terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Bancos fecham na segunda e terça-feira de carnaval

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou hoje (9) que as agências bancárias fecharão as portas nos dias 16 e 17 de fevereiro, segunda e terça-feira de  carnaval. Na Quarta-Feira de Cinzas (18), os bancos abrirão a partir do meio-dia. A entidade recomenda que, nos dias em que os bancos fecham, a população use os canais eletrônicos para realizar operações bancárias.
No caso de contas a pagar, as que têm vencimento durante o feriado podem ser pagas no primeiro dia útil subsequente, ou seja, na Quarta-Feira de Cinzas. No entanto, os clientes que preferirem agendar o pagamento podem usar caixas eletrônicos, a internet ou o telefone, dependendo do banco.
O pagamento pode ser agendado ainda por débito direto autorizado (DDA), sistema que permite receber boletos por meio eletrônico, em lugar de papel. Para usar essa opção, no entanto, é preciso ter se cadastrado previamente.

Os feriados valem para todos os bancos associados à Febraban.

Agência Brasil

Dia Mundial da Internet Segura alerta jovens para cuidados no ambiente virtual

internet
Com o tema "Vamos criar uma internet melhor juntos", ação é feita em mais de 100 paísesArquivo/Agência Brasil
Diversas instituições brasileiras públicas e privadas fazem hoje (10) uma programação para lembrar o Dia Mundial da Internet Segura, que ocorre nesta terça-feira. Com o tema "Vamos criar uma internet melhor juntos", a ação é feita em mais de 100 países e tem como proposta mobilizar crianças, adolescentes, pais e educadores para criar um ambiente virtual seguro e alertar os internautas para os perigos de expor informações pessoais na rede.

No Brasil, a data será marcada pela apresentação de 61 atividades como palestras, aulas, debates e exibição de filmes, com o engajamento de 40 instituições. A expectativa é reunir cerca de 42 mil pessoas em 44 cidades de todos os estados.
Na página do evento, há jogos e vídeos sobre segurança na internet. A ação também disponibiliza a Cartilha de Segurança para Internet, que contém recomendações e dicas sobre como os usuários podem aumentar a segurança na rede. A cartilha traz informações sobre privacidade, redes sociais, contas e senhas, entre outros temas. O material é acompanhado de um conjunto de slides que podem ser usados em palestras e aulas.
As ações alusivas à data são promovidas no Brasil pela SaferNet, organização não governamental (ONG) criada para combater crimes e violações dos direitos humanos na rede, com patrocínio do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR, do Comitê Gestor da Internet no Brasil e das empresas Google e GVT. O evento tem apoio de instituições como a Polícia Federal, o Ministério Público Federal, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, além de colégios e ONGs.
A pesquisa TIC Kids Online Brasil 2013, feita pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, mostrou que 79% dos usuários brasileiros de internet, entre 9 anos e 17 anos, têm perfil nas redes sociais, sendo o Facebook o canal mais utilizado.
Em relação às situações de risco vividas online, 38% das crianças e dos adolescentes, entre 11 anos e 17 anos, adicionaram pessoas que nunca conheceram pessoalmente à sua lista de amigos ou contatos nas redes sociais. Quando o assunto é a mediação para o uso seguro da internet, apenas 8% dos pais e responsáveis dos jovens consultados na pesquisa acreditam que seu filho tenha passado por alguma situação de incômodo ou constrangimento na rede – percentual semelhante ao verificado em 2012 (6%).

Agência Brasil

Depois de encostar em R$ 2,80, dólar fecha com pequena queda

Depois de se aproximar de R$ 2,80, o dólar encerrou esta segunda-feira (9) praticamente estável. O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 2,777, com queda de 0,03%.

Ao longo do dia, a divisa oscilou bastante, mas a cotação ficou em alta na maior parte de sessão. Na máxima do dia, por volta das 12h30, o dólar chegou a ser vendido a R$ 2,792. A moeda norte-americana acumula valorização de 3,27% em fevereiro e de 4,46% em 2015.
O câmbio foi afetado não apenas por fatores internos, mas também por turbulências externas. Números divulgados hoje (9) comprovaram a desaceleração da economia da China, segundo maior parceiro comercial do Brasil. Em janeiro, o país asiático importou 20% a menos do que no mesmo mês de 2014. O recuo foi o maior registrado desde maio de 2009, auge da crise econômica global.
O acirramento das divergências entre a Grécia e a Alemanha foi outro fator que contribuiu para a instabilidade do câmbio. O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, anunciou hoje que não pretende estender o acordo que amplia as reformas econômicas na Grécia em troca do resgate financeiro de 240 bilhões de euros. O programa de austeridade vence no fim do mês. Tsipras também disse que pretende buscar compensações financeiras da Alemanha por danos causados à Grécia durante a Segunda Guerra Mundial.

Agência Lusa e Agência Brasil




Cai número de acidentes e mortes nas rodovias em 2014

A Polícia Rodoviária Federal faz balanço das atividades da corporação em 2014 (Antônio Cruz/Agência Brasil)
A Polícia Rodoviária Federal faz balanço das atividades da corporação em 2014 Antônio Cruz/Agência Brasil
O número de acidentes, assim como o de mortos e feridos, nas rodovias do país em 2014 caiu em relação ao de 2013, informa a Polícia Rodoviária Federal (PRF), em balanço divulgado hoje (9). Os acidentes diminuíram de 186.698, em 2013, para 168.593, em 2014, queda de 9,6%.
Nos acidentes em que houve feridos, a redução foi 3,2%. Nos casos de acidentes com óbito no local, a diminuição apurada chegou a 2,3%. Em números absolutos, o ano de 2014 terminou com 100.396 acidentes envolvendo feridos, em comparação ao de 2013, que registrou 103.752 ocorrências. Em termos de acidentes com registro de óbito, houve 8.227 casos em 2014 e 8.425 em 2013.
A PRF informou ainda que a maioria dos acidentes está relacionados à falta de obediência às leis de  trânsito. Das ocorrências que resultaram em mortes, por exemplo, a falta de atenção correspondeu a 32% do total dos casos, enquanto a velocidade incompatível com as normas de segurança nas estradas correspondeu a 20% dos casos. As ultrapassagens indevidas foram apontadas como causa em 12% dos casos.
Os condutores dos veículos (motocicletas e automóveis) representam 57% dos casos de óbitos. O maior número de óbitos ocorre na faixa de condutores entre 25 e 38 anos. Passageiros e pedestres, juntos, somam 43% das mortes.
Os acidentes ocorrem com mais frequência em zonas urbanas: 53%. Quando há mortes, todavia, eles estão mais concentrados nas zonas rurais: 70% dos casos.
Os dados apresentados também indicam que houve um aumento na frota do país. Em 2013, o Brasil contava com pouco mais de 80 milhões de veículos em circulação, número que subiu para 86,7 milhões em 2014. Desde 2003, o aumento do número de veículos chega a 136%.
Ainda de acordo com o balanço, as operações de fiscalização ocorrem com mais frequência às sextas-feiras, aos sábados e domingos. Os dados já estão divulgados na página da internet da PRF.

Agência Brasil

Dilma diz ao setor industrial que tomará medidas para resultados a curto prazo

Presidenta Dilma na reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (José Cruz/Agência Brasil)
Reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial teve a participação da presidenta Dilma e representantes do governo e da indústraJosé Cruz/Agência Brasil
A presidenta da República, Dilma Rousseff, procurou passar confiança ao setor da indústria hoje (9), durante a reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), no Palácio do Planalto. De acordo com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, Dilma disse que tomará medidas para conseguir resultados a curto prazo.
“A presidente fez um discurso em relação a esse momento, expressando a confiança de que o Brasil vai fazer as medidas de ajuste que vão proporcionar resultados em um prazo razoavelmente curto. Ela expressou uma posição de confiança de que o setor privado e o governo, na medida em que estreitem essa articulação e esse diálogo, podem buscar ações com resultado a curto prazo”, disse Monteiro em coletiva à imprensa após o encontro.
Na opinião do ministro, as medidas adotadas pelo governo para reequilibrar a economia, como aumento de impostos e corte de gastos públicos, podem surtir efeito ainda em 2015. “O ano está começando e tenho certeza de que teremos já no segundo semestre, a meu ver, uma recuperação da economia.”
Para Monteiro, a confiança do mercado será fundamental para que o país reaja. “A economia vive mais de expectativas do que propriamente do fato físico presente. O elemento confiança, expectativa, será decisivo. Essas medidas de ajuste já produziram resultados. Vamos recuperar o nível de confiança e vamos ter melhores expectativas.”
A reunião do CNDI ocorre após um ano de baixa para a indústria. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor terminou 2014 com queda de 3,2% na produção industrial. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial foi criado em 2005 com representantes do governo e da indústria para melhorar a interação entre o governo e o setor privado.
Monteiro foi um dos defensores da revitalização do conselho, que não se reunia desde abril de 2013. “O conselho foi um espaço importante nos quatro primeiros anos do governo Lula para formatar uma interface com o setor produtivo. É um conselho pequeno, com foco. Um local importante para fazer a agenda da competitividade avançar dentro do governo”, disse o ministro no início de janeiro.

Agência Brasil

Especialistas cobram ações "duras" do Poder Público para enfrentar crise hídrica

O desperdício, a poluição e falta de planejamento provocaram a crise de abastecimento de água que atinge a Região Sudeste, e é preciso ações “duras” do Poder Público e políticas de longo prazo para resolver o problema e evitar que volte a acontecer. A opinião é de Marcos Freitas, professor e coordenador do Instituto de Mudanças Globais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Maurício Broinizi, coordenador executivo da Rede Nossa São Paulo. Eles participaram hoje (9) de um bate-papo promovido pelo Portal EBC (https://www.youtube.com/watch?v=k2RVgTTuRGQ).
Para Freitas, o cenário atual está longe de acabar. “O período chuvoso termina em abril e os reservatórios continuam muito baixos. Se medidas não forem tomadas e seguidas de maneira mais dura, a gente estará em cinco anos discutindo a dessalinização de água e começando a discutir mudanças de atividades econômicas para outras regiões do Brasil. Por enquanto, há uma certa dificuldade do Poder Público de declarar a gravidade do problema”, disse.
Na avaliação de Freitas, a interligação do Sistema Cantareira com a Bacia do Rio Paraíba do Sul, anunciada em janeiro, e a utilização do Aquífero Guarani ainda precisam ser mais bem estudados. “É preciso levar em consideração [que o Rio Paraíba do Sul] já abastece 14 milhões de pessoas e que o consumo está aumentando. Quanto ao Aquífero Guarani, não se tem informações de tempo de recarga, de qualidade da água”, destacou.
Segundo Maurício Broinizi, houve falha de planejamento para enfrentar a crise. “Em 2003 [...] a própria Sabesp [Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo] previa que a região da Grande São Paulo poderia teria problema de abastecimento até 2010. E de lá para cá praticamente nada foi feito para reforçar o abastecimento, reeducar a população”, disse.
Broinizi ressaltou que é preciso promover campanhas de orientação mais incisivas, e com mais informações, para que a população saiba procurar alternativas, como a captação da água da chuva e o reuso de água. “A era da abundância e do desperdício de água acabou. Vamos ter que economizar muito, talvez entrar em racionamento pesado para que a água se sustente nos próximos anos.”

Agência Brasil


 



 

 



 

 

 



 

 



 

Nenhum comentário:

Postar um comentário