domingo, 11 de janeiro de 2015

Manifestação contra o terrorismo reúne milhões e avança pela noite na França

Manifestação contra o terrorismo reúne milhões na França e avança pela noite EPA/Ian Langsdon/Agência Lusa/Direitos Reservados

Manifestação contra o terrorismo reúne milhões na França e avança pela noiteEPA/Ian Langsdon/Agência Lusa/Direitos Reservados

A noite e o clima frio não foram suficientes para desmobilizar milhares de franceses, que às 21h (18h em Brasília) continuavam na Praça da Nação, em Paris, depois da marcha histórica que reuniu mais de 1,5 milhão de pessoas na capital francesa.

A emoção ainda tomava conta dos manifestantes, que cantavam repetidamente La Marseillaise, canção revolucionária que se tornou o Hino da França, aplaudindo ao final. Muitos seguravam velas. Outros, letras iluminadas que formavam a palavra solidariedade.

Manifestação contra o terrorismo reúne milhões na França e avança pela noite EPA/Ian Langsdon/Agência Lusa/Direitos Reservados

Pessoas seguram velas e cartazes com o nome do jornal Charlie Hebdo, onde 12 pessoas morreram vítimas de um atentado EPA/Ian Langsdon/Agência Lusa/Direitos Reservados

Novas estimativas mostram que, em toda a França, cerca de 3,7 milhões de pessoas participaram da marcha. Franceses de todas as idades e de diferentes credos e ideologias saíram às ruas não só para manifestar solidariedade aos que morreram nos ataques terroristas que chocaram o país, mas também para protestar contra o terrorismo e relembrar os valores da República: liberdade, igualdade e fraternidade.

O camaronês Mbbakopyaya Seidou, que participou da manifestação desde o início da tarde, disse que não só os franceses estão preocupados e consternados. “Estamos todos unidos. Não é um problema da França, é um problema nosso, do mundo”, enfatizou ele.

Arianne Joseph – que vive na França, mas nasceu na Síria – disse que venceu o medo em nome da solidariedade. “É verdade que eu estava com muito medo de sair de casa. Achei que seria perigoso, mas então eu pensei que eu deveria vir, que nós temos que estar juntos, que apoiar uns aos outros”.

 

Agência Brasil

 

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    Fenômeno no Oceano Pacífico leva a verões pouco chuvosos no Brasil

     

    Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil Edição: José Romildo

    Geleiras no Oceano Pacífico contribuem para a seca no Brasil

    O resfriamento do Oceano Pacífico é causa das secas no Brasil e na Califórnia Arquivo/Agência Brasil

    O que a crise hídrica em São Paulo e a seca na Califórnia, que enfrenta a pior estiagem em 1,2 mil anos, têm em comum? O resfriamento da porção norte do Oceano Pacífico. A cada 50 ou 60 anos, a queda da temperatura do Pacífico – que afeta o padrão climático em praticamente todo o mundo, com consequências diferentes em cada região – tem tornado a distribuição de chuva no Brasil irregular.

    Chamado de Oscilação Decadal do Pacífico (PDO, na sigla em inglês), o fenômeno caracteriza-se pela alternância entre fases quentes e frias na área tropical e subtropical do Oceano Pacífico, principalmente no Hemisfério Norte. Cada ciclo dura de 25 a 30 anos e afeta cada parte do planeta de forma distinta.

    Saiba Mais

    Atualmente, o oceano está no auge da fase fria. Na última fase fria, entre o fim dos anos 50 e início dos anos 60, o Brasil enfrentou quatro anos seguidos de verões secos. Caso o padrão se repita, as chuvas só voltarão ao normal em 2016, como informou a Agência Brasil em março do ano passado.

    “No ano passado, a PDO originou um bloqueio no Oceano Pacífico que reforçou aAlta Subtropical do Atlântico Sul, tornando o verão seco. Neste ano, as condições no Pacífico estão neutras, mas ainda com um pouco de resfriamento. Ainda são necessários estudos, mas é bem provável que o Oceano Pacífico esteja mais uma vez influenciando o verão brasileiro em 2015”, diz a meteorologista da Climatempo Bianca Lobo.

    Desde 2012, quando começou o auge da fase fria do Pacífico, o Brasil enfrenta verões com chuvas abaixo da média. No Centro-Oeste, a PDO leva a verões com chuvas mal distribuídas. No entanto, o que deixa de chover em um mês é compensado nos meses seguintes. No Sudeste, principalmente em Minas Gerais, o fenômeno origina verões secos. Atualmente, Tocantins, Piauí e Maranhão também atravessam período de seca, mas a estiagem deve-se ao resfriamento do Oceano Atlântico na costa do Nordeste, sem relação direta com a PDO.

    As fases frias da Oscilação Decadal do Pacífico estão associadas a manifestações fracas do El Niño, aquecimento do Oceano Pacífico na porção equatorial (próximo à Linha do Equador). Para este ano, estava previsto um El Niño que levaria a chuvas um pouco acima do normal nas regiões Sul e Sudeste no início de 2015. No entanto, a temperatura do oceano na região equatorial ainda está em condições neutras. Até agora, o El Niño não se formou.

    “O aquecimento provocado pelo El Niño, que começaria em julho do ano passado, só ocorreu na primavera. Mesmo assim em intensidade baixa demais para que seja decretado o El Niño. Por enquanto, o Pacífico está em condições de neutralidade”, explica o diretor-geral da Metsul Meteorologia Eugenio Hackbart.

     

     

    Agência Brasil

     

    Mergulhadores encontram caixa-preta de avião da AirAsia

     

    Da Agência Brasil* Edição: Talita Cavalcante

    AirAsia

    Mergulhadores encontraram caixa-preta do Airbus da AirAsia que desapareceu em dezembro no Mar de JavaAirBus/Direitos Reservados

    Mergulhadores encontraram hoje (11) a caixa-preta do Airbus da AirAsia que desapareceu em dezembro no Mar de Java com 162 pessoas a bordo. O anúncio foi feito pelo Ministério dos Transportes da Indonésia.

    O equipamento está preso em destroços do avião e não pôde ser recuperado. Hoje mais cedo, uma equipe de resgate localizou sinais da caixa-preta a aproximadamente 30 metros de profundidade e cerca de 4 quilômetro de onde a aeronave caiu. O equipamento registra as conversas e dados do voo.

    As equipes de busca procuram também o a parte principal do avião onde acreditam estarem presos diversos corpos de passageiros. Até agora 48 foram resgatados. O avião ia de Surabaia, na Indonésia, para Cingapura no dia 28 de dezembro e caiu 40 minutos depois no Mar de Java. Ontem (10) a cauda do avião foi retirada do mar.

     

     

    Agência Lusa e Agência Brasil

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