Sérgio Mendes precisará passar por cirurgia depois de sentir fortes dores abdominais. As informações são da Agência Brasil e do Correio do Povo.
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Pilotos e comissários decidem fazer paralisação a partir do dia 22
Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil Edição: Luana Lourenço
Os aeronautas, categoria que inclui comandantes, copilotos e comissários de voo, decidiram hoje (14) em assembleia nacional fazer, a partir do dia 22, paralisações diárias das decolagens entre as 6h e as 7h em todos os aeroportos do país. A medida é um protesto contra a proposta salarial oferecida pelas empresas aéreas, classificada de “inaceitável” pelos trabalhadores.
“Inicialmente, a paralisação terá uma hora para trazer menos impacto para o público. A categoria está preocupada, além de garantir seus direitos, em manter o atendimento à sociedade”, disse, em nota, o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Adriano Castanho.
De acordo com o sindicato, a paralisação será mantida por tempo indeterminado até que haja uma nova proposta do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea). Os aeronautas reivindicam, entre outras coisas, escalas de trabalho que gerenciem o risco de fadiga dos tripulantes, limitação dos períodos de trabalho nas madrugadas e jornadas menos extensas.
A categoria decidiu ainda reduzir de 9% para 8,5% a reivindicação de reajuste salarial – a demanda inicial era por 11%.
Procurada, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas disse, por meio da assessoria de imprensa, que o processo de negociação ainda não se encerrou, e que haverá nova rodada na próxima sexta-feira (16). A entidade propõe um reajuste salarial de 6,5%, ante uma inflação de 6,33% em 2014, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
“É importante lembrar que o setor aéreo tem sido afetado por crises mundiais, com volatilidade da cotação do dólar em relação ao real e do preço do barril de petróleo, entre outros fatores alheios à operação aérea. Consequentemente, os resultados financeiros das companhias aéreas têm registrado forte impacto negativo”, argumentou a entidade, em nota.
2015: UM ANO CRÍTICO PARA PREFEITOS E PARTIDOS NO PODER COM VISTAS A 2016!
1. Os 4 anos de governo têm nos dois anos intermediários, anos decisivos para as pretensões eleitorais. O primeiro ano é sempre o de preparação das ações de governo buscando apoio e popularidade para o final do governo. Os dois anos seguintes são anos de execuções e realizações. O último ano é o ano eleitoral em que se conclui o que está sendo feito e não se inicia nada de significativo.
2. Nesse sentido, o penúltimo ano é o ano crítico que amadurece as realizações com vistas ao ano eleitoral seguinte. Por isso mesmo, 2015 é um ano fundamental com vistas a 2016.
3. Mas desta vez, 2015 é um ano especialmente crítico, em função das crises econômica e política. Os ajustes a serem feitos vão aprofundar os problemas em curto prazo. Os cortes atingirão direta ou indiretamente as prefeituras. E o escabroso caso do Petrolão vai gerar uma parálise política na medida em que nomes forem sendo anunciados a partir de fevereiro.
4. Do ponto de vista da crise econômica, escaparão os municípios que estão abrigados pelo Agronegócio. As grandes cidades onde os serviços e a indústria são as bases de seus PIBs serão as mais atingidas.
5. Os governos estaduais -independente do grau de dependência a eles dos municípios- serão decisivos, sempre que as crises econômica e política os atinja diretamente.
6. Como desdobramentos, será importante avaliar a sincronização partidária entre Estados e grandes Cidades. Na medida em que sejam geridas por um mesmo partido, os efeitos das crises sobre os Estados atingirão politicamente as grandes Cidades governadas pelo mesmo partido.
7. Será impossível pedir aos governadores -enquadrados nestas situações- que evitem medidas que possam afetar as grandes Cidades dirigidas pelo seu partido. Isso seria desconstruir seus próprios governos estaduais no nascedouro, alargando o período de crise para 2016, afetando definitivamente a imagem de seus governos até 2018.
8. Sempre se pode reduzir o impacto. O primeiro passo é ter consciência dos riscos inerentes a conjuntura e atuar de forma sincronizada, pois de nada servirá dizer que o município nada tem a ver com seu partido no estado. O eleitor, sentindo o peso das crises, identificará como culpados os que governam.
Ex-Blog do Cesar Maia
PMDB formaliza apoio a Eduardo Cunha para a presidência da Câmara
Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso
O presidente de honra do PMDB, Michel Temer, disse que apoio a Cunha foi unânime José Cruz/Agência Brasil
A Executiva Nacional do PMDB reuniu-se hoje (14), em Brasília, para oficializar o apoio do partido à candidatura de Eduardo Cunha (RJ) à presidência da Câmara dos Deputados. Cunha já está em campanha e tem como principal adversário o petista Arlindo Chinaglia (SP).
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- Eduardo Cunha oficializa candidatura à presidência da Câmara
- Candidatos à presidência da Câmara percorrem o país em busca de votos
O PMDB ainda não anunciou, porém, seu candidato oficial à presidência do Senado. A direção partidária aguarda a indicação da bancada na Casa. “Acabamos de fazer uma reunião da Executiva Nacional. Por unanimidade, decidimos apoiar o nome indicado pela bancada na Câmara dos Deputados. O mesmo será feito no Senado, quando a bancada indicar o [candidato a] presidente da Casa”, disse o vice-presidente da República, Michel Temer, presidente de honra do PMDB.
O anúncio de Temer antecipou o conteúdo de uma nota oficial do partido comunicando a decisão de apoiar os candidatos escolhidos pelas bancadas na Câmara e no Senado.
Temer evitou comentar a possibilidade de posterior inclusão dos candidatos do partido em denúncias da Operação Lava Jato, que tem envolvido diversos agentes públicos em escândalos de corrupção. “Isso será fruto da disputa. Se houver qualquer problema, cada um se explicará como vem se explicando, como deve se explicar. Não discutimos hipóteses. Nem chegamos a discutir hipóteses”, salientou Temer.
Sobre a disputa entre candidatos do PMDB e PT na Câmara – aliados no governo federal e que têm o vice e a presidenta da República, respectivamente –, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, que faz parte da Executiva do PMDB, disse esperar que o governo se mantenha neutro. “O PT tem legitimidade e direito de postular a presidência da Câmara. O que não pode, e certamente não fará, é cobrar de um governo de coalizão que prefira ou apoie este ou aquele. Acho que quem quer novos momentos na política brasileira tem de entender que é uma decisão do Congresso Nacional. A Constituição estabelece poderes independentes, autônomos, mas harmônicos”, ressaltou Geddel.
Os novos deputados e senadores tomarão posse no próximo dia 1º. Logo após a posse, serão eleitos os membros das mesas diretoras das duas Casas. Além de Cunha e Chinaglia, o deputado Júlido Delgado (PSB-MG) disputará a presidência da Câmara.
No Senado, os candidatos ainda não estão oficializados. Entretanto, nos bastidores já se fala na reeleição do atual presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL). O senador nega que esteja em campanha.
MPF diz que Cerveró faz parte da "maior organização criminosa da história"
André Richter - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro
O Ministério Público Federal (MPF) enfatiza, no pedido de prisão do ex-diretor da Área Intenarcional da Petrobras Nestor Cerveró, que ele faz parte da "maior organização criminosa que a história já revelou" no país. Segundo os procuradores, mesmo com as investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), a atividade do esquema de corrupção não foi estancada. A prisão de Cerveró foi determinada no dia 1º de janeiro, mas efetivada somente hoje (14) porque ele estava em Londres.
Segundo os procuradores, há evidências de que Cerveró acumulou fortuna no Brasil e no exterior, oriunda dos crimes cometidos com os desvios da Petrobras. Segundo o MPF, foi necessária a decretaçao da prisão para evitar que os valores sejam ocultados da Justiça.
"O que é certo, de tudo isso, é o enriquecimento espúrio e a falta de conhecimento por parte do Estado de onde estão as dezenas de milhões de reais que [o ex-diretor da Petrobras] recebeu criminosamente.
Sabe-se que o dinheiro não está com Cerveró, porque não está em suas contas no Brasil. Em outras palavras, tudo indica que esse dinheiro está sendo ocultado, o que também caracteriza lavagem de dinheiro", afirmam os procuradores.
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Além dos valores ocultados, o Ministério Público reafirmou que, mesmo após a deflagração da Operação Lava Jato, no ano passado, ficou comprovado que o esquema de corrupção se estendeu até 2014.
"Assim sendo, neste item observa-se que a dimensão econômica dos crimes praticados por Cerveró e pela organização criminosa em que se insere geram impacto gigantesco na ordem pública e econômica. Como dito, trata-se do maior escândalo de corrupção da história do Brasil. Mais do que tudo isso, é um esquema em que não se tem provas de que foi estancado. Houve fatos em 2014 e, como antes demonstrado, Cerveró continua a praticar atos de lavagem. Isso tudo, mais uma vez, justifica a custódia cautelar", reafirmou o órgão.
Cerveró foi preso na madrugada de hoje, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Rio/Galeão - Antonio Carlos Jobim, após desembarcar de um voo proveniente de Londres. Ele foi encaminhado para a Superintendência da PF em Curitiba, onde outros investigados na Lava Jato estão presos.
De acordo com relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), no dia 16 de dezembro, Cerveró sacou R$ 500 mil em um fundo de previdência privada e transferiu o valor para sua filha, mesmo tendo sido alertado pela gerente do banco de que perderia 20% do valor. Em junho do ano passado, Cerveró havia transferido imóveis para seus filhos, com valores abaixo dos de mercado. Na intepretação do MPF, o ex-diretor tentou blindar seu patrimônio, e por isso, a prisão foi requerida.
O advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, disse que não houve ilegalidade na transferência de bens para parentes, e estranhou a prisão de seu cliente. “Desde 1º de abril coloquei o Nestor Cerveró à disposição tanto do Ministério Público quanto da Polícia Federal, e nenhum dos dois órgãos se interessou em ouvi-lo. Até ontem [13], ninguém o havia procurado. Além disso, quando ele foi para a Inglaterra, comuniquei ao Ministério Público e à Polícia Federal que ele estava viajando e que voltaria em janeiro. Deixei, inclusive, o endereço onde ele estava”.
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