Novos casos de câncer, que não existiam até o acidente nuclear de Fukushima ou nos meses seguintes, foram detectados recentemente em menores, mostra relatório da prefeitura japonesa.
De acordo com o documento, entre os 75.311 menores examinados, um desenvolveu recentemente um câncer e suspeita-se que mais sete tenham a doença. Esses menores, quatro rapazes e quatro mulheres, não apresentavam nenhuma anomalia durante os exames de controle inicial.
A primeira fase do exame (feita entre outubro de 2011 e o fim de 2014) abrangeu 298.577, dos 367.687 jovens da região com menos de 18 anos no momento do acidente, ocorrido em março de 2011, causado por um terremoto seguido de tsunami.
Os exames revelaram 86 casos de câncer da tireoide e 23 fortemente suspeitos entre os menores, sendo, no entanto, impossível afirmar que foram uma consequência do acidente nuclear, por falta de dados comparativos.
O segundo estudo começou em 2014 e permitiu analisar 75.311 crianças, sendo o primeiro que permite realmente medir os casos que surgiram depois do acidente. Permite ainda detectar tumores que não existiam no primeiro exame, agora utilizado como base de referência.
A tireoide é uma esponja de iodo, especialmente durante o crescimento infantil. A glândula é particularmente vulnerável a emissões de iodo 131 radioativo, liberado em caso de acidente nuclear.
Agência Lusa e Agência Brasil
Dólar tem a maior queda desde novembro e recua para R$ 2,82
Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil* Edição: Juliana Andrade
Um dia depois de fechar no maior valor em mais de dez anos, o dólar comercial teve a maior queda diária em três meses. A moeda fechou esta quinta-feira (12) vendida a R$ 2,821, com baixa de 1,85% (R$ 0,053). O recuo percentual é o maior registrado para um dia desde 21 de novembro do ano passado, quando a cotação apresentou queda de 2%.
Dólar acumula alta de 6,1% no anoArquivo/Agência Brasil
A moeda norte-americana acumula alta de 4,88% em fevereiro e de 6,1% em 2015. Durante a manhã, a cotação chegou a operar em alta por alguns momentos, mas a tendência de queda consolidou-se por volta do meio-dia. O alívio no câmbio veio após a divulgação de dados internacionais.
O acordo de cessar-fogo na Ucrânia trouxe otimismo ao mercado. Também contribuíram para a queda do dólar dados que mostraram o enfraquecimento do consumo e aumento no pedido de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, que indicam que a recuperação econômica norte-americana pode não estar ocorrendo tão rápido como o esperado.
Atrasos na retomada do crescimento norte-americano podem fazer o Federal Reserve – Banco Central norte-americano – adiar o aumento dos juros da maior economia do planeta. Juros menos altos nos países desenvolvidos atraem capital para países emergentes como o Brasil.
Agência Lusa e Agência Brasil
Ex-diretor da Petrobras depõe hoje à Justiça Federal em Curitiba
André Richter - Enviado Especial da Agência Brasil/EBC Edição: Graça Adjuto
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto CostaGeraldo Magela/Agência Senado
Saiba Mais
- Juiz da Lava Jato retira sigilo de delações de Costa e Youssef
- Youssef afirma que dinheiro da propina ia para partidos políticos
A Justiça Federal em Curitiba ouve hoje (13) o depoimento do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ele vai ser ouvido na ação penal em que o ex-diretor da Área Internacional da estatal Nestor Cerveró e o empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, são réus.
Por ter firmado acordo de delação premiada com a força-tarefa responsável pela investigações da Operação Lava Jato, Costa é obrigado a responder a todas as perguntas. A audiência será conduzida pelo juiz Sérgio Moro, às 11h. Carlos Alberto Pereira, acusado de ser "laranja" (operador) do doleiro Alberto Youssef em empresas de fachada, também prestará depoimento.
No processo, Cerveró, Fernando Baiano e o ex-consultor da Toyo Setal Júlio Almeida Camargo são acusados de fazer parte do esquema de superfaturamento de contratos da Petrobras e pagamento de propina a partidos e agentes políticos.
Camargo fez acordo de delação premiada no qual delatou os pagmentos. As defesas de Cerveró e Baiano negam que os investigados tenham recebido ou intermediado pagamento de propina.
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Sobe para cinco número de mortos em explosão de navio-plataforma da Petrobras
Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar
Quatro pessoas ainda estão desaparecidas em explosão de navio-plataforma da Petrobras em bacia no Espírito SantoDivulgação Petrobras
Saiba Mais
O número de mortos em explosão do navio-plataforma Cidade de São Mateus subiu para cinco. De acordo com a empresa BW Offshore, três mortos já tinham sido confirmados ontem (11) e dois corpos foram encontrados posteriormente pelo Corpo de Bombeiros.
Quatro pessoas ainda estão desaparecidas. Dez ficaram feridas com a explosão e foram encaminhadas para dois hospitais da região metropolitana de Vitória. Duas delas, segundo a BW Offshore, estão em estado grave.
O acidente aconteceu às 12h50 de ontem na plataforma, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), houve uma explosão na casa de bombas. De acordo com a ANP, o fogo foi controlado depois do acidente e a plataforma se estabilizou. Não houve derramamento de óleo.
A plataforma, que é operada pela BW Offshore a serviço da Petrobras, está em funcionamento desde junho de 2009, nos campos de Camarupim e Camarupim Norte, na Bacia do Espírito Santo.
Levy diz que retomada do crescimento virá com apoio da iniciativa privada
Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil Edição: Aécio Amado
A retomada do crescimento econômico virá com a ajuda da iniciativa privada, disse hoje (12) o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em reunião com empresários do varejo. De acordo com a assessoria de imprensa do ministério, Levy destacou a contribuição do setor varejista para a recuperação da economia brasileira.
Crescimento virá com ajuda da iniciativa privada,
diz o ministro da FazendaArquivo/Agência Brasil
Segundo a assessoria, Levy ressaltou que o varejo brasileiro é um dos maiores do mundo, além de ser o segmento da economia que mais emprega. Ele pediu a união de esforços e lembrou que o varejo pode ajudar atrair investimentos e a retomar o crescimento.
Ao explicar as medidas de ajuste, corte de gastos e aumentos de tributos adotadas pelo governo, o ministro destacou que o reequilíbrio fiscal e a solidez das contas públicas são imprescindíveis para o desenvolvimento do ambiente de negócios e a recuperação da confiança dos empresários.
Ao sair da reunião, a presidenta do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), Luiza Helena Trajano, disse que a melhoria do ambiente de negócios, com a redução da burocracia, reduz custos e representa a chave para recuperação da confiança empresarial em um ano de dificuldades econômicas.
“Hoje, uma empresa grande leva 102 dias para abrir uma inscrição. Isso gera falta de produtividade. Existem pequenas medidas que desburocratizam, diminuem custos e, para o varejo, qualquer diminuição de custo é importante. Vamos montar um comitê para ajudar a simplificar o país”, afirmou.
MEC reabrirá o sistema do Fies para novos contratos no dia 23
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil Edição: Fábio Massalli
Segundo o MEC, estudantes que aderirem até 29 de março não estarão sujeitos à mudança Arquivo Agência Brasil
O Ministério da Educação (MEC) anunciou hoje (12) que o sistema para novos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) será aberto no próximo dia 23. As inscrições poderão ser feitas no portal do programa. A novidade é que o sistema terá um prazo para que os estudantes peçam o financiamento. Isso poderá ser feito até o dia 30 de abril. Antes, a adesão podia ser feita a qualquer momento.
Segundo o MEC, os estudantes que fizerem a adesão até o dia 29 de março não estarão sujeitos às mudanças feitas por meio de portaria no final do ano passado. Aqueles que aderirem a partir do dia 30 março deverão ter obtido média de pelo menos 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 e não ter tirado zero na redação.
Saiba Mais
- MEC não abre mão de média do Enem para contratos de financimento estudantil
- Escolas de ensino superior pedem que MEC revise alterações no Fies
O primeiro passo para fazer a inscrição é acessar o SisFies e informar os dados solicitados. No primeiro acesso, o estudante informa o número do CPF, a data de nascimento, um endereço eletrônico válido e cadastra uma senha que será usada sempre que o estudante entrar no sistema. Após prestar essas informações, o estudante receberá uma mensagem no endereço eletrônico informado para a validação do seu cadastro. A partir daí, ele acessará o SisFies e fará a inscrição informando seus dados pessoais, os do curso e instituição e as informações sobre o financiamento solicitado.
Concluída a inscrição no SisFies, o estudante tem de validar as informações na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) em sua instituição de ensino, em até dez dias, contados a partir do dia posterior ao da conclusão da sua inscrição. A CPSA é o órgão responsável, na instituição de ensino, pela validação das informações prestadas pelo candidato no ato da inscrição.
Após validar as informações, ele deve comparecer a um agente financeiro do Fies em até dez dias, contados a partir do terceiro dia útil imediatamente subsequente à data da validação da inscrição pela CPSA, para formalizar a contratação do financiamento.
No ato da inscrição no SisFies, o estudante escolherá a instituição bancária, assim como a agência de sua preferência. A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil são os atuais agentes financeiros do programa. Se houver dúvida, o estudante deve ligar para 0800-616161.
O sistema foi fechado no início do ano para adequação às novas normas. Desde o final de janeiro, o sistema está aberto para renovação de contratos. As mudanças no Fies, feitas por meio de portaria no final do ano passado, causaram polêmica no setor, pela possível redução de contratos. O fundo oferece cobertura da mensalidade a juros de 3,4% ao ano. O contratante só começa a quitar o financiamento 18 meses depois de formado.
Desde 2010, o Fies acumula 1,9 milhão de contratos e abrange mais de 1,6 mil instituições.
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