Em sua campanha eleitoral, a presidente Dilma Rousseff defendeu uma proposta de reforma política discutida por diversas entidades, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Confederação Nacional de Bispos do Brasil (CNBB).
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Novo presidente da Câmara dos Deputados tentará instalar imediatamente comissão para discutir proposta que foi obstruída por petistas
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Itamaraty acompanha caso de brasileiro desaparecido na Indonésia
Danilo Macedo - Repórter da Agência Brasil Edição: José Romildo
O Itamaraty informou que a Embaixada do Brasil em Jacarta está ciente do caso do brasileiro Fernando Vieira Campello, desaparecido na Indonésia. Segundo a família, o jovem não dá notícias desde quinta-feira (29). A mãe do rapaz, Luciana Vieira, viajou para a ilha Gili Trawagan a fim de procurar o filho.
Ela está com os amigos de Fernando. Hoje (3), eles não reconheceram um corpo de uma pessoa afogada no mar da região de Lombok, na mesma ilha indonésia.
“Estão sendo mantidos contatos com a família do brasileiro e com as autoridades locais. O Ministério das Relações Exteriores está acompanhando a situação e prestará toda a assistência consular cabível", informou o Itamaraty.
A Embaixada do Brasil em Jacarta solicitou exame forense do corpo encontrado para poder confirmar, em definitivo, que não é o do brasileiro desaparecido. Em sua conta do Facebook, a mãe do jovem, que vive em Gold Coast, na Austrália, informou, domingo (1º), que estava viajando para a Indonésia para procurar o filho.
A representação diplomática brasileira deve pedir apoio às autoridades locais indonésias e internacionais para intensificar as buscas a Fernado.
Universidades paulistas criam grupo de trabalho para enfrentar crise hídrica
Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso
As seis universidades paulistas de ensino público (UFABC, UFSCar, Unesp, Unicamp, Unifesp e USP) anunciaram hoje (3) a criação de um grupo de trabalho para enfrentar a crise hídrica em São Paulo. O objetivo é mobilizar pesquisadores das instituições para elaborar projetos e propor ações conjuntas, de modo a lidar com cenários causados por possível racionamento e pela falta d'água a curto, médio e longo prazos.
Entre as ações iniciais do grupo, uma das principais é a criação do Fórum de Reitores das Universidades Públicas do Estado de São Paulo para debater questões estratégicas para a universidade e a sociedade. O grupo pretende ainda disponibilizar competências das universidades nas áreas de recursos hídricos para os governos municipal, estadual e federal e solicitar informações sobre o volume e a qualidade da água para abastecimento público e geração de energia.
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As medidas constam de um documento que também pede a mobilização dos governos municipal, estadual e federal para garantir a imediata liberação de recursos financeiros. O dinheiro servirá para adequação da infraestrutura física e organizacional das instituições públicas e, consequentemente. para redução do consumo de água no desenvolvimento de suas atividades.
De acordo com a reitora da Unifesp, Soraya Smaili, a primeira reunião, na semana que vem, formará o Painel Técnico-Acadêmico Permanente de Recursos Hídricos (PTA-Hidro). O objetivo é produzir informações relativas aos estudos que deverão subsidiar e apoiar os planos de contingenciamento. “As informações que traremos para discussão nas universidades também subsidiarão um plano de educação ambiental que queremos apresentar para os estudantes, pesquisadores e sociedade”, informou Soraya.
Segundo a reitora, a principal preocupação é garantir, além do abastecimento nas próprias universidades, água em instalações que atendem à população, como hospitais universitários, com foco prioritário para o Hospital São Paulo. Nesse hospital, 3,5 milhões de consultas ambulatoriais são feitas por ano. A unidade dispõe ainda dispõe de um pronto-socorro aberto 24 horas, atendendo todas as especialidades. A maior necessidade do momento é saber como o hospital será abastecido no caso de rodízio.
“Traçamos todos os diagnósticos possíveis para continuar atendendo sem interrupção. Medimos a capacidade dos reservatórios e adequamos o sistema de encanamento. Estamos preocupados porque a saúde pública em São Paulo tem dificuldades com a demanda, que aumentou muito, e não queremos descontinuar o atendimento. O hospital é vital para a cidade.”
De acordo com a reitora da Unifesp, as aulas nas universidades não serão suspensas por causa da falta d'água.
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