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domingo, 1 de fevereiro de 2015

Deputados e senadores tomam posse e mudam configuração do Congresso

Posse dos deputados federais para um mandato de quatro anos

Posse dos deputados federais para mandato de quatro anos muda a configuração na Câmara, mas maiores bancadas continuam com PT (70), PMDB (66) e PSDB (54)                     Wilson Dias/Agência Brasil

A nova composição da Câmara e do Senado toma posse hoje (30) no Congresso Nacional, em Brasília. Ao todo serão empossados 513 deputados e 27 senadores, já que as eleições de 2014 renovaram apenas um terço dos senadores. Com isso, será iniciada nova legislatura, que deverá ter características bem diferentes da anterior.

O governo da presidenta Dilma Rousseff continua tendo a maioria dos partidos e dos parlamentares em sua base aliada, mas a oposição deverá vir fortalecida após a derrota apertada do senador Aécio Neves (PSDB-MG) nas eleições de outubro passado. No Senado, o PT, partido da presidenta, passará de 13 para 12 senadores nesta legislatura. O PMDB, maior partido da Casa, continua com 19 senadores, mas corre o risco de ver eleito presidente do Senado o senador Luiz Henrique, que fechou acordo com partidos de oposição.

A ampliação do espaço de alguns partidos menores poderá alterar a correlação de forças no Senado. O PSDB conserva a posição de terceira maior bancada, mas caiu de 12 para dez senadores. Entretanto, o principal partido da oposição verá de volta nomes combativos como o de Tasso Jereissati (PSDB-CE), que foi um dos articuladores da derrubada da CPMF, duranto o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ainda reforçando a oposição, o Democratas, que vinha encolhendo nos últimos anos, voltou a crescer, passando de quatro para cinco senadores na bancada. Um deles será o antigo líder na Câmara, Ronaldo Caiado (DEM-GO), conhecido por liderar também a bancada ruralista do Congresso.

Outro partido que voltou a crescer foi o PSB, que passa de quatro para sete senadores. A legenda rompeu com o governo de Dilma Rousseff no ano passado e lançou candidatura própria à Presidência da República, mas ainda não definiu se irá se juntar aos oposicionistas ou seguir uma linha mais independente.

Para contrabalançar, alguns partidos da base aliada também cresceram. É o caso do PDT, que passa de seis para oito senadores, e o PSD, que passa de um para três. PR e PP mantêm quatro e cinco senadores, respectivamente; PRB, PROS, PSOL, PV e Solidariedade permanecem com um senador, cada.

Na Câmara, a renovação dos deputados foi 40%, e o número de partidos com representação na Casa passou de 22 para 28. Com isso, analistas avaliam que a articulação do governo também ficará mais complexa, uma vez que também será mais pulverizada.

Com as votações nos estados, o PT continua tendo a maior bancada na Câmara, com 70 deputados, mas perdeu assentos. Na atual legislatura, o partido tem 88 parlamentares. O PMDB também teve a bancada reduzida, de 71 para 66 deputados. Entretanto, permanece como o segundo mais representado na Casa. O PSDB aumentou de 44 para 54 deputados o número de parlamentares na Câmara.

A força das pequenas e médias legendas ocorrerá no caso de alianças. Partidos novos, criados depois das eleições de 2010, como Solidariedade, PROS e PEN, elegeram, respectivamente, 15, 11 e dois deputados federais. Entre as pequenas bancadas, também estão incluídos PDT, com 19 parlamentares, e PRB, com 20. Dos eleitos, 198 deputados exercerão mandato pela primeira vez e 25 já tiveram assento no Congresso, e novamente foram eleitos. Nesse grupo, oito ex-deputados tentaram, em 2010, se eleger a outros cargos.

A representação feminina na Câmara teve pequeno aumento e passou de 45 para 51 mulheres com mandato. No entanto, o número ainda representa apenas 10% do total de deputados. No Senado, foram eleitas cinco mulheres: duas se reelegeram e três conquistaram o primeiro mandato. Entretanto, pelo menos uma delas, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), será substituída por um suplente, porque está afastada enquanto assume o cargo de ministra da Agricultura.

 

 

Agência Brasil

 

Blocos de rua continuam fazendo a festa no pré-carnaval carioca

 

Akemi Nitahara - Repórter da Agência Brasil Edição: Alberto Mendonça Coura

Bloco de rua Tamborim Sensação abre carnaval não oficial no centro do Rio (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Blocos de rua fazem a festa em diversos bairros do Rio de Janeiro Tomaz Silva/Agência Brasil

Continuando a folia do pré-carnaval no Rio de Janeiro, hoje (1º) os foliões da zona sul podem curtir a festa democrática de Momo nos blocos Me Esquece, às 10h na Rua Jardim Botânico, esquina com Pacheco Leão; Volta, Alice, também às 10h, na Rua Alice, em Laranjeiras; Vira-Lata, no mesmo horário, em São Conrado, na esquina da Avenida Prefeito Mendes de Moraes com Rua Herbert Moses; Calma, Calma Sua Piranha, às 11h na Rua Visconde de Caravelas, em Botafogo; e Blocão, para levar os bichos às 16h na altura do Posto 6 de Copacabana;

No centro tem os blocos Estratégia às 16h, na Praça Tiradentes, e Coração das Meninas às 17h, na Praça da Harmonia. Na Tijuca, o bloco Vai Tomar no Grajaú anima a Rua Engenheiro Richard a partir das 16 e o Vou Treinar e Volto Já sai no mesmo horário na Rua Martins Pena.

Na zona norte, os foliões da Vila Valqueire se encontram no bloco Meu Amor Eu Vou Ali, às 13h; O bloco Bigodinho Esticado sai às 14h no Méier; O Boi da Vila da Penha se concentra às 17h na Rua Apia; e na Pavuna a folia fica por conta do bloco Se Deixar eu Boto, às 19h. Na Ilha do Governador, tem os bolcos Se Cair Eu Como, ao meio dia, na Freguesia; e Foliões do Rio, às 17h, no Jardim Guanabara. A zona oeste recebe o bloco Oba Oba do Recreio, às 17h na Avenida Lúcio Costa.

Na Sapucaí, a partir das 19h30 tem o ensaio técnico das escolas de samba União da Ilha, Portela e Salgueiro, com acesso gratuito.

 

Agência Brasil

 

Balanço da Petrobras vem com vale-desconto da corrupção

 

Publicado em 27 de jan de 2015

Dilma falou hoje na abertura da reunião ministerial mais uma vez em combate ferrenho à corrupção. Por ironia do destino, o discurso é feito justamente no dia em que a Petrobras divulga o balanço da estatal que vem com a primeira parcela bilionária de abatimento da corrupção. Pode?

 

 

Cinco ministros são exonerados para tomar posse no Congresso amanhã

 

Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil Edição: Jorge Wamburg

Edição extra do Diário Oficial da União foi publicada hoje (31) com a exoneração de cinco ministros de Estado para que tomem posse de seus cargos no Congresso Nacional amanhã (1°). São uma senadora e quatro deputados eleitos em outubro do ano passado, que tomarão posse na Câmara e no Senado neste domingo (1º). Eles serão nomeados novamente para os cargos no Executivo, deixando a vaga no Congresso para seus suplentes. De acordo com a Constituição, deputados e senadores não podem ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

Os ministros afastados temporariamente são os deputados federais Pepe Vargas (PT-RS), ministro da Secretaria de Relações Institucionais; Patrus Ananias (PT-MG), ministro do Desenvolvimento Agrário; Edinho Araújo (PMDB-SP), ministro da Secretaria de Portos; e George Hilton (PRB-MG), ministro do Esporte. Kátia Abreu (PMDB-TO), ministra da Agricultura, eleita para o Senado, também foi exonerada hoje.

O secretário executivo do Ministério do Esporte, Luis Manuel Rebelo Fernandes, também deixará o cargo. Em seu lugar ficará Ricardo Leyser Gonçalves.

 

Agência Brasil

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