Um brasileiro com espírito empreendedor tem mais chance de fazer fortuna no Norte e no Nordeste do que no eixo Sul-Sudeste, que sempre concentrou a maior parte da riqueza nacional. É o que mostra um levantamento da Receita Federal com base nas declarações de renda entregues no ano passado.
De 2003 a 2013, o total de milionários mais que dobrou em 13 Estados brasileiros –entre eles estão 8 dos 10 Estados das regiões Norte e Centro-Oeste, excluído DF.
Editoria de Arte/Folhapress
Os outro cinco são do Nordeste. No Sul-Sudeste, o ritmo de crescimento dos contribuintes com renda anual de US$ 1 milhão foi menor.
Em uma década, o total do seleto grupo de contribuintes milionários brasileiros saltou de 18,5 mil para 29,8 mil, um crescimento nacional de 61%.
Em São Paulo, Rio, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que concentraram 82% dos milionários em 2013, o ritmo de adesões ao clube dos milionários foi inferior à média nacional.
No atual mapa das fortunas, Tocantins é o novo Eldorado. O Estado, criado em 1988, tem 61 habitantes com renda acima de US$ 1 milhão –eram 10 em 2003.
Gustavo Rizatti é um desses empreendedores. Em 2004, ele era o gerente de um programa para estimular a criação de empresas do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) com o Centro Universitário Luterano de Palmas, a capital do Estado.
A cidade estava crescendo e Rizatti teve então a ideia de fazer uma parceria com o proprietário de um terreno bem localizado para construírem um edifício de pequeno porte. Com a venda dos imóveis, ele deu o pontapé inicial para o surgimento de sua construtora, a Inovatec, criada dois anos depois.
Histórias como essa se repetem em Goiânia (GO), Campo Grande (MS), Balsas e Imperatriz (MA), Porto Velho (RO), Macapá (AP), Boa Vista (RR) e Manaus (AM), entre outros locais que oferecem oportunidades no país.
DINHEIRO RÁPIDO
Essas novas fortunas surgiram graças à expansão da fronteira agrícola no país. Em 2003, o governo federal turbinou os incentivos para os produtores rurais, mirando os elevados preços das commodities agrícolas no exterior. O agronegócio, que já era forte na exportação, virou motor da economia. Os produtores de minérios também surfaram nessa onda.
Rapidamente, o Brasil entrou para a lista dos países que mais fizeram milionários. Desde então, a produção agrícola vem aumentando e, para isso, foi preciso buscar terras em novas áreas. Uma delas foi a do "Mapitoba", junção das iniciais de Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia.
"No Tocantins, muitos adquiriram terra por nada na criação do Estado e se tornaram milionários do dia para a noite quando arrendaram suas áreas para grupos maiores", diz o economista Tadeu Zerbini. "O dinheiro começou a circular em outros locais."
Consultorias estrangeiras especializadas no estudo das fortunas sob gestão de instituições financeiras estimam que, em 2007, já após o "efeito commodity", o Brasil contava com 130 mil afortunados (com mais de US$ 1 milhão em aplicações financeiras). Hoje, seriam 230 mil.
A Receita Federal tem números menores porque trabalha com dados da renda tributável declarada pelo contribuinte. Muitos omitem dados ou fazem investimentos por meio de empresas para reduzir o imposto devido.
Até 2008, o The Boston Consulting calculava que esse time de milionários brasileiros concentrava meio PIB em aplicações. Mas os cálculos não foram atualizados. Segundo a Anbima, a associação dos bancos de investimento, a alta renda (private) possui R$ 700 bilhões sob gestão no Brasil.
Fonte: Folha Online - 18/01/2015 e Endividado
ONG inglesa diz que 1% da população vai deter mais riqueza que os 99% restantes
A organização não governamental britânica (ONG) Oxfam informou hoje (19) que, em 2016, o patrimônio acumulado pelos mais ricos do mundo – 1% da população mundial – vai ultrapassar o dos restantes 99%. "A parte do patrimônio mundial detida por 1% dos mais ricos passou de 44% em 2009 para 48% no ano passado e vai ultrapassar os 50% no próximo ano."
A Oxfam, cuja diretora-geral, Winnie Byanyima, copresidirá o Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), exigiu "a realização, este ano, de uma cúpula mundial para reescrever as regras fiscais internacionais". O fórum será reaizado de quarta-feira (21) até sábado (24) e reunirá importanres líderes mundiais.
"A amplitude das desigualdades mundiais é vertiginosa", disse Winnie, para quem "o fosso entre as grandes fortunas e o resto da população aumenta rapidamente".
A Oxfam apelou aos Estados para que adotem um plano de luta contra as desigualdades, coibindo a evasão fiscal, com a promoção de serviços públicos gratuitos, com mais impostos sobre o capital e menos sobre o trabalho, criando salários mínimos, ou ainda por meio da criação de sistemas de proteção social para os mais pobres.
São esperados para o 45º Fórum Econômico Mundial mais de 300 chefes de Estado e de Governo e líderes políticos, incluindo a chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente francês, François Hollande, o chefe do governo italiano, Matteo Renzi, o primeiro-ministro chinês, Li Kepiang, e o secretário de Estado norte-americano, John Kerry.
Agência Lusa e Agência Brasil
Descubra quais são as companhias aéreas de baixo custo mais seguras do mundo
Seleção levou em conta o índice de fatalidade e conformidade com parâmetros de segurança internacionais
O modelo de negócio das companhias aéreas de baixo custo é considerado recente, mas desenvolveu uma forte presença no mercado de aviação.
Segundo o site Bussiness Insider, um relatório da consultoria PwC indica que essas companhias representam mais de 25% do negócio de aviação do mundo.
A partir de umalista de 449 operadoras, a AirlineRatings.com selecionou as 10 companhias aéreas de baixo custo mais seguras no mundo.
O site avaliou cada operadora base em sua posição com reguladores internacionais, seu índice de fatalidade ao longo dos últimos 10 anos, os resultados da auditoria de segurança da International Air Transportation Association (IATA), e se o país de origem da companhia está em conformidade com os 8 pontos do parâmetros de segurança da Organização da Aviação Civil Internacional.
Fonte: IG Economia - 18/01/2015 e Endividado
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