quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

STF declara constitucional cobrança de juro sobre juro

Via Economia Estadão ‪#‎juro‬

STF declara constitucional cobrança de juro sobre juro

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Vaccari se recusa a abrir portão e PF pula muro

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Uma funcionária derrubou álcool gel no buffet e o fogo acabou atingindo as pernas da cliente enquanto se servia

Morre empresária que teve 50% do corpo queimado em restaurante de shopping de SP

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‪#‎Fight‬
no Senado! Com troca de dedo em riste e berros, senador Aécio Neves (PSDB) e o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB), protagonizaram uma discussão acalorada em plenário

 

http://bit.ly/16rHCY3

Motivo da briga? Rateio dos cargos na Mesa diretora.

 

 

Ele não estaria morto, mas sim em um "profundo estado meditativo"http://bit.ly/18Qy7mF

Mistério: budistas dizem que monge mumificado não está morto - Notícias - Internacional

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Ex-estagiária, Graça Foster foi primeira mulher à frente da Petrobras

Graça Foster, 61, que renunciou à presidência da Petrobras nesta quarta-feira (4), foi a primeira mulher a dirigir a companhia. Ela estagiou em outras empresas e trabalhou na extinta Nuclebrás antes de entrar definitivamente na Petrobras em 1981.
No início dos anos 2000, como gerente da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), controlada pela Petrobras, conheceu Dilma Rousseff. A então secretária de Energia do Rio Grande do Sul pediu um ramal adicional de um gasoduto para o sul do Estado. Ouviu um "não".
Em 2003, quando assumiu o Ministério de Minas e Energia, Dilma levou Graça para tocar o dia a dia da pasta.
Em 2006, assumiu a presidência da BR Distribuidora, onde ficou até 2007. Simplificou a estrutura organizacional, ampliou o foco na comercialização de combustíveis e o lucro subiu 46%. Assumiu a diretoria de Gás e Energia, substituindo Ildo Sauer, um raro crítico.
Aumentou a rede de gasodutos, para atingir mais mercados. O prejuízo de R$ 1,3 bilhão em 2007, da gestão de Sauer, foi reduzido para R$ 315 milhões em 2008 e em 2009 revertido para um lucro de R$ 703 milhões, que continuou crescendo até 2011, chegando a R$ 3,1 bilhões.
Para ele, o trunfo de Graça é seguir os passos da amiga Dilma, "tratando bem os de cima e mal os subordinados".
HETERODOXA
Decisões heterodoxas auxiliaram os êxitos da gestão. Para acelerar a conclusão de um gasoduto, decidiu enterrar o equipamento que fez a perfuração dos túneis em vez de desmontá-lo, o que atrasaria a obra em 104 dias.
O enterro da Anita, como a máquina era chamada por Graça, acelerou a obra e cumpriu os prazos estabelecidos.
Primeira mulher a comandar uma petroleira, estar quase solitária entre homens não é novidade para Graça. Formou-se engenheira química em 1978, na UFF (Universidade Federal Fluminense), em Niterói, com 42 homens e somente outras sete mulheres.
Incentivada pelo professor Egil Wagner Monteiro, Graça entrou na Petrobras como estagiária nesse mesmo ano: "Era uma aluna brilhante e foi uma estagiária brilhante. Sempre foi competente e estudiosa, muito dedicada".
Sempre cultivou medidas heterodoxas. Quando se queixava de que o marido, Cleber, não lhe dava atenção, dizia jogar sal no suco dele, ou passar batom no rosto para que ele a notasse, conta a amiga da faculdade Ana Regina Gravinho. "Ela era muito engraçada, educada e simpática."
Graça ainda estudava quando teve a primeira filha, o que atrasou sua formatura em um ano. "Tinha que fazer prova correndo porque Flávia estava no corredor, correndo de um lado para o outro", disse Graça em rara entrevista sobre a vida pessoal, à "Prata da Casa", publicação sobre ex-alunos da UFF.
A médica Flávia, 36, lhe deu a única neta, Priscilla, 16. Com o empresário Colin Foster, atual marido, tem outro filho, o jornalista Colin, 29.
Mineira de Caratinga, Graça nasceu em 1953. Aos dois anos, foi para o Rio. Viveu no morro do Adeus (zona norte), disse em entrevistas. No Complexo do Alemão, não há memória de sua passagem.
Em conversa com um assessor de ministro, no ano passado, contou que a mãe, Terezinha Pena Silva, era "paupérrima" e que vendia "umas coisas" para ajudá-la no sustento da casa. Diz-se que foi catadora de papel.
Na juventude, viveu na Ilha do Governador (zona norte do Rio), onde moram a mãe, a irmã Rita e o sobrinho Diogo.
No ginásio, fez teatro e dividiu palco com o ator Miguel Falabella. Gracinha, como era chamada, costumava ser a atriz principal.
"Fazíamos [peças] com textos escritos pelo grupo. Ela era uma boa atriz. Tinha boa presença de palco, boa presença cênica", diz Eduardo Falabella, irmão de Miguel e colega de turma na adolescência. Segundo ele, hoje pesquisador do Cenpes (centro de pesquisa da Petrobras), Graça participava de festivais de música, gostava de praia, festas e de namorar.

"DILMINHA"

A executiva filiou-se ao PT em 2008. Participou de eventos em apoio a Dilma na campanha de 2010. Segundo a filha Flávia publicou no Twitter, chama a presidente de "Dilminha" entre familiares.
Ao receber a medalha Tiradentes na Assembleia do Rio, em 2009, o discurso da neta, Priscilla, a emocionou, quando disse considerar a avó seu "maior exemplo".
Graça deixa claro que a "vida particular se adapta à Petrobras", como disse à "Prata da Casa". Chega às 7h30 ao trabalho, sem hora para sair.
De estagiária a presidente, Graça definiu à publicação da UFF a sua trajetória: "Eu poderia dizer que [entrar na Petrobras] foi um sonho, mas, na verdade, foi um acerto".
Fonte: Folha Online - 04/02/2015 e Endividado

 

 

 

 

 

 

Graça Foster e outros cinco diretores da Petrobras renunciam

A presidente da Petrobras, Graça Foster, e outros cinco diretores da estatal renunciaram ao cargo, informou a petroleira nesta quarta-feira (4).
Em comunicado ao mercado emitido na manhã desta quarta, a empresa afirma que "o Conselho de Administração se reunirá na próxima sexta-feira, dia 06.02.2015, para eleger nova Diretoria face à renúncia da Presidente e de cinco Diretores".
A nota da Petrobras atende a pedido da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a xerife do mercado financeiro, a respeito de reportagem da Folha desta terça (3), informando que o Palácio do Planalto já havia avisado Graça de que ela seria substituída. Sua permanência no cargo ficou insustentável em meio às denúncias de corrupção na Petrobras, levantadas na Operação Lava Jato, e ineficiência na execução de projetos.
Na sexta (30), Graça reclamou com a presidente sobre a pressão que vem sofrendo e colocou, novamente, seu cargo à disposição.
Ao contrário das negativas anteriores, desta vez Dilma concordou com a saída da auxiliar, de quem é amiga. A posição de Dilma só mudou depois que o Conselho de Administração da empresa divulgou, na semana passada, uma baixa em seus ativos da ordem de R$ 88 bilhões, fruto de desvios e ineficiência na execução de projetos.
O número acabou fora do balanço não auditado referente ao terceiro trimestre de 2014, mas enfureceu Dilma, que considerou a conta descabida e superestimada. Para ela, conforme definiram assessores, a sua mera divulgação foi um "tiro no pé."
Na opinião de ministros, a chefe da empresa jamais poderia ter deixado que os consultores contratados para fazer o cálculo chegassem a um número tão alto sem contestação da metodologia.

Editoria de Arte/Folhapress

O episódio acabou deteriorando ainda mais a situação financeira da Petrobras, que perdeu quase 3/4 de seu valor de mercado nos últimos anos devido à política de investimentos considerada inflada e à corrupção.
A CMV pediu esclarecimentos após a notícia causar uma forte alta nas ações da empresa durante o pregão de terça. As ações ordinárias (com direito a voto) fecharam em alta de 14,24% e bateram em R$ 9,79. As preferenciais (sem direito a voto) tiveram alta de 15,47%, a R$ 10.
Logo após a confirmação da saída da presidente, os papéis preferenciais chegaram a subir 7,80% e os ordinários, 8,27%, mas passaram a oscilar
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NOMES
A troca na presidência da estatal só não ocorreu ainda por falta de um sucessor imediato a Graça Foster. Alguns dos cotados mostraram resistência em assumir o cargo antes da atual diretoria resolver os problemas do balanço financeiro da empresa.
O Palácio do Planalto procura um nome de fora da companhia, de preferência do mercado, que dê um choque de credibilidade à empresa, mas tem enfrentado dificuldades para encontrar um executivo que se disponha a assumir o controle da estatal em meio ao maior escândalo de corrupção de sua história.
Dilma deflagrou no fim da semana passada, como revelou a coluna Painel, o processo de escolha de possíveis substitutos para o comando da Petrobras. A operação ficou a cargo do ministro Joaquim Levy (Fazenda).
Na próxima sexta (6), o ex-presidente Lula deve sugerir o nome de Henrique Meirelles para a vaga. Ele e Dilma se encontrarão em Belo Horizonte no evento de comemoração dos 35 anos do PT. Assessores presidenciais ponderam que ela não simpatiza com Meirelles.
Outro que está no radar de auxiliares presidenciais é Murilo Ferreira, da Vale. Um ministro considera, no entanto, arriscada a indicação do executivo. O mercado espera uma opção menos identificada com Dilma, assim como foi feito na Fazenda.
Executivos foram sondados para ocupar o Conselho de Administração da Petrobras, mas a não divulgação do prejuízo com a corrupção adiou a definição do "grupo de notáveis".
ENCONTRO
Dilma e a presidente da estatal se reuniram nesta terça-feira (3) em Brasília, após a Folha revelar a decisão presidencial de deflagrar a alteração na cúpula da petroleira. No encontro, ambas combinaram um cronograma de saída que deve ocorrer até o fim do mês.
Ficou acertado que, enquanto a presidente tenta encontrar novos nomes, Graça buscará concluir neste período o cálculo do impacto dos desvios de recursos investigados na Operação Lava Jato.
Trata-se de uma exigência para que o balanço da companhia seja finalmente auditado. A divulgação do valor também teria, aos olhos do governo, o efeito colateral de reduzir o desgaste de Graça.

Editoria de Arte/Folhapress

Colaborou CATIA SEABRA, enviada especial a Brasília
Fonte: Folha Online - 04/02/2015 e Endividado

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