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Reunião do Eurogrupo termina sem acordo com a Grécia
A reunião dos ministros das Finanças da zona do euro, hoje (16), em Bruxelas, terminou mais cedo que o previsto, após a Grécia ter rejeitado liminarmente uma proposta de compromisso apresentada pelo Eurogrupo.
O governo grego rejeitou a primeira proposta feita pelo Eurogrupo, que busca viabilizar o pagamento dos credores do país. Uma fonte do governo da Grécia considerou a proposta “absurda” e “inaceitável”, por exigir que o país prolongue e conclua o atual programa de assistência financeira. O programa de ajuda europeia à Grécia terminaria em dezembro, mas foi prorrogado até o fim deste mês. A Grécia está sob assistência financeira internacional desde 2010, com dois empréstimos concedidos em conjunto pela Comissão Europeia, pelo Banco Central Europeu e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), em troca de duras medidas de austeridade.
O presidente do Eurogrupo, Jeoren Dijsselbloem, disse preferir uma solução que passe pela extensão do programa de assistência à Grécia em um curto prazo, enquanto se negocia uma proposta de longo prazo. Ele destacou, no entanto, que a iniciativa pertence a Atenas.
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"Falamos em uma extensão do programa porque este ainda vigora", adiantou Dijsselbloem, ressaltando ainda que a Grécia tem até o final da semana para decidir, podendo ser marcada até lá uma nova reunião dos ministros das Finanças da zona euro. "É muito claro que o próximo passo tem que ser dado pelas autoridades gregas e, tendo em conta o calendário, estamos reduzidos a esta semana", disse o presidente do Eurogrupo, em entrevista coletiva depois da reunião.
Segundo Dijsselbloem, do lado do Eurogrupo, a proposta que está em cima da mesa é a da extensão do atual programa porque "é a que permite que se ganhe o tempo necessário" para debater com Atenas as pretensões gregas. "Há flexibilidade no programa, mas há que se assegurar que os progressos feitos não se percam", salientou.
Na mesma linha, o comissário europeu para os Assuntos Econômicos e Financeiros, Pierre Moscovici, considerou que a proposta apresentada à Grécia pelos outros 18 países do Eurogrupo é a que melhor serve os interesses de todos. "Temos que ser lógicos e não ideológicos, há que se encontrar uma maneira de respeitar a escolha dos gregos e as regras europeias.", adiantou Moscovici.
A proposta europeia é estender o programa em vigor, aproveitar a flexibilidade prevista no programa e rever as medidas possíveis. A negociação de um novo memorando, adiantou Dijsselbloem, é possível, mas "um novo programa seria sempre sobre a sustentabilidade da dívida, a estabilidade financeira, com medidas populares e outras impopulares".
Pela parte do FMI, a diretora-geral Christine Lagarde lembrou que o prazo é mais longo, "mas o programa tem que ser avaliado com urgência e só há novo desembolso depois desta".
Agência Brasil e Agência Lusa
Dinamarqueses prestam homenagens às vítimas dos atentados
Giselle Garcia - Correspondente da Agência Brasil/EBC Edição: Aécio Amado
Milhares de pessoas prestaram hoje (16) homenagens às vítimas dos atentados que aconteceram sábado (14), em Copenhague, deixando flores e velas nos locais dos ataques. As homenagens se estenderam a outras cidades dinamarquesas como Aarhus, Esbjerg, Horsholm, Svendborg e Odense. Ainda abaladas com o que aconteceu, as pessoas expressaram tristeza e revolta, e pediram mais tolerância. Foram horas de terror que a Dinamarca não vai esquecer.
Milhares de pessoas prrestam homenagens às vítimas dos ataques em CopenhagueLisa Kastrup/EPA
No sábado, um homem armado invadiu um café no distrito de Osterbro, a noroeste da capital, e atirou contra os participantes de um evento sobre liberdade de expressão. Entre eles estava o cartunista sueco Lars Vilks, que já recebeu ameaças de morte pela autoria de uma caricatura que retratava o profeta Maomé como um cachorro. Vilks saiu ileso, mas o cineasta Finn Noorgard, de 55 anos, morreu no local, e três policiais ficaram feridos.
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Cerca de oito horas depois, na madrugada de domingo (15), tiros foram disparados em frente à principal sinagoga de Copenhague, em Kristalgade. O segurança da sinagoga, Dan Uzan, de 37 anos, morreu com um tiro na cabeça e dois policiais ficaram feridos.
O líder da comunidade judaica da Dinamarca, Dan Rosenberg, declarou, em entrevista à imprensa nesta segunda-feira, que a ameaça terrorista não vai afastar os judeus do país. “Não deixaremos o terror ditar nossas vidas”, disse.
A primeira-ministra da Dinamarca, Helle Thorning-Schmidt, disse que a nação não aceitará qualquer tentativa de ameaça às suas liberdades e direitos. “A liberdade de expressão é um valor fundamental da sociedade dinamarquesa”.
A polícia anunciou nesta segunda-feira a prisão de dois suspeitos de aconselhar e apoiar o autor dos ataques. A capital continua sob estado de alerta e a segurança foi reforçada em vários pontos da cidade. As investigações continuam para identificar qualquer atividade terrorista organizada no país.
O supeito dos ataques tinha 22 anos, era nascido na capital e conhecido pelos serviços de segurança por seu histórico de assaltos e envolvimento com gangues. Autoridades dinamarquesas acreditam que ele tenha se inspirado nos atentados ocorridos em Paris, em janeiro. O jovem dinamarquês foi morto no domingo, após troca de tiros, ao ser perseguido pela polícia.
Hoje, em Brasília, o Ministério das Relações Exteriores divulgou nota na qual o governo brasileiro manifesta a sua consternação e diz que os atentados em Copenhague "representam inaceitáveis ataques à liberdade de expressão e à tolerância religiosa". "O governo brasileiro estende ao governo e ao povo da Dinamarca e aos familiares das vítimas sua solidariedade", diz o Itamaraty, na nota.
Agência Lusa e Agência Brasil
Ruínas maias e o mar caribenho estão lado a lado em Tulum, no México:http://abr.ai/1vfVMCd
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