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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

União Africana pede criação de força regional para derrotar Boko Haram

epa04403951 Nigerian soldiers display one of the captured Boko Haram armoured vehicles as they drive it through Maiduguri, Nigeria, 17 September 2014. The Nigerian military is currently engaged in opperations against Bo

Soldados nigerianos exibem tanque capturado do grupo Boko HaramAgência Lusa/EPA/Tony Nwosu

A União Africana pediu hoje (30) a criação de uma força regional de cinco países, com 7,5 mil integrantes, para combater o aumento de insurgentes do grupo extremista nigeriano Boko Haram.

“O Boko Haram está abusando da crueldade inqualificável, do total desrespeito pelas vidas humanas e da destruição gratuita de bens”, afirmou o comissário da União Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma. Ele falou após o encontro do Conselho de Paz e de Segurança. “Por isso, é recomendado que os países da região sejam autorizados a aumentar a Força Conjunta Multinacional para 7,5 mil homens”, acrescentou.
Para ele, o Boko Haram é uma ameaça que ultrapassa as fronteiras da Nigéria e a atual crise exige “resposta coletiva, eficaz e decisiva” por parte das nações africanas.

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“O terrorismo, em particular a brutalidade dos extremistas do Boko Haram contra o nosso povo, é uma ameaça à nossa segurança e desenvolvimento coletivos”, destacou Nkosazana Dlamini-Zuma, no discurso de abertura da Cúpula da União Africana, em Adis Abeba, na Etiópia.

O grupo Boko Haram quer instaurar um califado no Norte da Nigéria, majoritariamente muçulmano, ao contrário do Sul, de maioria cristã.

A República do Chade, que já apelou à formação de uma coligação de países da região contra o grupo extremista, enviou um contingente militar para os Camarões, país que faz fronteira com a Nigéria, para ajudar a combater os ataques do Boko Haram.

A violência do Boko Haram e sua repressão pelas Forças Armadas nigerianas já causaram mais de 13 mil mortes desde 2009 e cerca de 1,5 milhão de refugiados e deslocados.

 

 

Agência Lusa e Agência Brasil

 

Divulgação de balanço da Petrobras foi feita com "transparência", diz ministro

 

Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil Edição: José Romildo

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse hoje (30) que a divulgação do balanço financeiro do terceiro trimestre de 2014 da Petrobras, na última quarta-feira (28), foi feita com “transparência absoluta”. O ministro deu entrevista à imprensa, antes de se reunir com o conselho do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), no Rio de Janeiro.

“O que a Petrobras está fazendo é demonstrar não apenas a todos os seus acionistas controladores, ao povo brasileiro e à comunidade internacional a sua transparência contábil”, destacou o ministro. Ele disse, no entanto, que a estatal precisa “dar novos passos”, mantendo a orientação de agir com transparência e de ter uma governança cada vez mais eficiente.

 

Agência Brasil

 

 

Setor público consolidado teve déficit primário de R$ 32,5 bilhões em 2014

 

Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas

O setor público consolidado – governos federal, estaduais, municipais e empresas estatais – apresentou déficit primário de R$ 32,536 bilhões em 2014. Em 2013, houve um superávit de R$ 91,306 bilhões. Os dados foram divulgados hoje (30), pelo Banco Central (BC). É a primeira vez desde o início da série histórica do BC, em dezembro de 2001, que o setor público encerra o ano com déficit.

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Em dezembro do ano passado o resultado do setor público consolidado também foi deficitário, em R$ 12,984 bilhões. O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública e reduzir o endividamento do governo no médio e longo prazos.

A maior parte do déficit no ano foi do Governo Central – Tesouro, Banco Central e Previdência –, que registrou saldo negativo de R$ 20,472 bilhões. Os governos estaduais tiveram déficit de R$ 13,246 bilhões e os municipais, superávit de R$5,455 bilhões. Já as empresas estatais, excluídas Petrobras e Eletrobras, registraram déficit primário de R$ 4,274 bilhões.

Os gastos com os juros que incidem sobre a dívida chegaram a R$ 311,4 bilhões em 2014, 6,07% do Produto Interno Bruto (PIB) – soma dos bens e serviços produzidos em um país –, contra R$ 248,9 bilhões ou 5,14% do PIB em 2013. Com isso, o déficit nominal, formado pelo resultado primário mais as despesas com juros, ficou em R$ 343,9 bilhões no ano passado.

 

Agência Brasil

 

Japão continua à espera de notícias da Jordânia sobre reféns do Estado Islâmico

 

epa04414428 Syrian refugees wait behind barbed wire as Turkish soldier guard at the Syrian-Turkish border near Sanliurfa, Turkey, 24 September 2014. The Islamic State assault against dozens of Kurdish villages in northe

Refugiados sírios aguardam na fronteira com a Turquia para fugir dos ataques do Estado IslâmicoULS

O Japão continuava hoje (30) à espera de notícias da Jordânia sobre a situação do jornalista nipônico e do piloto jordaniano, feitos reféns pela organização Estado Islâmico, depois de ter expirado o prazo fixado pelo grupo jihadista para a sua execução.

“Estão sendo feitos todos os esforços possíveis para libertar Kenji Goto”, afirmou o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, referindo-se ao jornalista de 47 anos, sequestrado desde o fim de outubro.

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“Pedi ao ministro dos Negócios Estrangeiros [Fumio Kishida] que continue atento”, declarou Abe, ao ser perguntado pelos jornalistas sobre a forma como o governo está tratando o caso, em declarações citadas pela Agência Kyodo.

O Estado Islâmico fez, nessa quinta-feira, um novo ultimato que estabelecia como data limite “o pôr do sol, hora de Mossul” desse mesmo dia, ameaçando executar os dois reféns caso não fossem cumpridas as suas exigências. O prazo expirou.

O Estado Islâmico ameaçou matar o japonês Kenji Goto e o jordaniano Muaz Kasasbeh, caso Amã não libertasse a jihadista iraquiana presa e condenada à morte Sayida al Rishawi.

As últimas horas foram vividas em um ambiente de crescente tensão no Japão, depois de a troca ter sido aparentemente bloqueada, já que Amã pediu uma prova de vida do piloto antes de cumprir a exigência do grupo radical.

Tóquio mantém “total confiança” na gestão da crise por parte da Jordânia, disse o porta-voz do Executivo, Yoshihide Suga, em entrevista. Ele evitou comentar o atual ponto das negociações e o estado dos reféns.

Kenji Goto foi feito refém no fim de outubro, enquanto o piloto Maaz Al Kassasbeh foi capturado em 24 de dezembro, depois de seu avião, um F-16 da Força Aérea da Jordânia, ter caído na região de Raqqa, no Norte da Síria.

 

Agência Lusa e Agência Brasil

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