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sábado, 31 de janeiro de 2015

Vaticano lança calendário com os padres mais bonitos

Vaticano lança calendário com os padres mais bonitos

O Vaticano surpreendeu a todos com o lançamento de um calendário com os doze mais belos padres. A verdade é que os calendários já existem desde 2003, poré

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Dezenas de milhares marcham na Espanha contra a austeridade. Pessoas gritavam 'tic tac tic tac' durante manifestação em Madri, sugerindo que o tempo está acabando para a elite política do país

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Dezenas de milhares marcham na Espanha contra a austeridade. Pessoas gritavam 'tic tac tic tac' durante manifestação em Madri, sugerindo que o tempo está acabando para a elite política do país http://oesta.do/1EW63sL<br /><br />Foto: Reuters

Dezenas de milhares marcham na Espanha contra a austeridade. Pessoas gritavam 'tic tac tic tac' durante manifestação em Madri, sugerindo que o tempo está acabando para a elite política do país http://oesta.do/1EW63sL<br /><br />Foto: AP

Dezenas de milhares marcham na Espanha contra a austeridade. Pessoas gritavam 'tic tac tic tac' durante manifestação em Madri, sugerindo que o tempo está acabando para a elite política do país http://oesta.do/1EW63sL<br /><br />Foto: AFP

 

 

Jardim histórico da Casa de Rui Barbosa começa a ser revitalizado em fevereiro

 

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro

Jardim histórico do Museu Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro

Revitalização  do  jardim  da  Casa  de  Rui  Barbosa  deve  ser  concluída até o final do ano André Telles/Divulgação

Aos 165 anos, o jardim do Museu Casa de Rui Barbosa, em Botafogo, na zona sul do Rio, vai ser revitalizado. Localizado na Rua São Clemente, o museu é vinculado ao Ministério da Cultura e funciona na casa em que o jurista baiano viveu até 1923.

“Vai ser uma obra de engenharia profunda. Essa parte nós vamos trabalhar em associação com a Fundação Darcy Ribeiro”, disse à Agência Brasil o presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa, professor Manolo Florentino. Segundo o professor, será o primeiro processo de revitalização de jardim histórico no Brasil em grande escala, e é possível que surjam, no decorrer dos trabalhos, problemas inéditos.

Por isso, será preciso criar técnicas, além do próprio processo de revitalização. Cada etapa será filmada e registrada, para ser transformada depois em livro. De acordo com Florentino, a ideia é devolver as informações às faculdades de urbanismo, paisagismo e arquitetura como um conhecimento novo, específico. A obra vai garantir a integridade do jardim, que data de 1850, por, no mínimo, as próximas três gerações, afirmou Florentino.

De acordo com o professor, será também o primeiro projeto no país, em grande escala,nos moldes propostos pela Carta de Florença, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), e pela Carta dos Jardins Históricos Brasileiros. As duas convenções consideram tanto os valores culturais quanto os componentes ambientais na conceituação e definição dos princípios gerais de preservação de jardins históricos.

O início das obras está previsto para fevereiro e o término, para dezembro “ou, no máximo, para janeiro de 2016”. O jardim tem área de 6,2 mil metros quadrados. Estão previstas melhorias na pavimentação e acessibilidade para  pessoas com necessidades especiais e idosos. Além disso, um novo sistema de iluminação e sinalização possibilitará atividades noturnas no jardim, cujo horário de fechamento será estendido das 18h para as 21h.

A revitalização do jardim do Museu Casa de Rui Barbosa terá apoio financeiro de R$ 3,6 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Esses recursos serão destinados à Fundação Darcy Ribeiro e se somarão a R$ 1,2 milhão oriundos do Fundo Nacional de Cultura, liberados com a mesma finalidade.
“Vai ser um processo sincrônico”, disse Florentino, pois a verba do Fundo Nacional de Cultura irá para o restauro das estátuas, do quiosque e do mobiliário do jardim, “que custa muito caro”. Os R$ 3,6 milhões do BNDES, cuja aprovação foi anunciada hoje (30), serão aplicados na parte específica do jardim e nas obras de engenharia.

De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), existem no Rio de Janeiro 40 jardins históricos. O BNDES trabalha com a perspectiva de que o projeto de revitalização do Museu Casa de Rui Barbosa abra espaço para iniciativas de manutenção e restauração de outros jardins históricos no país, em atendimento às normas de preservação patrimonial.

 

 

Agência Brasil

 

Agronegócio começa a contabilizar perdas com a falta de chuva

 

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar

Agronegócio

Com a falta de chuvas, algumas áreas agrícolas já têm indicação de quebra de safra e de produtividade. Stuação é mais séria em Goiás, onde 1,4 milhão de toneladas de soja estariam perdidas devido à secaArquivo/Agência Brasil

A falta de chuvas começa a revelar prejuízos no setor do agronegócio brasileiro. São muitos os efeitos da escassez de chuvas sobre a produção de hortaliças, e também a pecuária vem sentindo impactos da crise hídrica, disse à Agência Brasil o presidente da Associação de Pequenos Produtores Rurais de Monteiro Lobato e Região, José Augusto Rosa Santos. “Em todo o estado de São Paulo, a situação está complicada”, afirmou Santos.

O diretor da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Helio Sirimarco, disse que algumas áreas agrícolas brasileiras “já têm indicação de perdas, de quebra de safra e de produtividade”. Segundo Sirimarco, a situação é mais séria em Goiás, onde a Federação de Agricultura e Pecuária estima que pelo menos 15% da produção total do estado, o que equivale a 1,4 milhão de toneladas de soja, estariam perdidos devido à seca. Caso essa perda se confirme, Sirimarco calcula prejuízo financeiro de R$ 1,2 bilhão.

Em Mato Grosso, há indícios de problemas localizados, decorrentes mais de queda de produtividade. “No restante do país, por enquanto, nada mais sério”, informou Sirimarco. No Sudeste, as culturas mais afetadas, até o momento, são café e cana. Para ele, a soja e o milho são os plantios que mais preocupam:  já foram colhidos entre 5% e 6% da safra de soja em Goiás, mas ainda é cedo para ter uma visão mais clara do que vai ocorrer em nível nacional.  Sirimarco acredita que as chuvas anunciadas pelo serviço de meteorologia devem aliviar a parte de café e cana, no Sudeste, e a de grãos, no Centro-Oeste.

Cana-de-açúcar

No Sudeste,culturas mais afetadas até o momento são café e cana-de-açúcarElza Fiúza/Agência Brasil

De acordo com Sirimarco, os produtores têm duas alternativas para enfrentar a situação: uma é rezar para que caia água e a segunda, adotar o modelo de seguro adotado nos Estados Unidos para proteger a produção. “Precisamos ter uma legislação que assegure mecanismos de seguro agrícola eficazes. O modelo norte-americano funciona muito bem e poderia ser adotado no Brasil, com adaptações."

Na opinião do diretor da SNA, a forma adotada atualmente no Brasil não protege na extensão em que deveria proteger. Ele informou que em Goiás, no ano passado, apenas 14% da área plantada, ou o equivalente a 825 mil hectares, foram segurados e estimou que, nos demais estados, não ocorreu coisa muito diferente.

Para o coordenador do Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getulio Vargas (GV Agro), Roberto Rodrigues, há dois tipos de problema. O primeiro é a falta de chuva nas culturas de verão. “Algumas regiões do país foram duramente afetadas, o Sudeste, particularmente, nas áreas de milho e soja”. Isso ocorre no sul de Minas e no Triângulo Mineiro, em São Paulo e no oeste da Bahia, apontou. Ex-ministro da Agricultura, Rodrigues aponta perdas significativas em algumas áreas. "No oeste da Bahia é muito grave, porque é o quarto ano de seca”, disse o ex-ministro à Agência Brasil.

Outro problema que ainda não está contabilizado é o de culturas que dependem de irrigação – em algumas áreas, que só produzem feijão irrigado em períodos de seca, ainda não há clareza sobre a dimensão dos prejuízos – sem falar no preço da água e na própria falta d'água. Isso pode representar uma perda significativa de volume de produção, com aumento no preço dos produtos, mas ainda não está calculado, porque não se sabe qual será a dimensão da falta d'água”.

Sementes de fejião

Produção de café, assim como a de laranja, pode cair por  causa  da  secaMarcello Casal Jr./Agência Brasil

Rodrigues estimou que somente no final de março, quando se encerra o período chuvoso, o panorama ficará mais visível. Ele destacou, entretanto, que a safra de cana já está comprometida. Se chover, pode haver uma recuperação, mas os canaviais não se desenvolveram devido à seca em janeiro. “Estou muito preocupado com a oferta de cana este ano”. Outros dois produtos, como laranja e café, também dependem de água e apresentam um agravante, que é o fato de suas flores se ressentirem do calor intenso e mostrarem perda das floradas iniciais. “Vamos ter também queda de produção com os dois.”

Roberto Rodrigues teme ainda problemas sérios na oferta de pastagens na Região Sudeste, principalmente em São Paulo e em Minas Gerais, o que pode levar os pecuaristas a vender gado mais cedo. “Não é um cenário catastrófico, mas também não é simpático”, afirmou.

 

Agência Brasil

 

 

Agência Moody's rebaixa notas da Petrobras

 

Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso

A agência de classificação de risco Moody's divulgou comunicado informando que rebaixou todos os ratings (notas) da Petrobras. Entre os rebaixamentos, a agência diminuiu o ratingrelacionado ao nível de risco da dívida em moeda estrangeira. A classificação passou de Baa2 para Baa3. De acordo com a nota, a mudança de classificação para Baa3 reflete o aprofundamento das investigações sobre a estatal.

A agência fez referência ao balanço da Petrobras para o terceiro trimestre, cuja divulgação foi adiada duas vezes e que não trouxe perdas em razão de desvios de recursos investigados na Operação Lava Jato. O balanço também não foi auditado pela empresa independente responsável.

Saiba Mais

Para a Moody's, tanto as investigações de corrupção quanto o atraso e os problemas no balanço podem causar pressão sobre a liquidez da empresa.

“A Petrobras falhou em fornecer qualquer clareza sobre a magnitude desses ajustes [relacionados aos desvios de recursos]. A falta de progresso em divulgar as quantias aproximadas dos ajustes não é um sinal encorajador para divulgação oportuna das demonstrações financeiras de final de ano auditadas”, destacou a nota

A agência informou que os ratings permanecem sob revisão para possíveis novos rebaixamentos. A Petrobras divulgou comunicado aos seus investidores informando que houve a revisão da classificação de risco e que suas notas permanecem sob análise.

A direção da estatal destacou que mantém seu grau de investimento (condição concedida a países e empresas com baixo risco de calote), apesar da revisão do nível de risco da dívida para Baa3.

 

Agência Brasil

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