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domingo, 22 de fevereiro de 2015

Ministro da Justiça pediu para evitar delação, diz revista

Cardozo se encontrou com advogado da UTC - Crédito: Valter Campanato / Agência Brasil / CP

Ministro da Justiça pediu para evitar delação, diz revista

 

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            Chanceler alemã e papa Francisco conversam sobre conflito na Ucrânia

             

            Da Agência Lusa Edição: Nádia Franco

            A chanceler alemã, Angela Merkel, encontrou-se hoje (21) com o papa Francisco, com que abordou diferentes temas, entre os quais a situação na Ucrânia. Segundo comunicado do Vaticano, durante o encontro, de caráter privado, Merkel e Francisco “sublinharam a necessidade de uma solução pacífica para o conflito ucraniano”.

            A chefe do governo alemão também esteve neste sábado na sede da comunidade católica de Santo Egídio para se encontrar com seu fundador, Andrea Riccardi. Muito ativa no plano internacional, essa comunidade tem laços com as igrejas ortodoxas e desempenhou papel de mediadora nos Balcãs, na questão do Kosovo.

            Perguntado sobre um eventual pedido de Merkel para mediação na Ucrânia, Riccardi respondeu que a situação nesse país foi um dos principais assuntos do encontro com a chanceler alemã. Santo Egídio “é um local de paz e Merkel trabalha pela paz”, disse o líder comunitário.

            “Somos amigos da Rússia e da Ucrânia. A situação é muito difícil, mas não podemos permitir que a guerra se imponha”, acrescentou Riccardi.

            De acordo com o comunicado do Vaticano, a luta contra a pobreza e a fome e a defesa dos direitos das mulheres, do meio ambiente e do direito à saúde foram outros dos assuntos abordados no encontro entre Merkel e Francisco.

            A chanceler alemã estava acompanhada de uma delegação de cerca de 15 pessoas, incluindo o porta-voz, Steffen Seibert. e o conselheiro para Assuntos Europeus, Nikolaus Meyer-Landrut.

             

            Agência Lusa e Agência Brasil

             

             

            Em um mês, conflito na Ucrânia deixa 179 soldados mortos e 81 desaparecidos

             

            Da Agência Lusa Edição: Nádia Franco

            Crimeia imagem

            Cerca de 180 soldados ucranianos foram mortos

            em um mês na batalha de DebaltseveArte/Dijor

            Saiba Mais

            Cerca de 180 soldados ucranianos foram mortos em um mês na batalha de Debaltseve, no Leste do país, e 81 continuam desaparecidos, revelou hoje (21) Iuri Biriukov, conselheiro do presidente Petro Poroshenko. De 18 de janeiro a 18 de fevereiro, 179 soldados foram mortos, 110 feitos prisioneiros e 81 estão desaparecidos, escreveu Biriukov em sua página do Facebook.

            Os números fazem de Debaltseve, abandonada na quarta-feira (18), a batalha mais pesada para as forças ucranianas desde o início do conflito no Leste do país, que em dez meses causou cerca de 5,7 mil mortos.

            “Esses dados não estão completos”, disse Biriukov. Segundo ele, a maioria das unidades das forças ucranianas misturo-se e se dispersou durante os violentos combates em Debaltseve. A localidade ficou praticamente cercado durante várias semanas pelos combatentes separatistas pró-Rússia, acrescentou Biriukov. Para ele, o número de mortos será ainda maior.

            Cerca de 2,5 mil soldados ucranianos abandonaram Debaltseve na madrugada de quarta-feira, depois que os rebeldes conseguiram entrar na cidade e começaram os violentos combates de rua. Os separatistas eram “cinco a sete vezes” mais numerosos que os soldados ucranianos, disse o conselheiro.

            Os rebeldes pró-Rússia informaram ter encontrado os corpos de 57 soldados ucranianos nos escombros da cidade. De acordo com Biriukov, eles afirmam que detiveram entre 153 e 300 soldados ucranianos capturados em Debaltseve.

             

            Agência Lusa e Agência Brasil

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