(via Politica Estadão)
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Veja como o aumento de impostos vai afetar o consumidor
por Taís Laporta e Darlan Alvarenga
O aumento de impostos no crédito, anunciado pelo Governo Federal nesta segunda-feira (19), pesará diretamente no bolso do consumidor e não dará margem para a redução dos juros no mercado, veem analistas ouvidos pelo G1.
Já o repasse da alta do tributo sobre os combustíveis para os consumidores – a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e a PIS, a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) – tende a acontecer, mas não será automático.
A Petrobras confirmou na noite de segunda-feira que vai repassar o valor desses dois impostos nas vendas de refinarias para as distribuidoras. Mas o aumento do preço nas bombas para o consumidor dependerá da decisão dos postos.
O consumidor também deve ficar atento ao comprar produtos importados, cuja alíquota de impostos vai subir.
Crédito Em todas as operações de crédito – incluindo financiamento imobiliário e empréstimo pessoal –, o cidadão terá que arcar com uma alíquota maior do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que subiu de 1,5% para 3%.
A medida vai encarecer diretamente no Custo Efetivo Total (CET) de todos os empréstimos e financiamentos no país. Na prática, além das taxas de juros, o consumidor vai desembolsar uma quantia extra em tributos para a arrecadação do governo.
Para o professor de finanças do Ibmec, Eduardo Coutinho, o aumento do imposto vai subir o custo dos financiamentos, ao passo que as taxas de juros devem continuar subindo. “O objetivo da medida é aumentar a arrecadação do governo federal, já que o IOF não é dividido entre os estados”, diz.
O impacto direto desse encarecimento do crédito será uma retração do consumo, analisa o Coutinho. O docente recomenda que o consumidor passe a observar com mais atenção o cálculo do CET ao contrair crédito – e não apenas os juros cobrados na operação.
O economista e sócio da Go Associados, Gesner Oliveira, afirma que esse aumento já era esperado e vem em linha com o aguardado pacote de ajuste fiscal da nova equipe econômica, que persegue um superávit de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano.
“Na prática, tomar dinheiro emprestado e fazer compras a prazo vai ficar mais caro. É uma medida de contenção de crédito”, avalia o economista.
Combustíveis O presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), Paulo Miranda, afirmou que o repasse da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis nos postos é uma "tendência natural".
Ele destacou, no entanto, que o setor defenderá a redução dos preços cobrados pela Petrobras nas refinarias para evitar que o novo custo seja repassado nas bombas.
"A nossa expectativa era de que o governo não daria esse aumento sem antes ajustar o preço da Petrobras", disse Miranda, em entrevista ao G1.
A Petrobras vinha vendendo, nos últimos anos, combustível abaixo dos preços internacionais, o que gerava perdas para a companhia. A recente queda de cerca de 60% nos preços internacionais do petróleo, no entanto, deixou a estatal com margem para reduzir seus preços, que estão hoje cerca de 70% acima dos cobrados no exterior. A estatal, no entanto, afirmou na noite de segunda-feira que irá repassar essa alta de tributos para as distribuidoras.
A volta da Cide e a elevação do PIS e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre os combustíveis foi anunciada nesta segunda-feira. O impacto será de R$ 0,22 para a gasolina e de R$ 0,15 para o díesel. O PIS e a Cofins terão alta imediata, mas o aumento da CIDE só valerá daqui a 90 dias.
Importados
Com as medidas anunciadas nesta segunda, o consumidor deve ficar atento, também, ao comprar produtos importados. No caso das importações, o PIS e a Cofins foram elevados de 9,25% para 11,75%. O objetivo, segundo Levy, é compensar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que excluiu o ICMS das importações. "A gente ajusta a alíquota para que não se prejudique a produção doméstica. Correção da própria economia", declarou. A expectativa é arrecadar R$ 694 milhões neste ano.
Fonte: G1 notícias - 19/01/2015 e Endividado
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Você sabe quanto é preciso ter para estar entre o 1% mais rico do planeta?
A carteirinha do clube que reúne a parcela mais rica do planeta custa US$ 798 mil (cerca de R$ 2,1 milhões), segundo um estudo da organização não governamental britânica Oxfam. Esse é o patrimônio que um indivíduo precisa ter para fazer parte do 1% mais abastado da população mundial.
Aproximadamente 295 mil brasileiros já fazem parte desse grupo seleto, de acordo com dados de um outro estudo, do grupo financeiro Credit Suisse, divulgado no fim do ano passado.
Segundo a Oxfam, o 1% da população mundial será dono de mais de 50% das riquezas do planeta no ano de 2016.
Porém, na prática, fazer parte dessa camada não significa viver uma vida entre jatinhos e mansões em diversos continentes.
É que, embora o patrimônio de R$ 2,1 milhões seja inalcançável para a maioria dos habitantes do planeta, muitas pessoas que se consideram de classe média em diversos países atingem essa cifra de ativos devido ao preço dos imóveis que possuem.
Os "verdadeiros" multimilionários representariam apenas 0,001% da população mundial, segundo os estudos.
EXTREMOS
O estudo Global Wealth Databook, do Credit Suisse, apontou que há cerca de 35 milhões de pessoas no planeta com patrimônios avaliados entre US$ 1 milhão (R$ 2,65 milhões) e US$ 50 milhões (R$ 132 milhões).
Cerca de 15 milhões vivem na América do Norte, 11,7 milhões na Europa e 6,7 milhões na Ásia.
Já a parcela dos multimilionários (donos de mais de US$ 50 milhões ou R$ 132 milhões) engloba 128 mil pessoas ao redor do mundo. Na América Latina, o Brasil é o país com a maior quantidade desses indivíduos: aproximadamente 1.900.
No ápice da riqueza global estariam 92 pessoas com patrimônios superiores a US$ 1 bilhão (R$ 2,6 bilhões). Juntos, eles teriam mais dinheiro que a metade mais pobre da humanidade.
Segundo o estudo da Credit Suisse, a metade mais pobre da população têm patrimônio inferior a US$ 3.660 (cerca de R$ 9,6 mil) per capita.
"É incrível a quantidade de riqueza nas mãos de 0,001% (da população), por isso decidimos calcular o patrimônio desses multimilionários", disse à BBC Mundo Nick Galasso, pesquisador da Oxfam América.
′ASPIRAÇÕES′
Para o editor de economia da BBC, Robert Peston, o nível de desigualdade que essas cifras refletem "é preocupante, e não apenas para aqueles na base da pirâmide de riquezas".
"Uma das razões de preocupação é que as pessoas pobres com aspirações de ascensão têm grandes incentivos para contrair níveis excessivos de dívidas para manter seus estilos de vida, o que aumenta a tendência da economia sofrer crises financeiras", diz Peston.
"Outra razão é que, em conjunto, os pobres gastam mais que os ricos (porque um bilionário não costuma comprar mais que alguns iates, e boa parte de sua fortuna fica guardada). Assim, o crescimento ocorre de maneira mais rápida quando os recursos se distribuem de maneira mais igualitária", segundo Peston.
Para a Oxfam, a atenção ao problema por parte dos dirigentes políticos mundiais está aumentando. Mas ainda não há soluções à vista.
"No último ano foram dadas muitas declarações de líderes mundiais como Barack Obama e Christine Lagarde, do Fundo Monetário Internacional, sobre o aumento da desigualdade. Mas não se viu muita ação e o problema está piorando", disse Nick Galasso.
Fonte: Folha Online - 20/01/2015 e Endividado
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