terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Levy diz que déficit foi uma ‘escorregadazinha’

Ministro da Fazenda diz a empresários que governo está atento às necessidades do setor privado para economia voltar a crescer
Rio - Em conversa com empresários nesta segunda-feira em São Paulo, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, admitiu que a economia do país “deu uma escorregadazinha” em 2014, mas manteve o discurso otimista para 2016. Durante evento na Câmara de Comércio França-Brasil, ele afirmou que o ambiente para investimentos no país atualmente é seguro e que o governo está atento às necessidades do setor privado.
“Não há nada de problemático na economia brasileira. Ainda há inúmeras vantagens no país, como nosso capital humano. Temos certeza de que temos condições de fazer essa reengenharia da nossa economia sem grande dificuldade. No ano passado, o governo fez alguns ajustes em programas de transferência, e atacou situações em que havia distorções para garantir sua efetividade conhecida pela população”, afirmou Levy, fazendo referência às mudanças nos programas de seguro desemprego e pensões.
Na avaliação do ministro, o governo tem vontade e meios para fazer os ajustes necessários para “responder ao novo ambiente global” e promover um novo ciclo de crescimento: “um crescimento baseado no nosso capital humano e na nossa capacidade de poupança”, destacou ele.
Para Levy, o Brasil está mais competitivo hoje que no passado, mas é fundamental que se fortaleça a parte fiscal. “A curva longa dos juros tem sido declinante. Demos uma escorregadazinha (em 2014), mas nosso comprometimento fiscal vai permitir a queda de juros”, disse.
Além disso, o titular da Fazenda garantiu que o país tem fatores importantes para investimentos a longo prazo. “No Brasil, às vezes, a gente demora um pouquinho para fazer certas coisas, mas raramente há retrocessos. Acho que, para quem investe em longo prazo, isso é o mais importante”, explicou o ministro, que acrescentou: “A gente tem segurança e é um país estável, que tem capacidade de adaptação”.
No evento, Levy garantiu ainda que o governo está atento às necessidades do setor privado, para que a economia retome seu crescimento. “A gente tem que ir mais além, se inserir mais na cadeia de produção, assim como as companhias brasileiras. Para isso, é preciso haver disposição das empresas do próprio governo, entender o que é necessário para que a economia brasileira seja mais competitiva e volte a crescer”, avaliou o ministro.
De acordo com ele, a economia do país se baseia em três pilares: responsabilidade fiscal e monetária, proteção social e empreendedorismo, que têm se mantido ao longo dos últimos anos. Entre os compromissos e objetivos, Levy cita a melhora de treinamento técnico e superior, além de aumento da oferta de trabalho.
Fonte: O Dia Online - 24/02/2015 e Endividado

 

PMDB indica deputado Hugo Motta (PB) para presidir CPI da Petrobras

 

Iolando Lourenço - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro

O deputado Hugo Motta (PMDB-PB) foi indicado há pouco pelo líder do PMDB, deputado Leonardo Picciani (RJ), para presidir a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. “A escolha se deu pelo seu histórico e por presidir no mandato passado, com muita altivez e competência, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, o que o credencia para conduzir com muito vigor as investigações sobre os escândalos da Petrobras”, disse Picciani.

O líder disse que o PMDB escolheu ficar com a presidência da comissão porque é ela que dita o ritmo dos trabalhos, e “o PMDB tem pressa nessas investigações, na apuração dos fatos”. De acordo com Picciani, a eleição de Hugo Motta para o cargo será tranquila e por acordo, como é tradição na Câmara. Segundo ele, Motta irá conduzir com vigor as investigações da CPI sobre a corrupção nos contratos da Petrobras.

A CPI da Petrobras será instalada às 12h da próxima quinta-feira (26). Ela foi proposta principalmente por deputados de partidos de oposição para continuar as investigações sobre as denúncias de corrupção na Petrobras. A CPI tem como finalidade investigar a prática de atos ilícitos e irregulares  no âmbito da Petrobras, relacionados ao superfaturamento e gestão temerária na construção de refinarias no Brasil, entre outras denúncias envolvendo a petrolífera.

Leonardo Picciani descartou a possibilidade de a CPI se transformar em pizza. Segundo ele, há muita cobrança da sociedade para que se faça as investigações e também há desejo do Parlamento de investigar e apurar as denúncias para que os culpados sejam punidos. Em relação à relatoria dos trabalhos, Leonardo Picciani disse que ela deverá ficar com um deputado do PT, partido que tem a maior bancada da Câmara. “A tendência é a relatoria ficar com o PT”.

Inicialmente, a presidência da CPI deveria ficar com o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), que disputou a liderança partidária com Picciani, mas o parlamentar baiano recusou a indicação para o cargo e o líder optou então por Hugo Motta, que está em seu segundo mandato parlamentar.

O futuro presidente da CPI disse estar preparado para o cargo, e promete atuar com total isenção e imparcialidade, deixando de lado as conveniências políticas e partidárias. “Existem fatos que levam esta comissão a investigar muito mais que a CPMI da Petrobras, que funcionou no ano passado. Tenho expectativa muito grande com as investigações dos fatos. Vamos atuar com isenção e imparcialidade”, disse.

“Vamos fazer um trabalho sério, com isenção e autonomia. Não vamos aceitar pressão, nem do governo nem da oposição”, disse Motta. Segundo ele, a CPI vai investigar o que for necessário, e salientou que não se pode “embolar o meio de campo” e prejudicar as investigações. “Vamos acatar o que for melhor para as investigações. Não tenho problema com as pressões”, enfatizou.

O deputado Hugo Motta disse que defende que todas as pessoas envolvidas nas denúncias compareçam à CPI para prestar as informações necessárias às investigações. “O Brasil quer que essa CPI não erre”, argumentou.

 

Agência Brasil

 

 

PRESIDENTE DO COI DIZ QUE AS OBRAS FICARÃO PRONTAS COM AS DELEGAÇÕES CHEGANDO!


(Jornal Nacional, 23) A única advertência veio em tom de brincadeira. No dia 5 de agosto de 2016 Thomas Bach já imagina os atletas chegando para a Cerimônia de Abertura, enquanto os últimos operários vão estar saindo. Ele diz: “acho que vou ter a oportunidade de apertar as mãos de alguns operários pessoalmente, enquanto eles terminam os últimos trabalhos”.

 

Ex-Blog do Cesar Maia

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