Pelo menos 20 pessoas morreram e 18 ficaram feridas quando uma bomba presa ao corpo de uma menina de 10 anos explodiu em um mercado de Maiduguri, na Nigéria. A explosão ocorreu quando o mercado estava cheio de pessoas.
Até agora nenhuma organização terrorista reivindicou o atentado, mas os militantes do grupo Boko Haram têm usado mulheres e meninas como bombas humanas para impor um estado islâmico na maior economia africana.
"A rapariga tinha mais ou menos dez anos e duvido muito que ela soubesse o que levava amarrado ao corpo", disse o vigilante civil, Ashiru Mustapha. Segundo ele, o artefato detonou quando os vigilantes faziam o controle de entrada no mercado.
"O detetor de metais assinalou a presença de algo suspeito quando a menina foi revistada, mas, infelizmente, a explosão deu-se antes que ela pudesse ser isolada", acrescentou, considerando ter "quase a certeza de que a bomba foi detonada por meio de um controle remoto".
Em dezembro, outro ataque no mesmo mercado 10 pessoas morreram, e na semana anterior mais de 45 pessoas foram mortas no mesmo local.
Agência Lusa e Agência Brasil
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Lei Seca no Rio Janeiro aborda motoristas na saída da praia
Isabela Vieira – Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger
Quem optar por ir à praia de carro vai ter que abrir mão da cervejinha. Desde a última sexta-feira (9) a Operação Lei Seca, do governo do estado do Rio de Janeiro, faz blitzes nos principais acessos à orla, no fim da tarde. É a primeira vez que a fiscalização é feita durante o dia, para lembrar que dirigir depois de tomar bebida alcoólica pode causar acidentes, além de multa de R$ 1,9 mil.
Saiba Mais
Para abordar os motoristas, a operação deste sábado (10) está sendo montada na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, segundo informações oficias, e deixou em alerta os usuários de redes sociais: “alguém sabe da #Bols [blitz da Operação Lei Seca]?”, postaram internautas no Twitter.
As blitzes da Lei Seca no Rio vão se estender ao longo do verão, até fevereiro, de quinta-feira a domingo, em sete pontos estratégicos e contarão com 15 agentes. Na sexta-feira (9), os fiscais montaram a operação em um dos principais acessos à Praia do Recreio, na zona oeste. Cerca de 200 motoristas foram abordados, 167 fizeram o bafômetro e 56 foram multados.
O coordenador-geral da Operação Lei Seca, tenente-coronel Marco Andrade disse que as operações vão dar mais segurança a quem aproveitou um dia de mar e volta para casa tranquilamente. “Nossos agentes já trabalham nos calçadões das orlas e sinalizaram que a incidência de motoristas sob a influência de álcool é significativa”, disse, em nota à imprensa.
Quem for flagrado dirigindo após consumir bebidas alcoólicas ou se recusar a fazer o teste do bafômetro é multado, perde sete pontos na carteira de motorista e pode até ser processado criminalmente. A infração é gravíssima pelo Código Brasileiro de Trânsito.
Paulistanos fazem filas para conhecer trabalho hiper-realista de Ron Mueck
Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger
Os fios de cabelo, colados um a um, as expressões faciais, esculpidas com riqueza de detalhes, e as texturas vívidas, impressionam o público que vai à Pinacoteca confererir a mostra de Ron MueckDivulgação/Governo do Estado de São Paulo
Com média de 4 mil visitantes por dia, a exposição do escultor Ron Mueck já recebeu 149 mil pessoas na Pinacoteca do Estado de São Paulo, região central da capital. O artista usa materiais como resina, fibra de vidro, silicone e acrílico para retratar figuras humanas em estilo hiper-realista. Algumas imagens são gigantes, como o autorretrato de Mueck dormindo que está no início na mostra, outras estão em escala menor do que o corpo humano.
Os fios de cabelo, colados um a um, as expressões faciais, esculpidas com riqueza de detalhes, e as texturas vívidas, têm impressionado o público. Antes mesmo do horário de abertura do museu, longas filas se formam para visitar a exposição. A expectativa é que, com as férias, o movimento cresça nas próximas semanas. Por isso, o horário de visitação foi ampliado: em janeiro, as portas da Pinacoteca ficarão abertas de terça-feira a domingo, das 10h às 20h, e nas quintas-feiras, das 10h às 22h.
A mostra foi concebida pela Fondation Cartier pour l’Art Contemporain, de Paris, com curadoria do diretor da insituição, Hervé Chandès, e da curadora associada Grazia Quaroni. Antes de chegarem a São Paulo, as esculturas passaram pelo Museu de Arte do Rio de Janeiro e pela Fundación Proa, em Buenos Aires.
Os visitantes também podem ver o documentário Natureza Morta: Ron Mueck no Trabalho. O vídeo tem 52 minutos de duração e mostra o processo de criação do artista. Nele, o público é apresentado tanto ao processo de montagem das esculturas gigantes como ao perfeccionismo, que traz a sensação nítida de desalento nos olhos dos personagens – como na escultura do casal de idosos na praia, que fecha a exposição.
Mostra de Ron Mueck na PinacotecaDivulgação/Governo do Estado de São Paulo
A mostra fica em cartaz até o dia 22 de fevereiro. Aos sábados, a entrada na Pinacoteca é gratuita. Nos demais dias, o preço do ingresso varia de R$ 3 a R$ 6, possibilitando também uma visita à Estação Pinacoteca. Mais informações, estão disponíveis no site.
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Com fantasias prontas, escolas de samba do DF esperam patrocínio
Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger
Devido a falta de verbas, o governo do DF anunciou o cancelamento dos desfiles de carnaval de 2015 Wilson Dias/Agência Brasil
Os galpões usados pelas escolas de samba do Distrito Federal (DF) estão cheios de fantasias prontas e empilhadas que dificultam a circulação pelos locais. O carnaval estava quase pronto para sair na avenida quando o Governo do DF anunciou o cancelamento dos desfiles nessa quarta-feira (9) por falta de verbas. As 21 escolas pediram R$ 6,35 milhões no ano passado para custear os preparativos para a festa. Não receberam um centavo. Hoje o governo acumula um rombo superior a R$ 3,5 bilhões.
O presidente da União da Liga das Escolas de Brasília, Geomar Leite, diz que as escolas vão tentar manter o desfile judicialmenteWilson Dias/Agência Brasil
“As escolas ainda não jogaram a toalha, ainda estamos trabalhando. Vamos buscar, se possível, judicialmente a manutenção do carnaval”, diz o presidente da União das Escolas de Samba e Blocos de Enredo do DF, Geomar Leite. Segundo ele, o governo pediu o prazo de 48 horas para conversar com empresas e buscar patrocínio. Uma alternativa é fazer um desfile menor, de apenas um dia e sem premiação.
A notícia do cancelamento foi uma surpresa. As escolas haviam entregado, no ano passado, o orçamento ao ex-governador do GDF, Agnelo Queiroz, que se comprometeu a cumpri-lo. A primeira parcela deveria ter sido paga em outubro. Recém empossado, o novo governo pediu a redução em 20%. As escolas conseguiram abater 22,6%. “Ele disse que resolveria o problema, dando ainda mais esperança para o pessoal continuar trabalhando. Tem gente que está há seis meses sem receber”, diz, Leite.
O trabalho começou em julho. Entre os funcionários, uma equipe veio do Rio de Janeiro para trabalhar na confecção das fantasias. As mercadorias foram compradas com cartas de crédito em lojas do Rio e São Paulo. A dívida é de R$ 2 milhões, de acordo com Leite.
“Está muito complicado. Não dá nem para comprar um sabonete, se você quer saber”, diz a costureira carioca Cássia Regina Dias, que dedica três dos 38 anos ao carnaval da Grande Rio e pela primeira vez veio trabalhar em Brasília. “No Rio duvido que isso aconteça. A gente trabalha no carnaval e se mantém o ano todo”.
A costureira Cássia Regina Dias veio do Rio para trabalhar na confecção de fantasias no DF Wilson Dias/Agência Brasil
Para exigir um financiamento, as escolas se baseiam na Lei do Carnaval (Lei 4.738/2011 do DF), que diz que o carnaval deve ser ser organizado, gerido e apoiado financeiramente pelo GDF, que deve proporcionar a infraestrutura, os serviços públicos de apoio e a divulgação necessários à realização do evento.
O aderecista Sidney Waldo está indignado com a situação: "Onde está a verba para cultura?"Wilson Dias/Agência Brasil
"Onde está a verba da cultura? Não pode colocar tudo nas costas do carnaval. Cada área tem sua verba, tem o dinheiro da segurança, da saúde, da educação, cada um tem a sua participação no orçamento", indigna-se o aderecista Sidney Waldo, que há 15 anos trabalha no carnaval do DF.
O secretário de Turismo do DF, Jaime Recena, disse na sexta-feira (9), decorrido quase todo o prazo acordado, que conversou com alguns empresários e que há pessoas interessadas no financiamento. A secretaria ainda vai preparar um plano para apresentar oficialmente aos possíveis patrocinadores. Para que os desfiles fossem realizados regularmente seriam necessários R$ 12 milhões. Ele ainda não fechou o valor que o GDF pretende captar para o carnaval alternativo.
Com os adereços prontos e o samba-enredo ensaiado, o presidente da Império do Guará, Mário Santos, que acumula dívida de R$ 167 mil, resume o desejo dos carnalvalescos da capital em um verso da música de Alcione: "Não deixe o samba morrer".
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