Segundo o ministro Miguel Rossetto, o governo quer uma negociação direta entre caminhoneiros e transportadorasJosé Cruz/Agência Brasil
O governo instala amanhã (25) uma mesa de negociações e diálogos com representantes dos caminhoneiros e das transportadoras. O objetivo é tentar resolver os problemas decorrentes das manifestações que já bloqueiam rodovias de nove estados brasileiros. A redução do preço do óleo diesel, no entanto, não está em pauta, conforme informou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto.
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De acordo com o ministro, o governo está atento, "acompanhando as manifestações dos caminhoneiros e mantendo diálogo permanente com as lideranças deles e dos empresários”.
Segundo Rossetto, a posição do governo é a de estímular uma negociação direta entre os lados, com o objetivo de respeitar as reivindicações, mas evitar a obstrução das estradas, “garantindo o abastecimento da populaçaão brasileira e evitando prejuízos à sociedade e à economia”.
Na manhã e tarde de hoje (24), o ministro se reuniu, no Palácio do Planalto, com os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, além do Advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams. Mas o “diálogo permanente”, conforme o ministro, já ocorre com caminhoneiros, lideranças empresariais e governos estaduais.
Na pauta do encontro de amanhã, marcado para as 14h, estão o preço do frete, uma das principais reivindicações do movimento, a regulamentação da Lei dos Caminhoneiros, aprovada recentemente pelo Congresso Nacional, e a prorrogação dos financiamentos do Programa Procaminhoneiros.
Miguel Rossetto prometeu levar a posição do governo sobre os dois últimos pontos à reunião de amanhã. “Com essas medidas, esperamos voltar à normalidade e recuperar o ambiente positivo de diálogo e de solução de grande parte das pautas levantadas pelos caminhoneiros.”
Por mais de uma vez, o ministro disse que não faz parte da pauta do governo o preço dos combustíveis. “O tema central das lideranças é o valor do frete. Queremos que a solução para o preço, como ocorre no país, seja feita por meio de uma relação direta. Vamos estimular, coordenar e incentivar o diálogo entre o setor empresarial e os representantes dos caminhoneiros”, acrescentou.
PROBLEMAS FINANCEIROS DO ESTADO DO RIO: EXECUTIVO RECORRE AO JUDICIÁRIO!
(Adriana Cruz - Justiça & Cidadania - O Dia, 24) 1. O governador Luiz Fernando Pezão saiu nada satisfeito de reunião nesta segunda-feira com o presidente do Tribunal de Justiça, Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho. O pomo da discórdia é a verba do fundo de Depósito Judicial, estimada em R$ 4 bilhões. O valor garante o pagamento de ações judiciais, mas pelo menos 30% (R$ 1,2 bilhão) nunca é resgatado. O próprio estado já usou parte desse recurso, em convênio com o Judiciário, para o pagamento de precatórios, ações perdidas pelo Executivo na Justiça.
2. Desde que assumiu o governo, o único discurso de Pezão é de corte de gastos para amenizar os combalidos cofres públicos. Agora, em época de vacas magras, Pezão ficou uma fera com a resistência do Tribunal em ajudar o governo a arcar com a folha do estado. Os desembargadores temem que o Executivo não pague esse empréstimo, já que está com as finanças no fundo do poço.
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AS FONTES DE FINANCIAMENTO DO ‘ESTADO ISLÂMICO’!
(Luiz Antonio Tedesco - Folha de SP, 23) 1. Em setembro passado, ao anunciar a ação conjunta de países para combater os terroristas da milícia Estado Islâmico, Barack Obama disse que "o objetivo é claro (...). Vamos enfraquecer e destruir o EI por meio de uma abrangente e contínua estratégia de contraterrorismo." Após seis meses, muitos se perguntam como uma coalizão de cerca de 60 nações, liderada pela maior potência militar mundial, não consegue pôr fim a essa milícia.
2. Bem, ao menos em relação ao poder econômico, não é uma facção qualquer. O EI já é conhecido como a organização terrorista mais rica que jamais existiu. Sua fonte de sustentação é variada. Sequestros, extorsões, financiamento de países árabes, agricultura (40% da produção de trigo do Iraque) e até venda de órgãos humanos para transplantes, desconfia-se. Mas o grosso de sua renda (cerca de 40%) vem mesmo do petróleo.
3. No Iraque e na Síria, o EI explora, respectivamente, 13 e 7 poços. Segundo estimativas, esse óleo rende, por dia, entre US$ 1,5 milhão e US$ 3 milhões à facção. Mas quem o compra? A resposta não é simples. A primeira cadeia da corrente sabe de onde vem o produto, as demais nem sempre. Boa parte é comprada por comerciantes locais, tratada em refinarias improvisadas e consumida pela própria população. Mas o EI tem também negócios com redes de contrabandistas do Curdistão, da Jordânia e da Turquia.
4. Talvez haja no mundo, inadvertidamente, muito mais gente e corporações com as mãos sujas de óleo e de sangue do que podemos imaginar.
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