domingo, 15 de fevereiro de 2015

'Odeio Lula, ele faz uma glamourização da ignorância, é um imbecil', diz o ator Lima Duarte

'Odeio Lula, ele faz uma glamourização da ignorância, é um imbecil', diz o ator Lima Duarte

FOLHAPOLITICA.ORG

 

 

A presidente imaginou (ingenuamente) que a vitória obtida nas urnas era mérito seu
03/02/2015 - 08h02
Marco Antonio Villa, O Globo
O governo Dilma acabou. É caso único na história republicana brasileira. Vitorioso nas urnas, duas semanas depois do pleito já dava sinais de exaustão. De um lado, a forma como obteve a vitória (usando da calúnia e da difamação) enfraqueceu a petista; de outro, o péssimo cenário econômico e as gravíssimas acusações de corrupção emparedaram o governo.

Esperava-se que Dilma aproveitasse os louros da vitória para recompor a base política e organizasse um ministério sintonizado com o que tinha prometido na campanha eleitoral. Não foi o que aconteceu.
Acabou se sujeitando ao fisiologismo descarado e montou um ministério medíocre, entre os piores já vistos em Pindorama.
A presidente imaginou (ingenuamente) que a vitória obtida nas urnas era mérito seu. Pobre Dilma. Especialmente no segundo turno, quem venceu foi Lula. Sem a participação direta do ex-presidente, ela teria sido derrotada. Vale sempre lembrar que, em vários comícios da campanha, a candidata foi “representada” por Lula.
Mas ela entendeu que a vitória daria uma espécie de salvo-conduto para organizar a seu bel-prazer o Ministério e as articulações políticas com o Congresso Nacional. Ledo engano. Em um mês de governo, já gastou o crédito dado a qualquer presidente em início de mandato.
Isolada no Palácio do Planalto, a presidente perdeu a capacidade de iniciativa política. E pior: se cercou de auxiliares ruins, beirando o pusilânime. Nenhum governo sério pode ter na coordenação política Aloizio Mercadante.
Na primeira presidência Dilma, ele ocupou três ministérios distintos e não deixou sequer uma simples marca administrativa. Foi um gestor de soma zero. Lula, espertamente, nunca o designou para nenhuma função executiva. Conhece profundamente as limitações do ex-senador e sabe o potencial desagregador do petista.
Não satisfeita com a ruinosa escolha, Dilma nomeou para a coordenação política o inexpressivo e desconhecido Pepe Vargas. Não é a primeira vez que a presidente mete os pés pelas mãos ao formar sua equipe política. É inesquecível a dupla Gleisi Hoffmann e Ideli Salvatti, mas naquele momento a conjuntura política e o cenário econômico eram distintos.
Assolada pelo petrolão — que pode colocar em risco o seu mandato —, Dilma passou um mês escondida dos brasileiros. Compareceu à posse — que era o mínimo que se poderia esperar dela —, discursou e sumiu. Reapareceu na ridícula reunião ministerial, discursou sobre um país imaginário, brigou com um funcionário e só.
Poderia ter aproveitado o tempo para articular a sua base de sustentação no Congresso. Mas não. Delegou aos auxiliares a atribuição presidencial. Ela dá a impressão de que não gosta da sua função, que não tem qualquer prazer no exercício da presidência e que estaria somente cumprindo uma missão (mas para quem?).
Como seria de se esperar, foi duplamente derrotada na eleição paras as mesas diretoras da Câmara e do Senado. Na Câmara foi mais que derrotada, foi humilhada. Seu candidato teve quase que o mesmo número de Júlio Delgado e metade dos votos do vencedor.
Em outras palavras, ficou a sensação de que o governo tem seguros apenas 25% dos votos dos deputados. Se fosse no final da gestão, seria ruim mas até compreensível. Porém, a nova presidência mal começou. Mais da metade dos parlamentares forma uma maioria gelatinosa, sem forma e que pode a qualquer momento, dependendo da situação política, se voltar contra Dilma.
No Senado, a vitória com Renan Calheiros pode ter vida curta. Ainda no ano passado foi revelada uma lista de parlamentares envolvidos com o doleiro Alberto Yousseff e dela fazia parte o senador por Alagoas.
Caso se confirme, veremos novamente o filme de 2007: ele deverá renunciar à presidência para, ao menos, garantir o seu mandato. E naquela Casa — agora com uma participação mais qualificada da oposição — também a maioria dos senadores vai, primeiro, pensar em garantir o seu futuro político e depois em defender o governo.
Dessa forma, Dilma corre perigo. Sem uma segura base parlamentar, tendo, especialmente na Câmara, um presidente que não reza pela sua cartilha; e com uma pífia coordenação política, poderá ter a curto prazo sérios problemas.
De forma mais direta: vai ter de engolir uma CPI sobre a Petrobras. E com o que conhecemos até hoje da Operação Lava-Jato, o seu mandato pode ser abreviado — caso, evidentemente, se confirmem as denúncias envolvendo a empresa, políticos, empreiteiras e o Palácio do Planalto.
Lula se mantém em silêncio. Estranho, muito estranho. Por quê? Ele, que sempre falou sobre tudo, mesmo quando não perguntado, agora está homiziado em São Bernardo do Campo. Medo? Teria vergonha da compra da refinaria de “Passadilma”?
E o projeto mais desastroso da história do Brasil, a refinaria de “Abreu e Lulla”? Como explicar que tenha custado dez vezes mais do que foi orçada? Conseguiria responder sobre a amizade com Paulo Roberto Costa, mais conhecido como “Paulinho do Lula”? O silêncio é uma forma de confissão? Afinal, foi durante a sua presidência que foram gestados estes escândalos.
Teremos um 2015 agitado, o que é muito bom. Nunca um governo na História da República esteve tão maculado pela corrupção, nunca. O que o Brasil quer saber é se a oposição estará à altura da sua tarefa histórica.
Se não cometerá os mesmo erros de 2005, no auge da crise do mensalão, quando não soube ler a conjuntura e abriu caminho para a consolidação do que o ministro Celso de Mello, em um dos votos no julgamento do mensalão, chamou de “projeto criminoso de poder.”

 

 

 

O EXONERADO

Jacornélio M. Gonzaga (*)

         Consultando o “pai dos petralhas”, tem-se que Exonerado, do latim exonerare, é aquele que foi dispensado de um trabalho; que foi demitido ou destituído. É um adjetivo ou flexão do verbo exonerar, sendo que este é um:

         - verbo transitivo direto.

                   1. Destituir de emprego; demitir:

                            A presidanta, num rompante de estupidez, exonerou o garçom do Gabinete Presidencial.

                   2. Tirar ônus a; desobrigar, dispensar, desonerar.

                            Quem assistiu à cena exonerou o garçom de qualquer culpa.

         - verbo transitivo direto e indireto.

                   3. Desobrigar, isentar, dispensar, desonerar:

                            Na qualidade de presidanta, exonerei-o da incumbência de servir-me.

         - verbo pronominal.

                   4. Desobrigar-se, isentar-se, demitir-se, desonerar-se.

                            Diante da imbecilidade presidencial, exonero-me de qualquer erro que venha a acontecer,

         Portanto, exonerado é aquele ganhador do “bilhete azul” ou o que “pediu as contas”; e, a ação ou efeito de exonerar chama-se exoneração, que além do sentido de ser dispensado de um trabalho, tem o de não faltar a um compromisso e/ou obrigação. São sinônimos de exoneração: demissão, deposição, desobrigação, destituição e isenção.

         A vida nos mostra que a exoneração tem a mesma idade da Bíblia. Pelo que se sabe, pode-se considerar que o primeiro a seu atingido por um ato de demissão foi Adão, o Administrador do Paraíso, dispensado ex-ofício de suas funções por não saber conduzir seus subordinados, segundo as Normas Gerais de Ação que regiam o Jardim do Éden.

Esse tipo de afastamento também se tornou algo corriqueiro nas Forças Armadas.

Um fato não explorado pela história é a exoneração, por incompetência, do Capitão James Hook, Comandante do navio "Jolly Roger", que além de não conseguir restabelecer a ordem na Terra do Nunca, infestada de delinqüentes juvenis, verdadeiros “trombadinhas”, ainda acabou perdendo a mão esquerda, substituída por uma prótese superfaturada.

         No Brasil, o primeiro político a ser exonerado, logicamente foi o primeiro a ser nomeado e, a primeira nomeação foi a de Governador-Geral. Interessante que alguns aspectos de sua designação ficaram escondidos sob as brumas do esquecimento histórico.

         D João III, o Piedoso (1502-1557) estava muito preocupado com o Brasil, as Capitanias Hereditárias não tinham dado certo (os donatários só queriam a grana da coroa, prestação de contas com notas fiscais falsas, desvio das verbas de saúde e educação para aporte em campanhas políticas, edis e alcaides corruptos, etc...). Mas o Rei estava determinado, tinha que consolidar o domínio português no litoral da nova terra, sob um governo central em Pindorama, mas começar por onde?

         Carlos V, rei da Espanha e imperador da Alemanha, seu cunhado, durante um papo informal, depois de derrubar quase um barril de vinho, deu-lhe a dica: “consulte um tal de Nostradamus (1503-1566), vidente que atualmente está dando consultas em Saint-Rémy-de-Provence, no sul da França”.

         Com a concordância de João III, um emissário foi enviado atrás do Jucelino Nóbrega da Luz, da época, tendo voltado com o seguinte conselho, pago a peso de ouro:

Na terra dos grandes políticos

Construa a cidade na grande baía

Que também abrigará medíocres

Da Águia ao Jacu

Cuidado com a hora que divide o dia

Não haverá vontade de trabalhar

Lá crescerá o PT

E vocês poderão tomar

         Após a consulta aos inúmeros sábios portugueses existentes, chegou-se à brilhante conclusão que o local indicado era a Capitania da Baía de Todos os Santos. E lá se foi Tomé de Souza, nomeado em 7 de Janeiro de 1549, como primeiro governador-geral do Brasil, recebendo Regimento para fundar, povoar e fortificar a cidade de Salvador.

         Durante a viagem ao Brasil, Tomé de Souza tomou conhecimento da previsão de Nostradamus. Não entendeu nada, ainda mais sobre o tal PT, mas, assim que chegou, mandou que o ouvidor-geral Pero Borges e o provedor-mor da Fazenda, António Cardoso de Barros, fizessem uma viagem de inspeção às capitanias de Ilhéus, Porto Seguro, Espírito Santo e São Vicente.

         Pero Borges, em fevereiro de 1550, escreveu de Porto Seguro ao governador uma carta, horrorizado com o que vira: “bem parecia terra desamparada da vossa justiça”. Solicitou que houvesse mudança dos ouvidores, tendo em vista que os que lá estavam eram ineficientes e não apareciam no local de trabalho.

         Quanto aos tabeliães de Ilhéus e Porto Seguro, Pedro Borges os achara sem cartas de ofícios, nenhum tinha livros de querelas, nenhum tinha regimento, alguns serviam sem juramento. Escreveu: “e porque isto é uma pública ladroíce e grande malícia, porque cuidavam que lhe não haviam de tomar nunca conta, viviam sem lei nem conheciam superior, procedo contra eles porque me pareceu pecado no Espírito Santo passar por isto”.

         Reclama ainda o ouvidor: “Há nesta terra muitos homens casados lá no Reino os quais há muitos dias que andam cá e não granjeiam muitos deles ou os mais fazendas, senão estão amancebados com um par ao menos de gentias, fazem pior vida que os mesmos gentios, a estes é por bem por serviço de Nosso Senhor e por na terra que se agora começa a povoar não haver tanto gênero de pecados públicos que os manda ir para suas mulheres, não sendo deles degredados ou que mandam eles por elas. V. A. mande prover”.

         Em função da situação existente na colônia, o Rei de Portugal, D. João III, mandara perdoar “todos os crimes cometidos antes da chegada do governador-geral, não havendo parte que acuse e residindo o criminoso algum tempo nas povoações”. A primeira anistia no Brasil não abrangia cinco situações: heresia, sodomia, traição, moeda falsa e morte de homem cristão.

         Tomé de Souza, homem inteligente, baseado nos informes transmitidos por Pero Borges, conseguiu entender quase por completo a vidência de Nostradamus: associou corretamente incomPeTência, ladroice, desmandos e outras coisas ruins ao PT; que os petistas não trabalham nem antes, nem depois do meio-dia. Só não entendeu o trecho dos grandes e medíocres políticos, da Águia ao Jacu, mas seguramente entendeu aonde que iam tomar sob o jugo do PT.

         Tomé de Souza respeitou a ANISTIA, colocou a cambada para trabalhar e explorou a nova terra. No entanto, queria mesmo era voltar à Corte. Seu desejo foi atendido e, quatro anos após sua chegada foi exonerado (1553). Retornou a Portugal onde ocupou outros importantes cargos públicos.

         Continuando nas exonerações, confesso aos amigos que, dentre as minhas saudáveis manias, encontra-se a de ler o Diário Oficial da União, do qual sou assinante há vários anos e, no do dia seis de fevereiro de 2015, fui surpreendido por uma portaria do comandante do Exército:

PORTARIA Nº 50, DE 2 DE FEVEREIRO DE 2015

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no art. 19, da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, e de acordo com o art. 8º, inciso II, letra b) da Portaria do Comandante do Exército nº 1.008, de 29 de agosto de 2014, resolve

EXONERAR, ex officio,

o General de Brigada R/1 (015495371-5) PAULO CHAGAS de Prestador de Tarefa por Tempo Certo como Gerente do Projeto "Força da Nossa Força" do Departamento-Geral do Pessoal.

Gen Ex ENZO MARTINS PERI

         Perguntei-me: o que esse General fez de tão grave para ser exonerado, com poucos meses de nomeação (Portaria nº 1314, de 27 de outubro de 2014). Fui ao oráculo Google e lá encontrei algumas pistas:

         - O General desagradou ao ministro petista Jaques Wagner cobrando sua esdrúxula e provocante posição de trocar o nome de uma escola – de um General para o de um terrorista mundialmente famoso;

         - O General desagradou ao ministro petista ao cobrar o porquê de sua posição antagônica aos militares, já que havia se voluntariado ao exercício de sua atual petralha função;

Devido à minha incapacidade de raciocínio, fiquei com algumas dúvidas:

         - Se o JW não é elo na cadeia hierárquica, Como é que ele pode mandar exonerar o Gen Chagas?

         - Se o JW não mandou (pediu, insinuou, ficaria contente se tal acontecesse, etc), será que houve frouxidão ou concordância, por parte do Gen Pery, de que o General estava errado em questionar o político petista?

         - Se a exoneração foi uma interpretação do Ex Comandante do EB, terá sido o último ato de um “acomodador”, pensando talvez no conselho de Administração da Petrobrás?

         Assunto morto! Ficam as verdades: o exonerado foi exonerado; a exoneração de Dilma se aproxima, será igual à de Collor; e, Jaques é apenas um petista, nada mais que um petista.

         Um encômio a Tomé de Souza que, mesmo não imaginando a grandeza de Rui, a Águia de Haia, nem a mediocridade de Jaques, o Jacu da Babilônia, soube muito bem adivinhar a rima contida no alerta de Nostradamus.

(*) Jacornélio foi exonerado do comando do V Exército de Campanha, do 101º BI Ref e do 84º BI, por falta de tato. Jacornélio não teme que o JW o demita da presidência do FUNPAPOL (Fundo Nacional dos Anistiados Políticos) porque já foi destituído pelo Vacareza.

FUNPAPOL (Fundo Nacional dos Anistiados Políticos) é um dos maiores fundos de investimento da era lulopetralha.

Revisão: Paul Essence e Paul Word Spin (in memoriam).

Brasília, 11 de fevereiro de 2015.

 

 

 

 

Quanto mais dura é a batalha, mais doce é a vitória

 

 

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