Presidente da Ford prevê "efeito dominó" que pode derrubar a indústria automobilística do mundo todo.
Presidente da Ford alerta: "todas as montadoras do mundo estão em perigo"
Essas empresas estão prestes a se tornar dependentes de outros negócios que estão cada vez mais integrados com a indústria automobilística
INFOMONEY.COM.BR|POR FELIPE MORENO
Roupas de cama iriam para o Palácio das Hortênsias
Foto: Mauro Schaeffer / CP Memória
Servidor que comprou lençóis agiu por ingenuidade, diz Sartori
Produtos iriam para Palácio das Hortênsias
CORREIODOPOVO.COM.BR
STF permite capitalização de juros, controvérsia em 13 mil processos
por SEVERINO MOTTA
O STF (Supremo Tribunal Federal) aceitou um recurso do Banco Fiat S/A e manteve em pé artigo de uma medida provisória de 2001 que permite a chamada capitalização de juros em empréstimos com periodicidade inferior a um ano.
Com a decisão, 13,5 mil processos que estavam nas instâncias inferiores da Justiça aguardando uma posição do Supremo também serão resolvidos.
A capitalização, na prática, é a cobrança de juros sobre juros, que acontece em diversas operações de crédito, como no caso do cheque especial, juros dos cartões de crédito, leasings e financiamentos.
Na sessão desta quarta-feira (4), o STF analisou o caso de uma consumidora que questionou na Justiça a cobrança de juros sobre juros numa operação de crédito contratada junto ao Banco Fiat.
Ela ingressou com uma ação na Justiça do Rio Grande do Sul e obteve uma decisão favorável. Após recursos do banco, o caso chegou ao STF, que por 7 a 1 manteve a possibilidade de cobrança.
Votaram a favor do Banco Fiat os ministros Teori Zavascki, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber.
O único a votar a favor da consumidora foi o ministro Marco Aurélio Mello.
Fonte: Folha Online - 04/01/2015 e Endividado
Crescem compras de brasileiros em sites internacionais
por FELIPE MAIA
Um "tsunami". É assim que Mauricio Salvador, presidente da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), classifica a onda de brasileiros que fazem compras internacionais pela internet, em sites como o AliExpress, do grupo Alibaba, em busca de preços baixos.
Uma pesquisa feita pela consultoria E-bit em dezembro com 1.843 brasileiros indicou que 38% dos internautas haviam feito compras nesses sites nos 12 meses anteriores –em janeiro, o índice havia sido de 33%.
Apesar da sazonalidade, Pedro Guasti, diretor-geral da E-bit, diz que de fato houve uma mudança de comportamento dos consumidores. "No ano passado passou-se a ouvir falar em compras em sites chineses, houve marketing boca a boca", afirma.
Das compras internacionais de dezembro, 55% foram em lojas on-line da China, segundo a pesquisa –os portais do país foram 12 dos 20 sites mais utilizados.
Entre o começo e o fim de 2014, o Aliexpres subiu do terceiro para o primeiro lugar, passando eBay e Amazon.
Guasti, entretanto, afirma que nesses portais o comportamento dos clientes é diferente: opta-se por produtos mais baratos, como roupas, e não por produtos de alto valor como eletrodomésticos, já que há maior receio de a encomenda não chegar, ou não ser entregue direito.
Enquanto a categoria de moda lidera nos portais da China, com 52% das compras de brasileiros, nos sites internacionais em geral a primeira do ranking é a de eletrônicos, com 27%.
"No caso de uma camiseta, tem gente que compra duas. Se o tamanho de uma não é ideal, eles passam para outra pessoa", diz.
O principal argumento de compra nesses portais são os preços baixos, que podem equivaler a um terço ou um quarto dos nacionais –84% dos entrevistados citaram esse quesito. Mesmo que isso signifique esperar, em média, 42 dias corridos para receber a encomenda.
"Se fosse assim no Brasil, o consumidor iria achar um absurdo e abandonar o carrinho", diz Salvador.
editoria de arte/folhapress
POTENCIAL
O executivo afirma que os varejistas do setor não estão, mas deveriam estar, preocupados com a concorrência.
A empresa de pagamentos PayPal projeta que as compras internacionais de brasileiros pela web vão crescer de R$ 2,6 bilhões em 2013 para R$ 16,8 bilhões em 2018. O e-commerce brasileiro faturou R$ 35,8 bilhões em 2014.
Apesar de a maioria dos produtos comprados nesses portais estar sujeita a tributação, apenas 31% dos entrevistados afirmaram ter pago impostos. A fiscalização feita na Receita é feita por amostragem. O órgão e os Correios estão trabalhando em um sistema para fechar esse cerco.
Fonte: Folha Online - 05/02/2015 e Endividado
CPI para investigar Petrobras na Câmara tem aval de 52 governistas
por MÁRCIO FALCÃO
O pedido de criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara dos Deputados para investigar irregularidades na Petrobras teve apoio de 52 deputados da base de apoio do Palácio do Planalto.
Ao todo, 182 deputados assinaram o requerimento a favor da investigação. Para uma CPI ser viabilizada, são necessárias 171 assinaturas.
Além dos oposicionistas, parlamentares do PDT (14), PSD (12), PMDB (10), PR (7), PP (5), PRB (2), PTB (1) e Pros (1) assinaram o requerimento. Todas essas siglas estão representadas no primeiro escalão da presidente Dilma Rousseff.
Não há mais prazo para a retirada de assinaturas –agora, a CPI só seria inviabilizada se 91 parlamentares retirassem o apoio em bloco.
Ao montar sua equipe para o segundo mandato, Dilma privilegiou nomes com maior interlocução com o Congresso. A ideia era reforçar sua base de sustentação, mas a petista já sofreu uma derrota histórica com a eleição de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para o comando da Câmara, mesmo com a pressão do governo para esvaziar sua candidatura, e, agora, também vê governistas apoiarem a criação de uma CPI.
Para o Planalto, uma nova comissão irá ampliar o desgaste da estatal e do governo. A equipe de Dilma prefere restringir as investigações à Justiça para barrar o fortalecimento de um novo palco para a oposição.
A instalação da CPI depende agora de um ato que pode ser assinado ainda nesta quarta (4) por Cunha. Ele já sinalizou que, respeitando as exigências regimentais, vai dar andamento à CPI. Durante a campanha, o peemedebista disse que sua bancada iria ajudar a viabilizar a investigação.
Após a assinatura, cabe aos líderes indicar os integrantes. Devem ser 26 nomes, sendo que a base governista terá maioria.
A oposição já discute estratégias para a nova investigação. A ideia é incluir provas da CPI da Petrobras realizada no ano passado no Congresso, da operação Lava Jato, que investiga as irregularidades da Petrobras.
O líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), afirmou inclusive que a CPI terá papel decisivo para produzir material e embasar eventuais processos de cassação contra parlamentares envolvidos no esquema e que podem ser alvo de pedido de investigação do Ministério Público Federal ao STF (Supremo Tribunal Federal) em breve.
RENÚNCIA
A presidente da Graça Foster e outros cinco diretores da Petrobras renunciaram ao cargo nesta quarta.
A renúncia ocorreu em meio ao escândalo de corrupção na empresa.
Um conselheiro afirmou à Folha que cinco diretores da Petrobras ficaram ao lado de Graça na última reunião do Conselho, dia 27 de janeiro, em que a presidente manteve firme a intenção de divulgar no balanço do terceiro trimestre a conta da corrupção. A estatal informou na ocasião que a conta poderia chegar a R$ 88,6 bilhões, embora o valor não tenha sido incorporado às demonstrações financeiras não auditadas.
Graça bateu de frente com os ex-ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento), representantes do governo federal, acionista controlador da companhia. Os ex-ministros pressionavam para que a estatal dissesse apenas que chegou a um número, mas que ainda não seria o momento de divulgá-lo porque ele não estaria fechado.
Graça teria argumentado que não queria ser responsabilizada administrativamente no futuro pela não divulgação do valor, caso ele se confirmasse. Em bloco, os cinco diretores apoiaram Graça na decisão, no episódio derradeiro para a fritura da presidente da empresa.
Dutra, que comanda a área de Serviços da estatal e é ex-presidente do PT, não participou da reunião por estar doente. Na avaliação do conselheiro, Ele deve ser o único nome a permanecer na estatal com a renúncia da diretoria.
Segundo a Folha apurou, só ele, afastado por motivos de saúde, não assinou a renúncia coletiva entregue a Dilma.
(ptagline). Com reportagem do Rio e de Brasília
Fonte: Folha Online - 04/02/2015 e Endividado
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