A
usina térmica Rio Madeira, inaugurada em 1989, foi uma das responsáveis
por abastecer os estados de Rondônia e Acre por 20 anos
O Ministério de Minas e Energia está nas tratativas finais para viabilizar a negociação
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Facebook testa drones com laser para conectar áreas isoladas à internet
Divulgação | ||
Imagem usada por Zuckerberg no post sobre os testes de drones para levar internet a lugares isolados |
Mais opções Presidente-executivo e cofundador do Facebook, Mark Zuckerberg anunciou no final da quinta-feira (26) que a empresa "concluiu com sucesso" testes no Reino Unido do uso de drones (aeronaves não tripuladas) que usam raios laser para transmissão de dados.
A ideia do uso dos veículos –que terão envergadura de 29 m, maior que a de aviões Boeing 737, segundo a companhia– é levar conexão à internet a populações remotas.
Os drones têm massa inferior à de um carro e são alimentados por energia elétrica proveniente de painéis solares instalados nas suas asas, disse Zuckerberg.
Ao jornal "The Wall Street Journal", o vice-presidente de engenharia do Facebook, Jay Parikh, disse que novos testes, que incluirão voos, serão realizados "em algum momento deste verão", referindo-se à estação no hemisfério norte, que se estende de junho a setembro.
É uma tecnologia alternativa às atuais conexões por torres celulares e também à de balões com conexão por ondas de rádio, que vem sendo testada no Brasil pelo Google no seu projeto Loon. A gigante de buscas também adquiriu uma companhia de drones, chamada Titan Aerospace, em abril do ano passado.
O Facebook diz ter realizado estudos por meio dos quais conclui que somente 10% das pessoas vivem fora do alcance de redes celulares, sejam elas 2G (de segunda geração), 3G ou mais novas.
Em entrevista à Folha no mês passado, o executivo Ime Archibong, responsável pelo projeto de inclusão Internet.org do Facebook, disse que é por causa disso que a empresa também faz parcerias com teles para tornar mais acessível –às vezes gratuito– o acesso a alguns serviços (incluindo, claro, a própria rede social) usando o celular.
Em janeiro e em fevereiro deste ano, a companhia lançou programas para acesso ao seu site e a serviços de internet públicos ou considerados essenciais (como a Wikipédia) na Colômbia e na Índia, respectivamente.
A estimativa do Facebook é que haja entre 1,1 bilhão e 2,8 bilhões de pessoas sem acesso à internet hoje.
Não é a primeira vez que o Facebook menciona a operação de drones para conexão à internet. Em setembro do ano passado, o executivo Yael Maguire falara sobre o início dos testes em 2015 e sobre o tamanho das aeronaves.
O projeto foi parcialmente detalhado por meio de um documento liberado pela companhia sediada em Menlo Park, Califórnia (clique para acessar, em PDF).
Os drones voam a cerca de 20 km de altitude. Uma das dificuldades é a perda de intensidade do sinal –uma função exponencial em relação à distância– das ondas eletromagnéticas dos raios laser.
Em janeiro, o Facebook anunciou a contratação de 1.200 pessoas para trabalhar com drones e em outras áreas consideradas de tecnologia de ponta, como realidade virtual.
O anúncio foi feito durante a conferência F8, para desenvolvedores, realizada pelo Facebook em San Francisco entre esta quinta (26) e esta sexta (27).
"Se atingirmos nosso primeiro objetivo, de conectar todo o mundo à internet, criaremos um novo problema, de tamanho fluxo de informação que você não consegue chegar às coisas que lhe são importantes", disse o executivo-chefe de tecnologia da empresa, Mike Schroepfer, durante o evento.
Fonte: Folha Online - 27/03/2015 e Endividado
Em meio a ajuste fiscal, discussão sobre tributação de riquezas volta à cena
por Luisa Brasil
Governo estuda medidas, mas não há convergência sobre a eficácia da proposta
Rio - Ainda no apagar das luzes do ano passado, o governo anunciou a
primeira e talvez mais controversa medida do ajuste fiscal: o
endurecimento no acesso a benefícios previdenciários e trabalhistas. O
corte começou na base da pirâmide. Quatro meses depois, a pressão é
para que a austeridade chegue ao “andar de cima”, com tributos que
incidam sobre a riqueza dos mais abastados, mas especialistas divergem
sobre a eficácia da medida.
A discordância começa antes mesmo da definição de quais seriam os tributos mais adequados para taxar a elite. Em uma tentativa de reconciliação com suas bases, o PT defende o imposto sobre grandes fortunas, assim como as centrais sindicais, mas o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já afirmou que é contra .
SOBRE HERANÇA
Na semana passada, o ministro de Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou que a Fazenda estuda o assunto. Mas o Executivo vê com mais simpatia medidas alternativas ao imposto sobre grandes fortunas, como a taxação sobre herança ou sobre lucros e dividendos.
A concentração de renda no Brasil é aguda. Estudo publicado pela Universidade de Brasília (UnB) no ano passado, com dados do imposto de renda, calcula que os 5% mais ricos da população recebem cerca de 44% da renda do país. Para agravar a situação, os pobres são os mais penalizados pelos impostos, pagando tributos “invisíveis” embutidos em serviços e bens deconsumo. Segundo dados da Receita Federal, estes impostos respondem por 49,73% da arrecadação, enquanto tributos sobre a renda compõem 17,84% do total.
A Constituição de 1988 instituiu o imposto sobre grandes fortunas, mas a mordida nunca foi regulamentada. O tributarista Ives Gandra é um dos críticos mais ferozes da ideia. Ele afirma que um imposto como este iria estimular a evasão e afugentar investimentos do país, além de ser de difícil execução. Gandra alega ainda que, dependendo da definição do que for considerado “fortuna”, o tributo vai acabar recaindo sobre a classe média. “Há um projeto em que os ricos são aqueles com patrimônio acima de R$ 2 milhões. Vai pegar a classe média”, diz.
Para o professor da Faculdade de Direito da UnB, Valcir Gassen, o argumento de fuga de investimentos é falacioso. “Uma parcela significativa das pessoas com alta renda não investe no setor produtivo, e sim no financeiro. Se você pode investir em títulos da dívida pública com juros altos, pra que produzir?”, questiona.
ALÍQUOTA PROGRESSIVA
Pesquisador do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), Rodrigo Orair diz que outro obstáculo seria a mensuração de patrimônio. Os imóveis são sub-avaliados nas medições atuais. Além disso, famílias ricas poderiam pulverizar a riqueza entre os parentes, dificultando o rastreamento pelas autoridades.
Uma alternativa vista com mais simpatia pelo governo é a taxação sobre heranças e doações. Atualmente, já existe umtributo do tipo no país, mas sua competência é estadual e a arrecadação é pífia. As alíquotas variam entre 3% e 4%, independentemente do valor dos bens transmitidos. Em 2013, ela representou apenas 0,09% do Produto Interno Bruto (PIB). Uma mudança possível é instituir uma alíquota progressiva, como ocorre em diversos países. “Hoje em dia, há uma enorme discussão sobre equidade entre gerações. Historicamente, a riqueza se acumula mais que a renda. Além disso, quem recebe o patrimônio não tem tanto mérito”, explica Orair.
LUCROS E DIVIDENDOS
Uma terceira forma de chegar na elite é pela tributação de lucros e dividendos. A ideia vem ganhando adeptos por causa da excessiva “pejotização” no mercado de trabalho. Trocando em miúdos, é a prática das empresas de contratar empregados com o regime de pessoa jurídica, menos tributado que a contratação com carteira assinada. Entre os altos executivos, também é comum a remuneração por meio da distribuição de lucros, que escapam da mordida do leão.
Para Gassen, apesar dessas iniciativas promoverem maior justiça distributiva, elas são pontuais e não chegam na raiz do problema. No país, famílias com renda de até 2 salários mínimos gastam cerca de 48,8% com impostos, percentual que se reduz a 26,3% em famílias com renda acima de 30 salários.
“Temos que passar de uma estrutura regressiva para uma progressiva. Nossa diferença para países desenvolvidos não é a carga tributária em si. É que lá se cobra mais de quem ganha mais, e aqui se cobra mais de quem ganha menos”.
Fonte: O Dia - IG Notícias - 28/03/2015 e Endividado
A discordância começa antes mesmo da definição de quais seriam os tributos mais adequados para taxar a elite. Em uma tentativa de reconciliação com suas bases, o PT defende o imposto sobre grandes fortunas, assim como as centrais sindicais, mas o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já afirmou que é contra .
SOBRE HERANÇA
Na semana passada, o ministro de Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou que a Fazenda estuda o assunto. Mas o Executivo vê com mais simpatia medidas alternativas ao imposto sobre grandes fortunas, como a taxação sobre herança ou sobre lucros e dividendos.
A concentração de renda no Brasil é aguda. Estudo publicado pela Universidade de Brasília (UnB) no ano passado, com dados do imposto de renda, calcula que os 5% mais ricos da população recebem cerca de 44% da renda do país. Para agravar a situação, os pobres são os mais penalizados pelos impostos, pagando tributos “invisíveis” embutidos em serviços e bens deconsumo. Segundo dados da Receita Federal, estes impostos respondem por 49,73% da arrecadação, enquanto tributos sobre a renda compõem 17,84% do total.
A Constituição de 1988 instituiu o imposto sobre grandes fortunas, mas a mordida nunca foi regulamentada. O tributarista Ives Gandra é um dos críticos mais ferozes da ideia. Ele afirma que um imposto como este iria estimular a evasão e afugentar investimentos do país, além de ser de difícil execução. Gandra alega ainda que, dependendo da definição do que for considerado “fortuna”, o tributo vai acabar recaindo sobre a classe média. “Há um projeto em que os ricos são aqueles com patrimônio acima de R$ 2 milhões. Vai pegar a classe média”, diz.
Para o professor da Faculdade de Direito da UnB, Valcir Gassen, o argumento de fuga de investimentos é falacioso. “Uma parcela significativa das pessoas com alta renda não investe no setor produtivo, e sim no financeiro. Se você pode investir em títulos da dívida pública com juros altos, pra que produzir?”, questiona.
ALÍQUOTA PROGRESSIVA
Pesquisador do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), Rodrigo Orair diz que outro obstáculo seria a mensuração de patrimônio. Os imóveis são sub-avaliados nas medições atuais. Além disso, famílias ricas poderiam pulverizar a riqueza entre os parentes, dificultando o rastreamento pelas autoridades.
Uma alternativa vista com mais simpatia pelo governo é a taxação sobre heranças e doações. Atualmente, já existe umtributo do tipo no país, mas sua competência é estadual e a arrecadação é pífia. As alíquotas variam entre 3% e 4%, independentemente do valor dos bens transmitidos. Em 2013, ela representou apenas 0,09% do Produto Interno Bruto (PIB). Uma mudança possível é instituir uma alíquota progressiva, como ocorre em diversos países. “Hoje em dia, há uma enorme discussão sobre equidade entre gerações. Historicamente, a riqueza se acumula mais que a renda. Além disso, quem recebe o patrimônio não tem tanto mérito”, explica Orair.
LUCROS E DIVIDENDOS
Uma terceira forma de chegar na elite é pela tributação de lucros e dividendos. A ideia vem ganhando adeptos por causa da excessiva “pejotização” no mercado de trabalho. Trocando em miúdos, é a prática das empresas de contratar empregados com o regime de pessoa jurídica, menos tributado que a contratação com carteira assinada. Entre os altos executivos, também é comum a remuneração por meio da distribuição de lucros, que escapam da mordida do leão.
Para Gassen, apesar dessas iniciativas promoverem maior justiça distributiva, elas são pontuais e não chegam na raiz do problema. No país, famílias com renda de até 2 salários mínimos gastam cerca de 48,8% com impostos, percentual que se reduz a 26,3% em famílias com renda acima de 30 salários.
“Temos que passar de uma estrutura regressiva para uma progressiva. Nossa diferença para países desenvolvidos não é a carga tributária em si. É que lá se cobra mais de quem ganha mais, e aqui se cobra mais de quem ganha menos”.
Fonte: O Dia - IG Notícias - 28/03/2015 e Endividado
Vender outro peixe como se fosse bacalhau configura fraude
Apenas os tipos Gadus morhua e Gadus macrocephalus são legítimos bacalhaus
O consumidor precisa ficar atento ao comprar bacalhau, pois há outros tipos de peixes vendidos com essa denominação induzindo ao erro e se configura fraude. Foi o que constatou análise de DNA de 30 amostras de peixes, que se denominavam bacalhau, feita pela Proteste Associação de Consumidores.
“Vender outro peixe como se fosse bacalhau, como se constatou nas análises, se configura violação à legislação sanitária e ao Código de Defesa do Consumidor. Isso é fraude, e um crime contra as relações de consumo, pois o consumidor é levado a acreditar que está adquirindo peixe de maior qualidade e valor comercial”, destacou Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste Associação de Consumidores.
A Operação DNA do Pescado 2015, que foi realizada em Florianópolis, detectou duas amostras que não correspondiam à espécie vendida (Bistek e Costa Sul) – os estabelecimentos foram autuados. A boa notícia é que, por lá, houve redução das fraudes em comparação com o ano passado, quando foi constatado um índice de 40% de fraude das amostras de bacalhau coletadas.
As análises foram feitas para averiguar a prática de rotular erroneamente peixes salgados e chamá-los de bacalhau, enganando o consumidor. Apenas os tipos Gadus morhua e Gadus macrocephalus são legítimos bacalhaus. Há outros peixes salgados secos em oferta no mercado brasileiro: Saithe (Pollachius virens), Ling (Molva molva) e Zarbo (Brosmius brosme), comercializados como peixe tipo bacalhau salgado seco. Eles podem ser consumidos sem problemas, mas usar a denominação bacalhau para esses outros tipos induz o consumidor ao erro.
Fonte: jornalacidade.com.br - 28/03/2015 e Endividado
O consumidor precisa ficar atento ao comprar bacalhau, pois há outros tipos de peixes vendidos com essa denominação induzindo ao erro e se configura fraude. Foi o que constatou análise de DNA de 30 amostras de peixes, que se denominavam bacalhau, feita pela Proteste Associação de Consumidores.
“Vender outro peixe como se fosse bacalhau, como se constatou nas análises, se configura violação à legislação sanitária e ao Código de Defesa do Consumidor. Isso é fraude, e um crime contra as relações de consumo, pois o consumidor é levado a acreditar que está adquirindo peixe de maior qualidade e valor comercial”, destacou Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste Associação de Consumidores.
A Operação DNA do Pescado 2015, que foi realizada em Florianópolis, detectou duas amostras que não correspondiam à espécie vendida (Bistek e Costa Sul) – os estabelecimentos foram autuados. A boa notícia é que, por lá, houve redução das fraudes em comparação com o ano passado, quando foi constatado um índice de 40% de fraude das amostras de bacalhau coletadas.
As análises foram feitas para averiguar a prática de rotular erroneamente peixes salgados e chamá-los de bacalhau, enganando o consumidor. Apenas os tipos Gadus morhua e Gadus macrocephalus são legítimos bacalhaus. Há outros peixes salgados secos em oferta no mercado brasileiro: Saithe (Pollachius virens), Ling (Molva molva) e Zarbo (Brosmius brosme), comercializados como peixe tipo bacalhau salgado seco. Eles podem ser consumidos sem problemas, mas usar a denominação bacalhau para esses outros tipos induz o consumidor ao erro.
Fonte: jornalacidade.com.br - 28/03/2015 e Endividado
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