Aileda de Mattos Oliveira (24/12/2014)
Comparamos
o aparelho governamental petista a uma grande ventosa, acoplada a um
dispositivo farejador de dinheiro, que detecta os mananciais de
enriquecimento. Lícito ou ilícito, é detalhe por demais ético, que não
preocupa quem nasceu tendente a delinquir.
A
operação suga-suga, em vigor há mais de doze anos, aprimorou-se na
captação do dinheiro público, em intrincadas manobras de prepostos,
convenientemente instalados nas entradas e saídas dos dutos por onde
circula a matéria-prima, avidamente disputada pela horda desesperada.
Diante
do montante desviado, tornou-se indispensável manter na retaguarda, uma
afiadíssima casta, a de advogados, altamente adestrada para esgrimir,
com astúcia, a distorção das leis e afastar, pela desclassificação
moral, o juiz, que por obediência a elas, tiver a audácia de lhe
atravancar os passos.
Os
Congressistas, sem a independência que determina o Art. 2.º em “Dos
Princípios Fundamentais” da Constituição, e aos quais falta a visão do
Bem Comum, conspurcaram a Casa, o Regime e o mandato, pela aliança de
muitos com o Executivo corruptor. Todos mandaram a moral às favas,
deliciando-se com a engorda de suas contas em detrimento de
instituições, até então, modelares.
O
Brasil não tem governante; porém, uma governanta de maus bofes, de
comprovada incompetência, fez do País o vazadouro de sua iniquidade e a
de seus comparsas.
Impossível
ressaltar nessa mulher um ponto luminoso nas atitudes, nas ideias e no
comportamento; uma vibração positiva em prol do Brasil e de sua gente.
Em
contrapartida, ostensivos são os sentimentos negativos projetados no
corpo, na voz, nos gestos, dessa alma primária e da máfia que impede o
Brasil de seguir o seu caminho; O Povo, na acepção da palavra, ainda
desconhece o poder de sua força.
Collor, aliado de ocasião, entre as destemperadas declarações, quando presidente, esbanjou sinceridade ao dizer: “Se o poder isola, é positivo, porque ele me isola dos chatos”. (Jornal do Brasil, 26/1/1992, p. 5)
Mas
a governanta entediada não pode se isolar dos chatos! Ao petardo que
pôs nas próprias mãos pela incompetente gerência do País, junta-se o
escabroso rombo na estatal, ex-padrão, vultosa sugação da dinheirama da
qual não pode se desvincular.
São
compromissos com os aliados alados, que alçaram aos mais altos poleiros
em voos fantasticamente rendosos, endossados pelos que “não sabiam de nada”.
A
lei, REALMENTE, tem que ser igual para todos! Tem que desmontar a
blindagem da dupla maldita, bater às suas portas, entrar, levá-los, e
condená-los. A justiça tem que ser justa, para a democracia ser
legitimada.
Contumaz
na traição ao País, usada pelo padrinho alambicado, a fim de
transformar a sigla corrupta num partido-estado, fracassou.
Logo,
partido, governanta e borracho serão alijados do navio adernado para
que ele (o navio) retorne a seu prumo. e volte a navegar em águas
tranquilas. Carga inútil e dispendiosa, ao mar!
(Dr.ª em Língua Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa)
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