sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Aneel aumenta valores da bandeira tarifária

Linhas de transmissão de energia do sistema elétrico nacional (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Por meio da bandeira tarifária, o consumidor pode saber, a cada mês, se está pagando mais caro pela energia que gastaFábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou proposta que aumenta em até 83% os valores da recém-criada bandeira tarifária que, desde 1º de janeiro vem sendo cobrada nas contas de luz para repassar ao consumidor o aumento de custos de geração para o setor de energia elétrica.

Com isso, os preços para a bandeira amarela passarão dos atuais R$ 1,50 por 100 quilowatts-hora (kWh) para R$ 2,50 – aumento de 67%. No caso da bandeira vermelha, a tarifa passará de R$ 3 para R$ 5,50: aumento de 83%. Não há cobrança no caso da bandeira verde. Consumidores do Amazonas, do Amapá e de Roraima também não pagam a taxa.

Por meio da bandeira tarifária, que adota as cores verde, amarelo e vermelho, o consumidor pode saber, a cada mês, se está pagando mais caro pela energia que gasta.

A proposta será discutida em audiências públicas previstas para o período de 9 a 20 de fevereiro na Aneel. Caso não haja alteração no texto, os novos valores começarão a vigorar a partir de 1º de março.

 

Agência Brasil

 

 

 

Coitada!

Não Sabe Brincar? Não Desce para o Play. com Aline Benevides e Fabiana Barcelos

 

Foto de Lydia Moisés.

 

 

Foto de Isso é Brasil.

 

 

Xanana Gusmão renuncia e diz que deixar o cargo tornou-se obrigação moral

 

Da Agência Lusa Edição: Graça Adjuto

Xanana Gusmão

O primeiro-ministro do Timor Leste, Xanana Gusmão, pede demissãoAntônio Cruz/Agência Brasil

O primeiro-ministro timorense, que pediu demissão do cargo, disse hoje (6) à Agência Lusa que sua saída tornou-se "obrigação moral e política" e que a decisão pretende abrir caminho à nova geração.

"Ou agora ou nunca mais e ficava a nova geração demasiadamente dependente", afirmou Gusmão depois de participar de um debate político em Díli sobre transição política e liderança.
Ele afirmou à Lusa que prefere o termo "deixar" o cargo de primeiro-ministro do que “abandonar, que tem um significado muito pejorativo", considerando que o momento é histórico não por sua causa, mas pelo que representa em termos de transição de uma geração.

Saiba Mais

"Histórico, talvez por se considerar que não é normal, mas eu penso que todos compreendem que a decisão foi pensada e refletida com muita profundidade", acrescentou. "Eu acredito que vai trazer muitos benefícios. A médio prazo,as pessoas vão pensar que foi a melhor decisão".

À pergunta se vai continuar no governo, Xanana Gusmão respondeu que isso "depende do novo primeiro-ministro", recusando-se a confirmar, como presidente do maior partido do país, o Congresso Nacional da Resistência Timorense (CNRT), quem vai indicar ao presidente da República. "O presidente depois vai ver", disse.

Sobre o receio de alguns setores da sociedade timorense, de que a sua saída possa causar instabilidade, o primeiro-ministro demissionário manifestou-se otimista de que isso não vai ocorrer.

"Eu não acho [que vá haver instabilidade]. Por isso é que, na minha intervenção, fiz um apelo para todos estarem calmos, para todos contribuírem da melhor forma", observou. "E, sobretudo, aos jornais timorenses, para não especular".

O presidente da República timorense, Taur Matan Ruak, anunciou que convocou o Conselho de Estado para uma reunião na segunda-feira (9), depois de ter recebido, nessa quinta (5), a carta de demissão. Além de convocar a reunião, "para o exercício das suas competências constitucionais", o presidente vai ouvir novamente os partidos com representação parlamentar.

Na carta enviada, Xanana Gusmão explicou que a sua demissão se prende ao "entendimento comum" da necessidade de "uma reestruturação profunda, que permita assegurar, nestes dois anos e meio que restam ao governo, maior dinâmica em termos de eficiência".

 

Agência Lusa e Agência Brasil

 

 

Rio volta ao estágio de normalidade e pode ter pancadas de chuva à noite

 

Vinicius Lisboa* - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto

Após quase 24 horas em estágio de atenção devido à previsão de chuva moderada a forte, a cidade do Rio de Janeiro voltou ao estágio de normalidade às 5h35 de hoje (6). De acordo com o último boletim do Centro de Operações Rio, divulgado às 6h, os núcleos de chuva que atuavam ontem sobre a cidade perderam força.

O estágio de normalidade é o mais brando em uma escala de três graus e indica ausência de chuva ou ocorrência de chuva fraca nas próximas horas. Já o estágio de atenção mostra a possibilidade de chuva moderada, ocasionalmente forte, nas próximas horas.

Saiba Mais

Apesar disso, ainda há previsão de chuva moderada a forte na noite de hoje. Durante a manhã, as precipitações devem ser isoladas e fracas a moderadas. Segundo o meteorologista do Alerta Rio Pedro Jordan, as condições para a noite desta sexta-feira são típicas de pancadas de chuva de verão. "Elas podem ser fortes, então não há como descartar a chance de novas pancadas durante o dia".

O meteorologista defendeu o alerta emitido pela prefeitura ontem e disse que seria uma irresponsabilidade não compartilhar a informação com a população. "Desde o início da semana, a gente vinha observando o indicativo de um cenário bastante complexo e crítico não só sobre a cidade do Rio, mas sobre parte da região metropolitana, a região serrana e o sul do estado".

Uma chuva forte chegou a ser registrada na zona oeste da capital, mas a maior parte dos núcleos de chuva se deslocou para o oceano e a região serrana.

 

Agência Brasil

 

Chuvas elevam nível de todos os mananciais de São Paulo

 

Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas

Cantareira

Chuvas em São Paulo que caem desde o início do mês elevam os níveis de todos os reservatórios administrados pela SabespSabesp/Divulgação

A crise hídrica ainda está longe de acabar, mas o volume de água armazenada subiu de ontem (5) para hoje (6) nos seis sistemas de abastecimento administrados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A elevação é resultado das chuvas praticamente contínuas que caíram tanto na região metropolitana quanto nas cabeceiras dos mananciais, informou a empresa.

No principal deles, o Cantareira, de onde é retirada a água para abastecer 6,5 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo, o nível aumentou de 5,2% para 5,4%. Ao contrário da pouca chuva de janeiro, o sistema conseguiu captar quase a metade da média histórica prevista para fevereiro, acumulando, em apenas cinco dias, 80,1 milímetros. O esperado para todo o mês é 199,1 milímetros.

No Sistema Alto Tietê, o índice de armazenagem teve elevação mais expressiva do que no Cantareira, passando de 11% para 11,5% com a captação em um só dia de 43,8 milímetros. Desde o início de fevereiro, o sistema recebeu 67,6 milímetros de água de chuva, diante da média para todo o mês, de 192 milímetros.

Represa de Guarapiranga

O Guarapiranga, segundo maior reservatório de São Paulo, desde 1º de fevereiro acumula 68,6 milímetros ante a média histórica para o mês de 192,5Governo de São Paulo/Divulgação

No Guarapiranga, o segundo maior reservatório de São Paulo, o nível passou de 48,1% para 49,8%, somando, desde o começo do mês, 68,6 milímetros de chuva diante da média histórica para fevereiro de 192,5. No Alto Cotia, o índice aumentou de 29,1% para 30,6% milímetros, com um acumulado de chuva em 87,8 milímetros. A média é 178,9.

No Rio Claro, o nível hoje é 30,4%. Nessa quinta-feira, era 30%, com um acumulado de chuva em 49,6 milímetros, diante da média de 237,8 milímetros. No Rio Grande, o nível subiu de 75,1% para 76,4%. Nesse sistema já choveu 74,8 milímetros nos últimos cinco dias. A média esperada para todo o mês é 206,1 milímetros.

Para hoje (6) e os próximos dias as previsões são de novas pancadas de chuva na Região Sudeste, incluindo as áreas desses mananciais, segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec).

 

Agência Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário