quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Estado Islâmico teria queimado 45 iraquianos vivos

Forças de segurança são alvo das milícias no Iraque - Crédito: AFP

Terrorismo

Estado Islâmico teria queimado 45 iraquianos vivos

 

Mundo

Vítimas civis no Afeganistão aumentaram 22% em 2014

    José Fortunati demite secretário da Saúde ao vivo - Crédito: André Ávila

    Porto Alegre

    José Fortunati demite secretário da Saúde ao vivo

      Lajeado

      Dupla é flagrada com bezerro em porta-malas de carro

        Polícia

        Jovem é flagrado com 15 quilos de maconha em Rio Grande

         

         

        Pacote encontrado em Copenhague não representa perigo, afirma polícia

         

        Giselle Garcia – Correspondente da Agência Brasil/EBC Edição: Beto Coura

        O pacote encontrado hoje (17) no café que foi palco de um dos atentados terroristas em Copenhague, no fim de semana, não representa perigo. Após avaliar o material, a polícia informou que não há conteúdo explosivo. Depois de receber um alerta sobre o pacote pela manhã, as forças de segurança isolaram a área do café para averiguações. Cerca de 30 homens e cães farejadores participaram das buscas.

        A capital da Dinamarca permanece sob alerta máximo de segurança. Na tarde de sábado, um homem invadiu um café durante um evento sobre liberdade de expressão e atirou nos presentes. Entre eles estava o cartunista sueco Lars Vilks, que tinha sido ameaçado de morte pela autoria de uma caricatura do profeta Maomé. Vilks saiu ileso, mas o cineasta dinamarquês Finn Noorgard, de 55 anos, morreu na hora, e três policiais ficaram feridos.

        Cerca de oito horas depois, novos tiros foram registrados em frente à principal sinagoga de Copenhague, em Krystalgade. O segurança da sinagoga, Dan Uzan, 37 anos, morreu, e dois policiais ficaram feridos.

        Por volta das 5 horas de domingo (2h no Brasil), o autor dos atentados foi morto pela polícia, após uma perseguição no distrito de Norrebro, região noroeste de Copenhague. Omar Abdel Hamid El Hussein tinha 22 anos, era nascido na capital e conhecido pela polícia por seu histórico de assaltos e envolvimento com gangues. Ontem (16), foi confirmada a prisão de duas pessoas suspeitas de apoiar o atirador.

        Membros do Parlamento dinamarquês, em sua primeira sessão após os atentados, fizeram um minuto de silêncio pelas vítimas. “Com um minuto de silêncio queremos lembrar as vítimas deste fim de semana e reafirmar nosso desejo de defender nossa democracia e liberdade”, disse o porta-voz do Parlamento, Mogens Lykketoft.

        Os dinamarqueses continuam a deixar, nos locais dos ataques, flores, velas, bandeiras e mensagens em homenagem aos que morreram.

        O sentimento é o de tristeza e medo. A dinamarquesa Petra Miller disse que nunca sentiu um medo igual antes. “Ontem eu sentei no trem e um homem que usava um niqab (espécie de véu que cobre a cabeça e o rosto, revelando apenas os olhos) sentou atrás de mim. Eu tive que sair do trem, eu estava com medo. É muito ruim esse sentimento.”

         

        Agência Brasil

         

        Papa apela aos jovens para que não reduzam o amor somente ao sexo

         

        O papa Francisco lançou hoje (17) um apelo aos jovens para que se manifestem contra a “tendência generalizada de banalizar o amor” e reduzi-lo “ao aspecto sexual”. Ele pediu aos jovens para serem revolucionários e para que se mostrem contra esta cultura, em uma mensagem dedicada a marcar a celebração da 30ª Jornada Mundial da Juventude.

        “Convido-vos a descobrir a beleza da vocação humana de amar. Peço-vos que se revelem contra essa tendência generalizada de banalizar o amor”, disse o pontifície na mensagem divulgada pela assessoria de imprensa do Vaticano.

        Francisco disse que, quando se limita o amor somente ao aspecto sexual, este é “privado das suas características essenciais de beleza, companheirismo, fidelidade e responsabilidade”.

        O papa lembrou que muitos pregam que o importante é desfrutar do momento, que não vale a pena um compromisso para toda a vida e fazer escolhas definitivas para sempre, porque não se sabe o dia de amanhã.

        “Eu, ao contrário, peço-vos que sejam revolucionários, que sejam contra a corrente. Sim, estou a pedir-lhes que se revelem contra esta cultura do provisório, que, no fundo, crê que vocês não são capazes de assumir responsabilidades e de amar verdadeiramente”, disse Francisco.

         

        Agência Lusa e Agência Brasil

         

         

        Em SP, colégios mudam hábitos e enfatizam importância de preservar a água

         

        Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil Edição: Lílian Beraldo

        Água

        Crise hídrica tem alterado rotina de escolas em São PauloArquivo/Agência Brasil

        A ameaça de um colapso no sistema de abastecimento de água de São Paulo tem levado as escolas a mudarem hábitos administrativos e a aumentarem a ênfase sobre a importância da preservação do meio ambiente nos projetos pedagógicos. “Vamos enfrentar alguns anos de crise hídrica. Não acredito que isso seja resolvido em curto prazo”, comenta a diretora do Colégio Palmares, Denise Krein. A escola fica em Pinheiros, zona oeste da capital, e tem quase mil alunos.

        "As mangueiras foram aposentadas”, destaca Denise sobre as mudanças na rotina da instituição. Ela fala não só sobre a limpeza dos pátios e o modo de regar as plantas, mas também sobre o lazer das crianças. No início do ano letivo, os alunos da pré-escola eram convidados a ir de sunga e biquíni para participarem de um banho de mangueira. Porém, devido à crise hídrica, a atividade foi cancelada. “As crianças entendem que é pela economia da água”, enfatiza a diretora. A meta é reduzir em até 20% os 80 mil litros consumidos quinzenalmente.

        A supervisora de Manutenção e Segurança do Palmares, Zenilia Cipriano, explica que vários elementos da rotina da escola foram alterados. “Nós montamos uma planilha e começamos a verificar todos os registros de água. Então, nós coletamos dados duas vezes por semana, porque muitas vezes, estoura cano, tem vazamentos. É custo para o colégio como desperdício de água.”

        Zenilia disse que contou com a boa vontade da equipe para fazer as mudanças. Em alguns casos, no entanto, foi preciso alterar procedimentos, como no caso do pátio que deixou de ser lavado para ser limpo com pano. “Nós temos um pátio enorme para passar pano, mas nós realocamos funcionários para ter mais pessoas para ajudar a passar o pano em todo o local.”

        Saiba Mais

        O Colégio Pio XII, na zona sul paulistana, transformou um lago ornamental em jardim e passou a pedir que os alunos levem garrafinhas de água. “Para que as crianças ao pegarem água do bebedouro não jogassem o que sobrou fora”, explica a diretora adjunta Fátima Lopes dos Santos.

        Segundo ela, os alunos têm se adaptado bem às mudanças. As crianças ficaram preocupadas, no entanto, com o destino das carpas que viviam no lago. Fátima fez questão de tranquilizá-las explicando que os peixes foram doados e hoje vivem bem. O local em que ficava o espelho d'água abriga atualmente uma estátua de São Francisco de Assis, padroeiro da instituição.

        Além das medidas práticas, a preservação da água foi enfatizada em todo o currículo. Fátima explica que o tema será desenvolvido de forma interdisciplinar. “História vai fazer um levantamento, discutindo quais são as tomadas preventivas do uso consciente dos recursos hídricos na história. Geografia, a densidade demográfica e como é o uso e a captação da água em São Paulo.”

        Na Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Felipe Mestre Jou, na zona norte da capital, a professora Maristane Lima disse que intensificou a conversa com os alunos sobre a preservação do recurso. Além disso, ela conta que tem passado instruções mais detalhadas para as crianças da pré-escola sobre o uso da água na higiene pessoal. “No momento da escovação, eles usam a canequinha”, exemplifica. “A gente acompanha também a lavagem das mãos. Passa o sabonete líquido primeiro e depois enxágua.”

        As crianças entendem rapidamente o que é preciso fazer. “Eu pego a água do tanquinho e jogo na privada quando alguém faz xixi e cocô”, explica Ana Lúcia, 5 anos, aluna da Emei, sobre o que faz para economizar água. Ana sabe também que a cidade passa por um momento de escassez. “Está faltando na represa”, comenta, apesar de admitir não saber onde ficam os reservatórios que abastecem sua casa. Mesmo assim, a menina reduz o consumo também ao escovar os dentes. “Eu ponho [a água] na canequinha e fecho [a torneira]. Quando eu vejo que está pingando, fecho bem fechado.”

        No mural da diretora Magali Lucas da Silva está pregado um lembrete: 170 metros cúbicos. Esse é o montante que a escola terá de economizar por mês (170 mil litros) caso queira cumprir a meta estabelecida pela prefeitura de resduzir em 20% o consumo de água nos equipamentos municipais. 

        O trabalho de economia com as crianças é complementado com orientações para os funcionários da limpeza e da cantina. “No próprio cardápio eles vão evitar incluir esses itens que precisam de mais higienização, como folhagens. Também um cardápio em que você utilize o mínimo de utensílios”, comenta sobre as medidas adotadas para que o gasto de água seja reduzido ao mínimo necessário.

        Outro ponto importante é a avaliação sobre a quantidade de dias que a escola consegue ficar sem água – caso um rodízio severo seja implantado. Esse estudo está sendo feito em conjunto com a Sabesp. “Eu vou saber à medida que as crianças forem usando, com as medidas de prevenção que a gente tem. [É preciso garantir] o mínimo de qualidade da permanência da criança na escola. Inclusive com esse corte de fornecimento ao longo do dia”, diz sobre a água que chega à escola somente das 6h às 15h. 

         

        Agência Brasil

        Nenhum comentário:

        Postar um comentário