segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Ministro propõe mudança no cálculo de aposentadoria

Carlos Gabas defende uma nova fórmula que retarde as aposentadorias

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zhora.co

 

Nível de água do Sistema Cantareira volta a subir e atinge hoje 10,4%

 

Elaine Patricia Cruz - Repórter da Agência Brasil Edição: Jorge Wamburg

reserva técnica do Sistema Cantareira

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reserva técnica do Sistema CantareiraDivulgação/Sabesp

O nível do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento de água da região metropolitana de São Paulo, voltou a subir, passando de 10,2%, ontem, para 10,4%, hoje (22), próximo ao índice que o sistema marcava (10,7%) quando passou a utilizar a segunda cota do volume morto. Apesar de o nível estar crescendo desde o dia 5 de fevereiro, ainda é considerado crítico.

Também aumentaram os níveis dos sistemas Alto Tietê, que passou de 18% para 18,2%, e Rio Claro,  de 35,2% para 35,3%. O nível do sistema Rio Grande caiu de 83,9% para 83,6%. Nos demais sistemas que abastecem a região metropolitana de São Paulo, o nível não se alterou em relação a ontem: o Guarapiranga manteve 57,5% de sua capacidade e o Alto Cotia, 36,6%.

 

 

Agência Brasil

 

 

Escolas de samba precisam buscar novas fontes de recursos, diz especialista

 

Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto

A quadra da Beija-Flor em festa para comemorar o titulo de campeã do Carnaval 2015, com o enredo sobre a Guiné Equatorial (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A quadra da Beija-Flor em festa para comemorar o titulo de campeã do Carnaval 2015, com o enredo sobre a Guiné Equatorial (Tânia Rêgo/Agência Brasil)Tânia Rêgo/Agência Brasil

As escolas de samba do Grupo Especial deveriam renovar as fontes de recursos para não depender apenas de contratos vinculados aos enredos com os quais vão se apresentar no Sambódromo. Este foi o caso da Beija-Flor em 2015, que recebeu cerca de R$10 milhões para desfilar com uma referência à Guiné Equatorial.
A avaliação é do chefe do Departamento de Marketing da Escola Superior de Propaganda e Marketing e especialista em carnaval, Marcelo Guedes. “A Portela tem uma quadra que é um ícone do samba, da feijoada da Tia Vicentina, onde grandes bambas tocam o ano todo, ela precisa explorar esse ponto porque é uma grande fonte de receita. Além disso, precisa ter a inciativa privada ajudando”, disse ele.

Para Guedes, essa ajuda tem que ter critério para não arranhar a identidade da escola. “É preciso uma forma ética, porque hoje tudo acaba exposto. Tem que ver se o patrocínio está de acordo com a imagem e o posicionamento da escola. Hoje é cada vez mais necessário ter preocupação com o critério”, completou.

As escolas têm custos elevados para se manter na elite do carnaval carioca e, na avaliação do professor, precisam desenvolver mais ações de marketing. Uma forma de ampliar as fontes de recursos seria assinar contratos durante o ano com empresas que tenham produtos de interesse tanto dos torcedores, quanto de frequentadores das quadras. “O problema é que o conceito de patrocínio é ainda muito embrionário nas escolas de samba. Falta muito para ser questionado e trabalhado a fim de criar elementos ao patrocínio”, observou.

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O especialista em escolas de samba não acredita que a criação de um regulamento específico possa evitar que as agremiações façam contratos polêmicos como o da Beija-Flor com um país que há mais de 35 anos vive sob uma ditadura. “O meu medo é que, muitas vezes, o tiro sai pela culatra e piora a situação. Teria que ser feito por gente que entenda da relação entre empresas e cultura. O patrocínio tem que estar ligado à identidade da marca”, destacou, acrescentando que assim é possível evitar que o carnavalesco fique preso a uma realidade que ele não gostaria. “O carnavalesco tem que ter liberdade. Ele tem que estar feliz para criar”.

O presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Jorge Castanheira, informou que, atualmente, não há um regulamento na instituição com a definição do que é permitido em termos de patrocínio. “Não há uma regulamentação a esse respeito. O que a gente pede é que não haja interferência na parte do espetáculo na avenida, por exemplo, a marca comercial, coisas desse tipo. Isso no regulamento tem”, explicou.

Castanheira não tem convicção sobre a necessidade de adoção de um novo regulamento para definir o assunto, mas ponderou que para isso ocorrer precisaria passar pelo plenário da Liesa. “Não sei, teria que avaliar com as escolas. Quem decide tudo isso é o plenário que vota o regulamento. Por enquanto, cabe a cada escola ter o bom senso do tema que vai ser apresentado na avenida”, disse.

A Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro informou que cada agremiação teve direito este ano a R$ 1 milhão para realizar o desfile. As escolas recebem 90% dos recursos da prefeitura do Rio, até o carnaval, e o restante só depois de prestar contas de itens mensuráveis como vigas para a construção de um carro alegórico. De acordo com a empresa, o dinheiro não pode servir para o pagamento do carnavalesco responsável pelo desenvolvimento do enredo. A RioTur não tem qualquer tipo de ingerência sobre os contratos de patrocínio fechados pelas agremiações com empresas privadas, governos de países, de estados ou de cidades.

A Liesa, segundo o presidente, distribuiu, em 2015, entre as escolas, cerca de R$ 4,5 milhões, dinheiro correspondente à venda de CDs com os sambas-enredo, ingressos para o Sambódromo e participação nos direitos de transmissão do desfile pela televisão. A distribuição dos recursos para as escolas varia conforme a classificação delas no carnaval anterior. “É proporcional, a cada colocação a escola tem um percentual a mais que a outra. Por exemplo, a quinta recebe um pouco mais que a sexta colocada, a oitava mais um pouquinho que a nona e a décima. Isso é para estimular as outras posições e não apenas a primeira colocação”, explicou Castanheira.

O patrocínio da Beija-Flor em 2015 ainda não está totalmente esclarecido. Enquanto a escola e o governo da Guiné Equatorial informam que o dinheiro foi de empresas brasileiras que estão fazendo obras no país, as empreiteiras relacionadas negam. O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro, que já tinha instaurado em 2013 uma investigação para apurar eventual crime de lavagem de dinheiro pelo vice-presidente da Guiné Equatorial, Theodore Obiang, analisa agora a possibilidade da liberação de recursos para a Beija-Flor por parte do pai dele e presidente do país.

No procedimento aberto em 2013 são listados imóveis, carros e outros objetos de luxo e de decoração pertencentes ao vice-presidente em vários países, entre eles um apartamento no bairro dos Jardins, em São Paulo, e um outro em Ipanema, na zona sul do Rio.

 

Agência Brasil

 

 

Em menos de 24 horas, três policiais de folga são mortos no Rio

 

Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto

Dois policiais civis e um militar que estavam de folga morreram entre a tarde de ontem (21) e a manhã de hoje (22) na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Militar (PM), hoje, o policial civil Thiago Thome de Deus, lotado na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, estava em seu carro, no bairro do Cubango, em Niterói, quando foi abordado por homens armados.

Ele chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital Estadual Azevedo Lima, no município, mas morreu em seguida. Segundo a Polícia Civil, o caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói. A perícia foi feita no local e agentes buscam testemunhas e imagens que possam ajudar na elucidação do crime.

Também de manhã, três policiais militares de folga saíam de uma padaria quando foram abordados por homens armados, no centro de Nova Iguaçu. Houve um tiroteio e dois policiais foram baleados. Segundo a Polícia Militar, eles foram encaminhados para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, mas Pedro Gabriel Ferreira morreu. O terceiro policial também foi atendido porque ficou em estado de choque. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense investiga o caso.

Na tarde de ontem (21), o policial civil Cida Jackson Silva, lotado na Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis, morreu durante um assalto na Vila Emil, em Mesquita. Ele chegou a ser levado para o Hospital de Clínicas de Nova Iguaçu, mas não resistiu aos ferimentos. De acordo com a Polícia Civil, uma perícia foi feita no local e testemunhas estão sendo ouvidas pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.

 

Agência Brasil

 

 

As cinco declarações mais marcantes no Oscar 2015

zhora.co

 

 

Três pessoas morrem e dez ficam feridas durante marcha na Ucrânia

 

Três pessoas morreram e dez ficaram feridas na explosão de uma bomba durante marcha patriótica em Kharkiv, uma cidade do Leste da Ucrânia, a cerca de 200 quilômetros da zona de combate com os rebeldes pró-russos.

A informação foi dada à Agência France Presse (AFP) pelo porta-voz do procurador regional, Vita Dubovik. Um jornalista da AFP viu dois corpos, a 20 metros um do outro, ambos cobertos com a bandeira ucraniana.

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A polícia investiga um provável “atentado terrorista”, informou o Ministério do Interior em comunicado no seu site.

Entre os mortos estão um polícial e um militante pró-europeu, segundo os organizadores da marcha, que marcou  o primeiro aniversário da queda do ex-presidente ucraniano pró-russo, Viktor Ianukóvich.
A cidade de Kharkiv foi palco nos últimos meses de uma dezena de explosões suspeitas, que deixaram feridos e foram qualificadas de atentados terroristas.

Em Kiev e outras cidades também são realizadas marchas comemorando a queda de Ianukóvich e a chegada ao poder de novas autoridades pró-ocidentais.
Os líderes da Polônia, Lituânia, Letónia, Geórgia, o presidente alemão, Joachim Gauck, e o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, acompanham o chefe de Estado ucraniano, Petro Poroshenko, e os principais dirigentes do país, na manifestação.

Em 22 de fevereiro do ano passado, o Parlamento da Ucrânia destituiu Yanukóvich, que na madrugada anterior teria fugido de Kiev, depois de os setores mais radicais da oposição não aceitarem o acordo de compromisso, firmado um dia antes, e que contemplava, entre outras coisas, eleições antecipadas.

 

Agência Lusa e Agência Brasil

 

 

Naufrágio no centro de Bangladesh deixa 41 mortos, incluindo 11 crianças

 

Um ferry boat suberlotado naufragou hoje (22) no Rio Padma, no centro de Bangladesh, depois de se chocar com um navio de carga, causando a morte de 41 pessoas, incluindo 11 crianças.

“Os mergulhadores recuperaram 41 corpos. Os mortos incluem 11 crianças e sete mulheres”, disse o chefe da polícia local, Rakibuz Zaman. Os responsáveis ignoram o número exato de desaparecidos, mas adiantaram que a operação de busca e salvamento vai continuar durante a noite.

Sobreviventes disseram que o ferry boat MV Mostofa estava superlotado, com 70 a 150 passageiros a bordo, quando virou. O chefe da polícia, Zaman, disse que 50 pessoas “nadaram para a terra ou foram salvas por outras embarcações”.

Em Bangladesh, os ferries não guardam habitualmente listas de passageiros e por isso fica difícil determinar o número de desaparecidos após um acidente. Os naufrágios são comuns em Bangladesh, um dos países mais pobres da Ásia, cortado por mais de 230 rios.

 

Agência Lusa e Agência Brasil

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