domingo, 15 de fevereiro de 2015

Onde estão a OAB, a ABI, a UNE e a CNBB...?‏

PUBLICADO EM O GLOBO.COM GI - 31/01/2015 - 01h00:

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POLÍTICA

A pergunta que não quer calar

Ruy Fabiano - jornalista

Antigamente, a rapina ao patrimônio público era ação de indivíduos, solitária ou em pequenas quadrilhas. Hoje, é sistêmica e se dá na casa dos bilhões

A ruína do projeto político do PT – e o governo Dilma é sua mais eloquente síntese e tradução - dá-se em meio ao silêncio de entidades da sociedade civil, que, ao longo da história contemporânea, tiveram amplo protagonismo na cena pública.

Onde estão a OAB, a ABI, a UNE e a CNBB, entre outras siglas que se associaram à história da reação popular aos maus governantes? – eis a pergunta que não quer calar.

No momento em que a corrupção sistematizada, comandada de dentro do Estado, apresenta sua conta – Mensalão, quebra da Petrobras, violação da Lei de Responsabilidade Fiscal, falência da economia -, é no mínimo ensurdecedor o silêncio de quem sempre soube falar tão alto em momentos de crise e de má governança.

O final do governo militar deveu-se a uma conjunção de fatores, que se resumem na falência de seu modelo econômico e na falta de representatividade de seu modelo político.

Foram essas entidades que romperam a mordaça da repressão, articularam a sociedade e levaram às ruas o “basta” da população. Exerceram, naquela oportunidade, uma vigilância cívica decisiva para que o país se reencontrasse com a democracia.

Mas essa vigilância, que prosseguiu nos primeiros governos civis – os de Sarney, Collor, Itamar e FHC -, começou a minguar até desaparecer por completo desde a posse de Lula, festejada por elas  como se o país, enfim, tivesse chegado ao Paraíso.

O que se constata é que, a exemplo do que aconteceu com o próprio Estado brasileiro, essas entidades foram mutiladas na sua essência. Transformaram-se em células partidárias, corresponsáveis pelo projeto político em curso, de índole revolucionária.

A lógica revolucionária, como se sabe, é a da ruptura, que começa por dividir a sociedade e a colocá-la em conflito. Promove o caos e depois acena com a ordem totalitária para consertar o que ela mesmo quebrou. O país está em meio a esse processo.

O projeto do PT postula uma “sociedade hegemônica”, que é o avesso de uma sociedade democrática, em que o poder se alterna entre os diversos partidos que se organizam para exercê-lo. Numa sociedade de pensamento único, não cabe a liberdade de imprensa, o que explica a obsessão petista por controlar a mídia.

Esse projeto de poder, gestado no Foro de São Paulo – entidade criada por Lula e Fidel Castro em 1990, para reunir as esquerdas do continente em torno de um projeto único de poder, a Grande Pátria -, já está em estágio mais avançado em países vizinhos, menos complexos que o Brasil.

Temos então a oportunidade de contemplar etapas pelas quais ainda não passamos, mas que, mantidas as ações em curso, fatalmente passaremos. E isso explica as dimensões estratosféricas da rapina petista ao Estado brasileiro.

Não foi o PT que inventou a corrupção, mas nada nem ninguém a elevou ao patamar em que se encontra. E o que temos corresponde apenas a um início de devassa numa única estatal. Como disse Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, o que lá se fez também se fez nas demais estatais, ainda não investigadas.

Antigamente, a rapina ao patrimônio público era ação de indivíduos, solitária ou em pequenas quadrilhas. Hoje, é sistêmica e se dá na casa dos bilhões. Para onde foi esse dinheiro, que se tem por irrecuperável? Se só um gerente, Pedro Barusco, braço direito do Renato Duque, operador do PT na estatal (e que está solto), se dispôs a devolver 100 milhões de dólares, quanto está em jogo?(Grifei)

Não apenas: se o rombo já constatado – e, repito, estamos falando de apenas uma estatal – chega quase a 90 bilhões de reais, pergunta-se para onde foi essa montanha de dinheiro. Ninguém acredita que o dinheiro que Barusco vai devolver era só dele.

A lógica indica que ele era um laranja. O dinheiro, guardado em conta no exterior, serve à causa, assim como os demais 88,6 bilhões que a própria Graça Foster admite não ser o total. O dinheiro é do Foro e serve aos interesses da Grande Pátria, de que falava Hugo Chávez, o projeto de unificação socialista do continente. É dinheiro demais até para um partido com a voracidade do PT. É destinado a um projeto geopolítico – afinal, revolução é verba -, cujos adeptos dominam hoje as principais entidades da sociedade civil.

Daí o silêncio cúmplice com que acompanham os maiores desmandos já registrados na História não apenas do país e do continente, mas do próprio mundo moderno, como registrou o The New York Times. Em que medida esse ideário psicótico afetou as instituições, sobretudo o Judiciário, teremos a oportunidade de ver, nos desdobramentos da Operação Lava-Jato.

Aguarda-se para depois do carnaval a denúncia do procurador geral da República, Rodrigo Janot, e o posicionamento do relator do processo no STF, ministro Teori Zavascki. Eles dirão em que estágio de subserviência e deterioração estão as instituições desta Sereníssima República. (Grifei)

 

 

Popularidade de Dilma cai de 42% para 23%, informa Datafolha.


DataFolha neste sábado, 6, divulgou pesquisa que mostra que a popularidade dapresidente Dilma Rousseff (PT), do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) tiveram queda considerável

apenas pouco mais de três meses das eleições.


As informações foram publicadas na versão online do jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com a publicação, a queda abrupta da popularidade dos três líderes acompanha o escândalo da Petrobras, a piora das expectativas sobre a economia,

além da possibilidade real de faltar água e energia.


Dos três, a presidente Dilma foi a maior atingida, com uma inversão das opiniões sobre seu governo:

em dezembro passado, tinha 42% de ótimo/bom e 24% de ruim/péssimo na avaliação.


Agora, possui 23% e 44% respectivamente. Já Geraldo Alckmin teve queda de 10%: indo de 48% a 38% de popularidade.


Haddad empatou com Dilma na avaliação negativa,

com 44%, e voltou ao nível atingido em 2013,

com o aumento das tarifas de ônibus.


Para 77% dos entrevistados pelo Datafolha,

Dilma tinha conhecimento da corrupção na Petrobras.


A maioria dos entrevistados (52%)

acredita que a presidente sabia dos desvios e deixou continuar, enquanto outros 25% disseram que ela sabia e nada pôde fazer.


O levantamento Datafolha mostrou ainda que a corrupção está entre os principais problemas do país para a população, atrás apenas da saúde.


Para 21% dos entrevistados, a corrupção

é o maior problema do Brasil, enquanto 26% apontaram a saúde como principal mazela.


De acordo com o levantamento, publicado no site do jornal Folha de S.Paulo, a avaliação regular de Dilma permaneceu estável

em 33% entre dezembro e fevereiro.


Um por cento dos entrevistados não soube responder

ou não respondeu.


A atual avaliação de Dilma é a pior de seu governo e a mais baixa de um

presidente desde Fernando Henrique Cardoso em dezembro de 1999 -46 por cento de ruim/péssimo-,

segundo a Folha.


A pesquisa divulgada neste sábado foi realizada entre 3 e 5 de fevereiro, com

4.000 entrevistados em 188 municípios.


A margem de erro é de dois pontos percentuais.

 


O FINAL É PERFEITO.

O "Aurélio" deve estar se remoendo no seu túmulo...
Parabéns Sr. Hélio Fontes. Seu
texto é fabuloso.
"SUA EXCELÊNCIA, A SENHORA PRESIDENTA DILMA"
Agora, o Diário Oficial da União adotou o vocábulo presidenta nos atos
e despachos iniciais de Dilma Rousseff.
As feministas do governo gostam de presidenta e as conservadoras
(maioria) preferem presidente, já adotado por jornais, revistas e
emissoras de rádio e televisão, afinal os veículos de comunicação têm a
ética de escrever e falar certo.
* * *
Na verdade, a ordem partiu diretamente de Dilma: ela quer ser chamada
de Presidenta. E ponto final.
Por oportuno, vou dar conhecimento a vocês de um texto sobre este
assunto e que foi enviado pelo leitor Hélio Fontes, de Santa Catarina,
intitulado “Olha a Vernácula"
Vejam:
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais.
Por exemplo: o particípio ativo do verbo
atacar é atacante, de pedir é
pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de
mendicar é mendicante.

Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é
ente.
Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a
ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os
sufixos ante, ente ou inte. Portanto, a pessoa que preside é
PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha.
Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz a estudante, e
não "estudanta"; se diz a adolescente, e não "adolescenta"; se diz a
paciente, e não "pacienta".
Um bom exemplo seria:
"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco
pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada
representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridentanuma capela
ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas
atitudes barbarizantas, não tem o direito de violentar o pobre
português, só para ficar contenta."
Assim ela pareceria mais inteligenta e menos jumenta.

 

PRESIDENTES CASTORES

Aileda de Mattos Oliveira (31/1/2015)

Vontade de trabalhar não falta aos castores. Animais diligentes que constroem represas e diques, verdadeiros engenheiros da natureza, sem empreiteiras, sem intermediários, sem pressão do rei dos animais para levar a melhor parte.

Simplesmente, trabalham e, trabalhando, vão contribuindo com o ambiente no qual vivem, sem degenerar o estado dos riachos, suas tocas, seus lares naturais.

É incrível, quase inacreditável, mas já houve, no Brasil, presidentes castores, que trabalhavam sem alarde, sem transformar o governo na toca da politicalha, sem levar os milhões da ‘gorjetinha’, os milhares da ‘cervejinha’, tão a gosto de políticos de alma denegrida e fétida pelo volume da sujeira moral, vendida a qualquer Mefistófeles de feira, com ares de grande dirigente.

Esses presidentes eram verdes-oliva como a floresta amazônica, e nessa similaridade de cores e de silêncio, trabalhavam como castores na sua faina de construir represas, açudes e outras obras que lhes ditava a vontade política em prol do bem-estar da Nação, que eles próprios, dentro da filosofia que anima o pensamento da caserna, chamavam de “bem comum”.

Hoje, as piranhas, vorazes, invadem o espaço dos castores, usufruem da produção deixada por eles, e por mais que deem vazão a seus instintos destrutivos, são os engenhos desses presidentes, as obras dos seus programas de governo, as benfeitorias sociais que legaram à população trabalhadora, que ainda mantêm o País em funcionamento, que dá à Nação um resquício de soberania, um vestígio de civilização, uma migalha de cidadania.

Se ainda a água corre em nossas torneiras e temos luz para ler, usar a internet e ouvir o manancial de asneiras da governanta desvairada, não sejamos egoístas, rendamos as nossas homenagens aos castores militares que miravam o horizonte, enquanto as tacanhas criaturas mantinham e mantêm as correntes ideológicas, presas às suas já tão pequenas mentes.

O cardume, sedento, assumiu o patrimônio deixado pelos cinco presidentes que puseram mãos à obra em favor do País, porém, não tem dignidade de dizer o nome desses construtores, por não se coadunar com o bando ordinário de predadores o reconhecimento da produção alheia, os direitos autorais de outrem.

Os animais castores foram sendo dizimados pelos que queriam a sua pele e, com ela, embolsar o dinheiro do comércio da venda ilegal, razão da estúpida eliminação dos pequenos engenheiros.

Os presidentes castores também tiveram as suas peles postas a prêmio pela comissão da mentira, oficializada pela grande impostora, a laureada mentirosa, a embusteira, a mestra da impostura, a doutora em ardil, porém, incompetentíssima no leme da Nação.

Quem não gostar dos presidentes castores deve recusar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), pois tem a assinatura do castor “golpista” Médici no documento que o criou em benefício da ingrata população.

Faça isso, deixe o dinheiro na Caixa. A sua presidente saberá usá-lo como pagamento da dieta argentina a que está submetida.

(Dr.ª em Língua Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa)

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