro-desemprego, indenização por demissão sem justa causa, conta no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, pagamento de horas extras, adicional noturno, seguro contra acidente de trabalho e jornada diária de 8 horas.
A maioria dos deputados elogiou a aprovação da emenda de Benedita da Silva em substituição ao texto do Senado. No entanto, a proposta aprovada poderá sofrer alguma alteração na votação das emendas e destaques. Alguns deputados disseram que não adianta ter lei boa e não ter emprego e que é preciso ter os dois.
Depois de votada as emendas e os destaques, o projeto aprovado retorna ao Senado para nova apreciação, já que o texto dos senadores foi modificado na Câmara. Depois de aprovado pelo Senado, o projeto será encaminhado à sanção presidencial.
Agência Brasil
Polícia Federal prende Cesare Battisti em São Paulo
Michèlle Canes - Repórter da Agência Brasil
Edição: Luana Lourenço
Até a deportação, Battisti ficará preso na Superintendência Regional da PF em São Paulo. “Todas as medidas administrativas necessárias para o cumprimento da deportação estão sendo tomadas”, diz a nota. A PF não informou para que país Batistti será enviado.
No início deste mês o italiano teve o visto brasileiro cancelado. A juíza federal de primeira instância em Brasília Adverci Rates Mendes de Abreu, atendendo a pedido do Ministério Público Federal, considerou ilegal ato do Conselho Nacional de Imigração, que concedeu a Battisti o visto de permanência definitiva no Brasil.
Para a juíza, o italiano deve ser deportado, o que não afrontaria a decisão presidencial de não extraditá-lo, tomada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010. Na decisão, a magistrada determinou que a União implemente procedimento de deportação para o México ou a França, países pelos quais Battisti passou antes de chegar ao Brasil.
O ex-ativista foi condenado na Itália à prisão perpétua por homicídio. Em 2004, ele fugiu para o Brasil, onde foi preso três anos depois. O governo italiano pediu extradição dele, que foi aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, no último dia de seu mandato, Lula decidiu que Battisti deveria ficar no Brasil, e o ato foi confirmado pelo STF em seguida.
Agência Brasil
Prime Cia. Imobiliária - Imobiliária em Porto Alegre / RS
Governo planeja assentar 120 mil famílias nos próximos quatro anos
Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil
Edição: Aécio Amado
Segundo Patrus Ananias, a meta é assentar as famílias nos próximos quatro anos. “Vamos levantar as terras públicas disponíveis, mas também vamos trabalhar com as terras privadas que possam ser, nos termos da lei, desapropriadas ou compradas.”
De acordo com o ministério, no ano passado, 22,3 mil famílias foram beneficiadas com a reforma agrária, e, desde 2011, foram assentadas cerca de 101 mil famílias.
Para Patrus Ananias, outro desafio é ampliar a infraestrutura dos assentamentos, dotando-os de condições para a melhoria de vida dos assentados. “A prioridade também é transformar os assentamentos em espaços autossuficientes, com efetiva produção agrícola, e com acesso à educação, cultura, inclusão digital, atividades esportivas, água, saneamento e estradas.”
Representantes do governo e de entidades ligadas à agricultura debatem, até amanhã (13) a implementação do Plano Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, voltado para a agricultura familiar e a agroecologia. O público-alvo do plano são agricultores familiares, assentados da reforma agrária, extrativistas, povos indígenas e quilombolas, mulheres e jovens do campo.
Agência Brasil
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