terça-feira, 10 de março de 2015

A VENTOSA PETISTA NA BUSCA DO OURO

Aileda de Mattos Oliveira (24/12/2014)
Comparamos o aparelho governamental petista a uma grande ventosa, acoplada a um dispositivo farejador de dinheiro, que detecta os mananciais de enriquecimento. Lícito ou ilícito, é detalhe por demais ético, que não preocupa quem nasceu tendente a delinquir.
A operação suga-suga, em vigor há mais de doze anos, aprimorou-se na captação do dinheiro público, em intrincadas manobras de prepostos, convenientemente instalados nas entradas e saídas dos dutos por onde circula a matéria-prima, avidamente disputada pela horda desesperada.
Diante do montante desviado, tornou-se indispensável manter na retaguarda, uma afiadíssima casta, a de advogados, altamente adestrada para esgrimir, com astúcia, a distorção das leis e afastar, pela desclassificação moral, o juiz, que por obediência a elas, tiver a audácia de lhe atravancar os passos. 
Os Congressistas, sem a independência que determina o Art. 2.º em “Dos Princípios Fundamentais” da Constituição, e aos quais falta a visão do Bem Comum, conspurcaram a Casa, o Regime e o mandato, pela aliança de muitos com o Executivo corruptor. Todos mandaram a moral às favas, deliciando-se com a engorda de suas contas em detrimento de instituições, até então, modelares.
O Brasil não tem governante; porém, uma governanta de maus bofes, de comprovada incompetência, fez do País o vazadouro de sua iniquidade e a de seus comparsas.
Impossível ressaltar nessa mulher um ponto luminoso nas atitudes, nas ideias e no comportamento; uma vibração positiva em prol do Brasil e de sua gente.
Em contrapartida, ostensivos são os sentimentos negativos projetados no corpo, na voz, nos gestos, dessa alma primária e da máfia que impede o Brasil de seguir o seu caminho; O Povo, na acepção da palavra, ainda desconhece o poder de sua força.
Collor, aliado de ocasião, entre as destemperadas declarações, quando presidente, esbanjou sinceridade ao dizer: “Se o poder isola, é positivo, porque ele me isola dos chatos”. (Jornal do Brasil, 26/1/1992, p. 5)
Mas a governanta entediada não pode se isolar dos chatos! Ao petardo que pôs nas próprias mãos pela incompetente gerência do País, junta-se o escabroso rombo na estatal, ex-padrão, vultosa sugação da dinheirama da qual não pode se desvincular.
São compromissos com os aliados alados, que alçaram aos mais altos poleiros em voos fantasticamente rendosos, endossados pelos que “não sabiam de nada”.
A lei, REALMENTE, tem que ser igual para todos! Tem que desmontar a blindagem da dupla maldita, bater às suas portas, entrar, levá-los, e condená-los. A justiça tem que ser justa, para a democracia ser legitimada.
Contumaz na traição ao País, usada pelo padrinho alambicado, a fim de transformar a sigla corrupta num partido-estado, fracassou.
Logo, partido, governanta e borracho serão alijados do navio adernado para que ele (o navio) retorne a seu prumo. e volte a navegar em águas tranquilas. Carga inútil e dispendiosa, ao mar!
(Dr.ª em Língua Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa)

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