A Polícia Federal (PF) informou hoje (13) que abriu inquérito para apurar as causas do acidente no navio-plataforma Cidade São Mateus, que causou a morte de cinco pessoas no litoral do Espírito Santo na quarta-feira passada (11). A polícia pediu nome e qualificação dos 74 tripulantes da embarcação à Petrobras, com a indicação das vítimas. O inquérito deve ser concluído em 30 dias.
Quatro pessoas continuam desaparecidas. Mais de 20 pessoas ficaram feridas e duas estão internadas em estado grave. Uma equipe da PF fará uma inspeção no local quando a embarcação for liberada ao fim das buscas pelos desaparecidos.
A plataforma é operada pela BW Offshore, afretada pela Petrobras. A FPSO recebeu declaração de conformidade da Marinha em 2015 e a ANP fez uma atualização de documentação marítima em setembro de 2014. Entretanto, de acordo com o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Espírito Santo (Crea-ES) a empresa BW Offshore não tinha registro no órgão e, portanto, estava atuando irregularmente.
Já o Ministério Público do Trabalho do Espírito Santo (MPT-ES) iniciou investigação para apurar irregularidades trabalhistas, veiculadas pela imprensa. Um inquérito civil foi aberto ontem e para analisar a adequação do ambiente de trabalho dentro do navio-plataforma, a constitucionalidade-legalidade, na perspectiva do direito do trabalho, da relação contratual entre Petrobras e BW e eventual prestador de serviços, bem como a existência e a regularidade do trabalho de estrangeiros no navio-plataforma. O ministério requisitou documentos das empresas indiciadas e solicitação de análise de acidente à Superintendência Regional do Trabalho do Espírito Santo (SRTE-ES). Essa documentação será aguardada para, posteriormente, definir as causas e circunstâncias do acidente do trabalho.
A plataforma produzia 2,25 milhões de metros cúbicos de gás por dia e 350 metros cúbicos de óleo por dia.
São Paulo prepara plano de contingência para pior cenário de crise de água
Camila Maciel - Repórter da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas
Na primeira reunião, Comitê de Crise Hídrica decidiu implementar plano de contingência para enfrentar a seca prolongada no estado José Cruz/Agência Brasil
São Paulo terá um plano de contingência para enfrentar a crise hídrica que atinge sobretudo a região metropolitana da capital. O anúncio foi feito hoje (13) pelo governador Geraldo Alckmin, após a primeira reunião do Comitê de Crise Hídrica, que reúne prefeituras, secretarias de governo, entidades não governamentais (ONGs), universidades e institutos de Defesa do Consumidor.
O plano era uma reivindicação dos prefeitos das cidades que são abastecidas pelos sistemas Cantareira e Alto Tietê, que têm a pior condição de reserva de água. A próxima reunião do grupo deve ocorrer em duas ou três semanas.
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De acordo com o governador, o documento será preparado para o pior cenário de regime de chuva a que se pode chegar neste ano. “Para o caso de precisar de um rodízio [no abastecimento de água], termos tudo mapeado, mas todos os esforços estão sendo feitos para superar a crise e o período seco”, disse Alckmin.
O cálculo do governo aponta como situação mais crítica uma afluência – entrada de água nos reservatórios – abaixo de 8 metros cúbicos por segundo (m3/s). Hoje, a demanda é de aproximadamente 14 3/s. O que faltaria de água – 6 m3/s – será providenciada, segundo o governador, por obras emergenciais que aumentariam a captação em outras reservas, como o Rio Guaió e as represas Guarapiranga e Rio Grande.
Haddad destaca que os dados apresentados na reunião mostram que o pior cenário afasta a possibilidade de rodízio Arquivo/Agência Brasil
O plano vai prever, por exemplo, como deve ser feito o abastecimento de instituições que não podem prescindir do fornecimento de água, como escolas, hospitais e penitenciárias. Para o prefeito da capital, Fernando Haddad, um prazo adequado para apresentação do plano seria em torno de um mês. “O que nos foi apresentado hoje mostra que o pior cenário afasta a possibilidade de rodízio. Prepararemos tecnicamente um plano de contingência esperando não usá-lo.”
Os prefeitos, além de pedir a formação do comitê e a elaboração de um plano de contingência, querem a adoção de medidas de comunicação para manter a população informada. Alckmin não descartou a possibilidade de rodízio. “Isso é uma questão que avaliamos permanentemente, mas [no] fim de fevereiro, meio de março, vamos verificando. Todas as medidas já estavam sendo tomadas e agora, com o comitê técnico, serão integradas e ampliadas. Todo trabalho [será feito] para evitar o rodízio."
O secretário de Recursos Hídricos, Benedito Braga, disse que não há um percentual-limite no Cantareira que indique a necessidade de racionamento. “Não existe ainda esse gatilho. Vamos estudar com esse plano de contingência e, se for preciso adotar alguma medida mais restritiva do que da redução de pressão, vamos ver que tipo de medida vai ser adotada.”
Atenção quem vai para SC no feriadão: atuação de frente fria deixa o tempo instável neste sábado em praticamente todas as regiõeshttp://zhora.co/1D87BC4
Meteorologia alerta para chuva forte e risco de temporais em Santa Catarina
ZHORA.CO
Exportações de café brasileiro crescem 4,35% e rendem US$ 589 milhões em janeiro
Da Agência Brasil Edição: Jorge Wamburg
Café é o quinto produto mais exportado pelo agronegócio brasileiro Arquivo/Agência Brasil
O Brasil obteve, em janeiro deste ano, aumento 4,35% na exportação de café em relação ao mesmo período do ano passado, com 2,98 milhões de sacas de café de 60 quilos, contra 2,85 milhões em janeiro de 2014.
As exportações do produto renderam a US$ 589 milhões, aumentando em 50% a arrecadação.
Segundo o Ministério da Agricultura, o café é o quinto produto mais exportado do agronegócio brasileiro, representando 10,4% de todas as exportações brasileiras no mês de janeiro. À frente do café estão as carnes, o complexo sucroalcooleiro, produtos florestais e cereais, farinhas e preparações.
Os países que mais compram o café brasileiro são Alemanha, Estados Unidos, Itália, Bélgica e Japão.
Ministro alemão: acordo em Minsk é ponto de partida para cessar-fogo na Ucrânia
Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar
Frank-Walter Steinmeier comentou o acordo em Minsk após encontro com o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, em Brasília José Cruz/Agência Brasil
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, disse hoje (13) que o acordo assinado ontem (12), na Cúpula de Minsk, na Bielorússia, não representa uma determinação para cessar-fogo no Leste da Ucrânia, mas um ponto de partida para atingir esse objetivo.
O acordo assinado pela chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e pelos presidentes da Ucrânia, Petro Porochenko; da França, François Hollande; e da Rússia, Vladimir Putin, prevê uma trégua, a partir deste domingo (15), para acabar com os conflitos no leste ucraniano, entre forças de Kiev e separatistas pró-Rússia.
“O sucesso dos esforços iniciados pela Alemanha e França não estará apenas no papel. Temos expectativas de colocá-los em prática. A partir de duas conversas feitas ontem, prevendo uma trégua, a partir da meia-noite deste sábado (14), temos esperança de que as partes envolvidas levem a sério os compromissos assumidos, para reduzir a tensão no conflito”, disse após ser recebido pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, no Itamaraty.
Segundo Steinmeier, mesmo que não seja totalmente colocado em prática, o documento é importante para possibilitar conversas na busca por um denominador mínimo. “Este acordo não está limitado a um cessar-fogo imediato, mas de cessar hostilidades e de retirar os armamentos pesados da região”, disse, ao ser questionado sobre ataques recentes feitos por rebeldes ucranianos, após a assinatura do acordo.
“O sucesso deste pacto só poderá ser avaliado quando as partes de conflito contribuírem para implementar os compromissos, o que se espera nas próximas horas ou nos próximos dias”, acrescentou Steinmeier.
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