Taxação de grandes fortunas não traz muita vantagem, diz Levy
A taxação de grandes fortunas arrecada pouco e não traz grandes
vantagens para a distribuição de renda, disse hoje (27) o ministro da
Fazenda, Joaquim Levy. Para ele, o aumento do Imposto de Renda em
determinados casos tem mais eficácia para aumentar a arrecadação de
pessoas ricas. Levy: em alguns casos, aumento do Imposto de Renda é mais eficaz para arrecadar mais das
pessoas ricas.Valter Campanato/Agência Brasil “A
taxação estática de grandes fortunas [quando o imposto incide sobre a
riqueza, não sobre a renda] não arrecada muito e não tem muita vantagem.
O principal instrumento de tributação é a renda”, afirmou o ministro,
ao ser perguntado sobre propostas de parlamentares de aumentar a taxação
de fortunas.
Joaquim Levy lembrou que os estados tributam a
herança; e os municípios, a transmissão de bens entre pessoas vivas.
Ele, no entanto, destacou que doações de dinheiro praticamente não pagam
Imposto de Renda.
“Quem recebe uma doação de R$ 1 milhão hoje
paga muito pouco de Imposto de Renda. É uma quase renda que não está
sujeita à tributação. Existem numerosas combinações e possibilidades que
não se restringem ao Imposto sobre Grandes Fortunas”, completou o
ministro.
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