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segunda-feira, 2 de março de 2015

Avião movido a energia solar prepara volta ao mundo a partir de Abu Dhabi

O avião movido a energia solar Solar Impulse 2 fez hoje (2) com sucesso o terceiro voo de teste, na preparação para uma volta ao mundo com o objetivo de promover o uso dessa energia.
Os organizadores do evento dizem que a volta ao mundo pode começar no sábado, mas que não podem ainda garantir a data, já que o início da viagem depende das condições atmosféricas, mesmo que o avião parta do Golfo, uma região tradicionalmente sem nuvens e com boa exposição solar.
O voo de hoje, que durou uma hora, foi o terceiro feito pelo avião, que partiu do pequeno aeroporto de Al Batten, em Abu Dhabi, mas o primeiro para o presidente executivo da empresa Solar Impulse, o suíço Bertrand Piccard.
O projeto é resultado de 13 anos de investigação dos pilotos Piccard e Andre Borschberg, cuja ideia foi inicialmente ridicularizada pela indústria da aviação.
O avião é alimentado por mais de 17 mil células solares embutidas nas suas asas, que medem 72 metros, quase tão grandes como as do Superjumbo Airbus A380.
O avião sairá de Abu Dhabi, pousará em Muscat, capital de Omã, seguirá viagem para Myanmar, China, Havai e Nova York, devendo ainda fazer aterrissagens no centro dos Estados Unidos, no Sul da Europa ou no Norte de África, dependendo das condições atmosféricas.

Agência Lusa e Agência Brasil

Câmara pode na semana que vem discutir política de reajuste do mínimo

por MÁRCIO FALCÃO

O Palácio do Planalto pode ter que enfrentar na próxima semana um debate sobre a política de valorização do salário mínimo.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), colocou na pauta de votações da Casa um projeto que estabelece diretrizes para o reajuste anual do benefício.

O texto mantém, para a partir de 2015, o mecanismo de atualização do mínimo: calculado com a correção da inflação, medida pelo INPC do ano anterior, mais a variação do PIB de dois anos antes.

A norma atual perde validade no fim do ano. Em discussão desde 2012 na Câmara, a proposta que preserva as diretrizes estabelecidas pelo governo ganhou pontos incômodos para a equipe econômica.

A principal mudança é a extensão da "regra para igualmente para todos os benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência Social", o que implicaria, por exemplo, no reajuste dos aposentados.

Hoje, essas aposentadorias são reajustadas com base apenas na inflação do ano anterior.

A votação da proposta foi solicitada pelo PCdoB, partido aliado ao Planalto.

No início do ano, o ministro Nelson Barbosa (Planejamento), logo após assumir o cargo, chegou a afirmar que o governo iria enviar uma nova regra de reajuste do salário mínimo ao Congresso. A presidente Dilma Rousseff leu pelos jornais a declaração, ficou irritada, e determinou que Barbosa informasse que as regras seriam mantidas em 2016.

A presidente quis evitar maiores atritos com as centrais sindicais, que já não gostaram das mudanças no seguro-desemprego, no abono salarial e no auxílio-doença, que tornaram mais rígidas as regras para a concessão.

IMPOSTO DE RENDA

Na próxima semana, o Congresso Nacional também deve se reunir para analisar vetos de Dilma.

A rejeição da correção da tabela de Imposto de Renda em 6,5% passa a bloquear a pauta nos próximos dias. O governo defende o índice de 4,5%.

Antes de analisar esse veto, os congressistas terão que analisar uma resolução que adotada votação eletrônica para essas matérias.
Fonte: Folha Online - 26/02/2015 e Endividado


 O RIO NÃO NASCEU NA REGIÃO PORTUÁRIA!
   
1. Num artigo na Folha de S.Paulo de domingo 01/03, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, escreve: "A região portuária, onde a cidade nasceu, passa por um processo de revitalização. O porto, aquele pedaço esquecido que, muito antes do Cristo Redentor, abria os braços para receber os nossos primeiros visitantes, renasce."
  
2. Provavelmente não foi o prefeito que escreveu este artigo, ou pelo menos não escreveu este parágrafo do artigo. Afinal, a dita região portuária é produto de um grande aterro realizado no início do século XX, para a construção do novo e atual porto. Antes, o mar beijava o morro do Providência.
  
3. O porto, até o século XIX, era frontal à Praça XV. O aterro viabilizou a transferência do porto para a atual área portuária. obra que só amadureceu após 1910. A Avenida Rio Branco nasceu como Central, ligando o novo porto ao centro e aos caminhos que se abriam em direção à Zona Sul através da construção da Avenida Beira Mar por Pereira Passos.
  
4. O Rio, como cidade formal, nasceu na Urca e após a expulsão dos franceses teve sua sede alocada no entorno do morro do Castelo. Expandiu-se entre os jesuítas e os beneditinos no entorno da Rua Direita, hoje Primeiro de Março, costeando a entrada pelo mar do porto da época, onde ficava a sede do governo, o Paço - colonial.
  
5. Talvez, quem escreveu o artigo para o prefeito tenha confundido a entrada de escravos na área que é hoje a Praça Mauá, com toda a tragédia que a cercou, simbolizada pelo cemitério dos Pretos Novos, ou seja, os que morriam ao chegar ao Rio, pela barbárie do tráfico desde a África. Isso mais de 200 anos depois da fundação do Rio.
  
6. A expressão “abria os braços para receber nossos primeiros visitantes” talvez se explique pela vontade de o autor exaltar as obras em curso. Pois, de outra forma, seria chamar os escravos de visitantes e o tráfico de turismo. 


Ex-Blog do Cesar Maia

 

 

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