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Cantareira registra nível de 10% com elevações sucessivas há 15 dias
Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas
Chuvas elevam o nível do Cantareira para 10% nesta sexta-feiraSabesp/Divulgação
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O nível do Sistema Cantareira chegou hoje (20) a 10% de sua capacidade de armazenamento. Ontem estava em 9,5%, e o aumento da capacidade ocorre há 15 dias, quando o reservatório estava em 5,2%. A elevação é consequência das chuvas que chegaram a 266,5 milímetros (mm) em fevereiro. A média histórica para o mês é 199,1 mm. De ontem para hoje foi registrado índice pluviométrico de 6,5 mm, de acordo com dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O sistema opera com a utilização da segunda cota da reserva técnica.
Os demais reservatórios que integram o sistema também apresentaram elevação em seus níveis. O Alto Tietê passou de 17,2 mm ontem para 17,8 mm hoje. A pluviometria acumulada no mês chegou a 279,2 mm, e a média histórica para o período é 192 mm. No Guarapiranga, o volume armazenado está em 57,1. Ontem, era 56,8%. Até hoje choveu no reservatório 192,8 mm, e a média histórica é 192,5 mm.
Com pluviometria acumulada de 137 mm em fevereiro e média histórica de 178,9, o Alto Cotia chegou a 36,6% de sua capacidade hoje. Ontem estava em 36,2%. No Sistema Rio Grande, o nível permanece estável desde ontem, operando com 83,9% da capacidade. As chuvas chegaram a 179 mm em fevereiro, e a média histórica do mês é 206,1mm.
No Sistema Rio Claro choveu, em fevereiro, 238,8 mm com o nível passando de 34,8%, ontem, para 35%, hoje. Segundo a Sabesp, a média histórica para o mês no reservatório é 237,8mm.
Mais um operário ferido em acidente com navio-plataforma deixa o hospital
Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro
No último dia 11, explosão em um navio-plataforma da Petrobras deixou seis mortos Divulgação Petrobras
Mais um funcionário do navio-plataforma Cidade de São Mateus teve alta hoje (20) do hospital, informou a assessoria de imprensa da BW Offshore, empresa norueguesa que opera a unidade afretada pela Petrobras por meio da PPB do Brasil Serviços Marítimos, pertencente ao Grupo BW. A empresa informou também que dos 26 feridos, três operários permanecem hospitalizados.
Plataforma do tipo FPSO - que produz, armazena e transfere óleo e gás -, o Cidade de São Mateus teve uma explosão no último dia 11, no litoral do Espírito Santo, quando morreram seis pessoas, três continuam desaparecidas.
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Segundo a assessoria da BW, já foi concluída a instalação de tampas nas caixas de mar, que armazenam água para garantir o equilíbrio do navio. Com a explosão, ocorreram rombos nas caixas de mar e a água vazou para um compartimento conhecido como casa de bombas, que está sendo preparado para dar início à drenagem da água. O trabalho visa garantir que a busca pelos desaparecidos ocorra de forma mais segura.
A empresa salientou que todo o processo de busca dos desaparecidos vem sendo acompanhado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Corpo de Bombeiros do Estado do Espírito Santo e pela Polícia Federal.
Ontem (19), representantes da BW Offshore reuniram-se com diretores do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES). A companhia foi multada em R$ 5.366,16 pelo fato de não estar registrada na entidade, apesar de ter registro no Crea-RJ, onde fica a sede da empresa. Foi a multa mais alta aplicada pelo conselho.
A BW terá que enviar ao Crea-ES uma listagem do corpo técnico que estava operando no navio-plataforma no dia do acidente. Qualquer profissional de engenharia, agronomia e demais profissões fiscalizadas pelo Crea necessita ter visto do conselho onde opera, disse hoje (20) o gerente de Fiscalização do Crea-ES, engenheiro agrônomo José Adilson de Oliveira. A empresa terá de responder pela regularização dos funcionários na entidade, e a BW já se comprometeu a pagar a multa e providenciar o registro de todos os responsáveis técnicos de sua equipe no navio-plataforma, informou o gerente.
Oliveira disse que o Crea-ES começou a se preocupar com as empresas offshore (que atuam em alto mar) em 2011, e desde 2013 tenta firmar convênio com outros órgãos com “poder de polícia mais efetivo”, como o Ministério do Trabalho e Emprego. “Nós gostaríamos de ter a ajuda deles para poder chegar, por exemplo, a profissionais estrangeiros”, disse Oliveira. Ele ressaltou, porém, que o conselho não tem nada contra estrangeiros atuarem no Brasil, “desde que em situação regular".
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