quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Procurador diz que PF quer explicações sobre doações com dinheiro da Petrobras

Em entrevista concedida há pouco em Curitiba, o procurador regional da República, Carlos Fernando Lima, disse que a nona fase da Operação Lava Jato foi desencadeada a partir de informações de "colaboradores" que se beneficiaram da delação premiada. Acrescentou que a força-tarefa responsável pelas investigações tem trabalhado "no sentido de esgotar ao máximo o caso da Petrobras".

Segundo ele, a empresa investigada em Santa Catarina envolve, supostamente, contratos com a BR Distribuidora. No entanto, destacou que o trabalho ainda é "de semeadura, verificando provas de informações de colaboradores".

Com relação ao cumprimento de mandato coercitivo contra o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, o procurador disse que o objetivo é saber sobre as doações – legais ou ilegais – de pessoas que mantinham contratos com a Petrobras. Carlos Fernando Lima destacou que ainda é "muito prematuro falar sobre colaborações em andamento". Acrescentou que a Polícia Federal (PF) tem "informações de doações legais e ilegais de pessoas que tinham contratos com a estatal. Os recursos nem sempre passam por destino legal".

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O delegado da PF, Igor Romário de Paula, disse que o esquema montado "tem operadores importantes". Para ele, há "indícios" que levam "a crer que eles operavam como Alberto Youssef e Fernando Baiano". Os mandados de prisão ocorrem em Santa Catarina e no Rio de Janeiro.

A Polícia Federal desencadeou, hoje (5) de manhã, mais uma fase da Operação Lava Jato. Até o momento, dois mandados de prisão temporária foram cumpridos e as pessoas serão levadas ainda hoje para Curitiba. Elas não tiveram seus nomes divulgados.

Cerca de 200 policiais federais, com o apoio de 25 servidores da Receita Federal, cumprem 62 mandados judiciais: um de prisão preventiva, três de prisão temporária, 18 de condução coercitiva e 40 de busca e apreensão nos estados de São Paulo, do Rio de Janeiro, da Bahia e de Santa Catarina.

De acordo com a PF, esta fase é fruto da análise de documentos e contratos apreendidos anteriormente. Também contribuíram para a nova etapa da operação as informações oriundas da colaboração de um dos investigados, além da denúncia apresentada por uma ex-funcionária de uma das empresas investigadas.

Os envolvidos poderão responder, na medida de suas participações individuais, pelos crimes de fraude em licitação, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

 

Agência Brasil

 

Papa exige que bispos nunca escondam escândalos de pedofilia

 

Da Agência Lusa Edição: Graça Adjuto

O papa Francisco exigiu hoje (5) aos bispos que nunca escondam os escândalos de pedofilia na Igreja. "Não se pode dar prioridade a qualquer tipo de consideração, seja de que natureza for, como, por exemplo, a vontade de evitar o escândalo, porque não há qualquer lugar, no ministério da Igreja, para quem abusa de menores", disse o papa, numa carta publicada na véspera da primeira reunião, no Vaticano, da comissão de peritos para a proteção de menores.

O papa acrescentou que "as famílias devem saber que a Igreja não se poupa a qualquer esforço para proteger as crianças e que elas têm o direito de estar na Igreja com total confiança, porque é uma casa segura".

Francisco pediu às instâncias locais para "reverem regularmente" os procedimentos para esses casos. Os procedimentos foram instaurados em 2011, depois de uma circular enviada durante o pontificado de Bento XVI.

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A Comissão Pontifícia de proteção de menores foi criada pelo papa em 2013.

"A Comissão vai ser um novo, válido e eficaz instrumento para ajudar a promover e pôr em prática as medidas necessárias para garantir a proteção de menores e adultos vulneráveis, e dar respostas de justiça e misericórdia", escreveu o papa.

Finalizada em dezembro, com oito novos membros oriundos da África, da América Latina e da Ásia, a comissão é presidida pelo cardeal norte-americano Sean O'Malley e conta com 17 membros, incluindo duas vítimas, o britânico Peter Saunders e a irlandesa Marie Collins.

A comissão, cuja reunião começa na sexta-feira (6) e segue até domingo (8), vai começar por redigir os seus estatutos. A prevenção, a educação e a aplicação de boas práticas em toda a Igreja serão as áreas de atuação.

A imagem da Igreja Católica sofreu duramente, nos últimos 20 anos, com a revelação de que milhares de crianças e adolescentes foram vítimas de abusos sexuais cometidos por padres, sobretudo na Irlanda e nos Estados Unidos, entre os anos 1960 e 1990.

Apesar das recentes medidas do Vaticano, as associações de vítimas continuam criticando o papa e a Santa Sé, especialmente pela manutenção da confidencialidade dos inquéritos internos.

 

Agência Lusa e Agência Brasil

 

 

Chê, mas que baita programa - de índio no caso. Mas que barbaridade!

 

 

 

 

PT recebeu até US$ 200 milhões em propina da Petrobras, estima delator

Em depoimento concedido dentro do acordo de delação premiada na Lava Jato, Pedro José Barusco Filho, ex-gerente de engenharia da Petrobras, estima que o...

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Mais uma de Agnulo, o insuperável
Segundo o jornal Valor Econômico, no dia 1º de janeiro, ao transferir o cargo ao novo governador, Rodrigo Rollemberg, o petista Agnelo entregou não só hospitais públicos à beira de um colapso, salários atrasados e um rombo nas contas de mais de R$ 5 bilhões. Também ficou nas mãos dos gestores recém-empossados uma dívida, que já chega a R$ 19 milhões, com a concessionária responsável pela construção e operação do novo centro administrativo do Governo do Distrito Federal. Para piorar: a conta bancária onde deveriam ter sido depositadas as garantias da PPP estava zerada. ‪#‎ADComunicação‬

Novo escândalo de Agnelo: em situação de penúria, governo tem que pagar aluguel por sede inacabada

Antes de pegar um avião para Miami, onde passa férias desde que encerrou seu mandato de governador do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz deixou...

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Equador declara estado de emergência ambiental nas Ilhas Galápagos

 

O Equador declarou estado de emergência ambiental nas Ilhas Galápagos, uma semana depois do naufrágio de um navio que transportava poluentes, informaram as autoridades em comunicado.

A medida, divulgada pela Comissão de Operações de Emergência, visa a responder rapidamente a eventuais problemas ambientais nas ilhas, classificadas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como patrimônio mundial.

O estado de emergência vai “permitir que as autoridades disponham de recursos imediatos para lidar com a situação”, disse um porta-voz do Parque Nacional de Galápagos.

Em 28 de janeiro, um navio encalhou na baía das ilhas, com 1.400 toneladas de produtos a bordo, incluindo materiais perigosos, como combustíveis e gás doméstico.

Esta é a segunda vez que o Equador declara estado de emergência ambiental no arquipélago. Em maio, outro navio com combustível e lubrificantes naufragou.

 

Agência Lusa e Agência Brasil

 

 

Colapso da ordem internacional e terrorismo são debatidos em conferência

 

O colapso da ordem internacional, tendo em conta a crise na Ucrânia e as suas implicações na segurança europeia, é um dos tópicos centrais da 51ª edição da Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha, que começa na sexta-feira (13).
A agenda da conferência, que se prolonga até domingo (15), inclui ainda a deterioração da situação no Oriente Médio, a crise global dos refugiados e a luta contra o terrorismo.
O evento será presidido pelo embaixador alemão Wolfgang Ischinger, que irá receber a chanceler Angela Merkel, os presidentes da Finlândia, Sauli Niinistö, da Lituânia, Dalia Grybauskaite, e da Estônia, Toomas Hendrik Ilves, bem como os primeiros-ministros do Iraque, Haider Al Abadi, e do Líbano, Tammam Salam, e o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte, Jens Stoltenberg.
O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, a alta representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Federica Mogherini, o conselheiro de Estado chinês Yang Jiechi e os chanceleres da Rússia, Sergei Lavrov, e da Coreia do Sul, Yun Byung-se, também marcarão presença no evento.
A 51ª edição da Conferência de Segurança de Munique contará ainda com líderes de cerca de 30 grandes empresas globais.

Paralelamente ao encontro, ocorrerá uma reunião do Painel de Pessoas Eminentes sobre a Segurança Europeia como Projeto Comum, que se realiza pela primeira vez e terá a missão de fazer sugestões, nos próximos 12 meses, sobre a forma de reforçar a confiança nas regiões Euro-Atlântica e Eurásia e como construir um sistema mais resiliente de segurança europeia.
A questão das armas defensivas a serem fornecidas pelos Estados Unidos para enfrentar os avanços dos separatistas pró-russos no Leste da Ucrânia deverá também ser esclarecida no evento, após o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, se encontrar com Sergei Lavrov.
No âmbito da conferência internacional anual, é também esperado um encontro entre o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, e o vice-presidente dos EUA, Joe Biden.
Na abertura da conferência será apresentado o Relatório de Segurança de Munique 2015. Entre os dados disponibilizados pelo documento destaca-se que, em uma pesquisa sobre o envolvimento mais ativo da Alemanha na crise internacional, 34% dos alemães pesquisados se manifestaram favoravelmente (em 2014 foram 37%), enquanto 62% (contra 60% em 2014) preferem que o país continue a intervir de forma moderada.
O aumento do número de combatentes estrangeiros que estão se juntando a grupos jihadistas no Iraque e na Síria - com 1.200 oriundos da França e 500 a 600 da Alemanha, além dos provenientes da Ásia Central - é outra conclusão do relatório que servirá de suporte à reunião.

 

Agência Lusa e Agência Brasil

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