Os índices relativos a dezembro de 2014 são os menores desde o início da série histórica, em janeiro de 2010 Imagem de Arquivo/Agência Brasil
Queda na produção, no emprego e aumento de ociosidade. Essa foi a situação em que a indústria brasileira terminou o ano de 2014, de acordo com a Sondagem Industrial, pesquisa divulgada hoje (27) pela Confederação Nacional da Indústria.
Segundo o levantamento, o índice de evolução da produção registrou, em dezembro, 38,3 pontos, em relação aos 40,2 pontos registrados em dezembro de 2013. Já o índice relativo ao número de empregados ficou em 44,2 pontos em dezembro de 2014, abaixo, portanto, dos 46,4 pontos registrados em dezembro de 2013.
Com os indicadores abaixo de 50 pontos – em escala que varia de 0 a 100 – a CNI caracteriza que o setor está em situação de queda, tanto na produção quanto no emprego. Os índices referentes a dezembro de 2014 são os menores desde o início da série histórica, em janeiro de 2010.
Os dados da sondagem revelam ainda que a utilização média da capacidade instalada ficou em 68% – menor percentual para o mês, desde 2011. "Em dezembro de 2013 e de 2014, o percentual estava em 70%", informou o especialista em políticas e indústria da CNI Marcelo Souza Azevedo. Apesar disso, o indicador ficou em 50,5 pontos em 2014 – ligeiramente acima, portanto, da média, indicando que o ajuste de estoques ficou próximo do nível planejado.
A sondagem mostra ainda que as condições financeiras das empresas pioraram no último trimestre de 2014, conforme indicam o índice sobre a situação financeira (46 pontos) e o índice sobre satisfação com o lucro operacional (40,6 pontos), influenciados pela alta do preço das matérias-primas.
A facilidade de acesso ao crédito também apresentou índice baixo: 36,8 pontos. O cenário constatado pela CNI a partir desses índices demonstra “insatisfação”. A carga tributária é apontada por 59,7% dos entrevistados como o principal problema enfrentado pelo setor empresarial no último trimestre de 2014, seguido da falta de demanda (38,5%).
A sondagem da CNI foi feita entre os dias 5 e 15 de janeiro com 2.186 empresas. Dessas, 874 têm pequeno porte; 788, médio porte e 524, grande porte.
Justiça Federal suspende construção da Usina Hidrelétrica de Panambi
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Parque é considerado zona núcleo da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica | Foto: Dante Andres Meller / Divulgação / CP
Custo da construção acumula alta de 6,74% em um ano
Marli Moreira – Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger
Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado atingiu 0,7% em janeiro, superior ao resultado de dezembro (0,25%)Antônio Cruz/Agência Brasil
O Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M) atingiu 0,7% em janeiro, superior ao resultado de dezembro (0,25%). Foram registrados aumentos nos preços de materiais, equipamentos e serviços (de 0,27% para 0,62%), além da mão de obra (de 0,24% para 0,77%). A coleta de preços foi feita no período entre 21 de dezembro de 2014 e o último dia 20.
Nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 6,74%. Em um ano, os materiais, equipamentos e serviços tiveram aumento de 5,71% e a mão de obra, de 7,68%.
A pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre–FGV) mostra que em janeiro a contratação de serviços foi um dos componentes que contribuíram para encarecer as obras da construção civil no país com alta de 0,99% ante 0,19%. Esse acréscimo foi puxado pelo vale-transporte corrigido em 5,64%, na comparação com o mês anterior, quando o índice ficou estável.
O aumento no custo também foi influenciado pelos preços nas instalações elétrica e hidráulica que passaram de 0,24% para 1,55%.
No que se refere à mão de obra, o avanço foi consequência do reajuste salarial em Belo Horizonte e da antecipação de 2,5% do reajuste salarial esperado para Porto Alegre.
Das sete capitais pesquisadas, apenas Recife apresentou elevação de preços em ritmo mais lento, com variação do INCC-M em 0,34% ante 2,44%. Em Salvador, a taxa passou de 0,09% para 0,35%; em Brasília, de 0,02% para 0,23%; em Belo Horizonte, de 0,17% para 3,62%; no Rio de Janeiro, de 0,13% para 0,39%; em Porto Alegre, de 0,25% para 0,53%, e em São Paulo, de 0,13% para 0,3%.
As cinco maiores influências vieram do itens: ajudante especializado (de 0,23% para 0,82%), servente (de 0,24% para 0,72%), tubos e conexões de PVC (de -0,35% para 3,94%), vale-transporte (de 0% para 5,64%) e carpinteiro (de 0,25% para 0,85%).
Em sentido oposto colaboraram para enfraquecer os aumentos os seguintes itens: aluguel de máquinas e equipamentos (de -0,01% para -0,24%), cimento portland comum (de 0,08% para -0,08%), vergalhões e arames de aço ao carbono (de -0,47% para -0,06%), portas e janelas de madeira (de 0,64% para -0,07%) e rodapé de madeira (de 0,02% para -0,07%).
Receita abre amanhã consulta ao primeiro lote da malha fina do IR de 2014
Daniel Lima - Repórter da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas
A Receita Federal divulga amanhã (28) a consulta ao primeiro lote de restituições liberadas da malha fina do Imposto de Renda Pessoa Física 2014. Também estarão no lote declarações de 2008 a 2013 liberadas pela Receita.
De acordo com o órgão, o crédito bancário para 472.576 contribuintes será efetuado no dia 30 de janeiro, totalizando o valor de R$ 941.872.389,78. Desse total, R$ 124.829.894,05 referem-se ao quantitativo de contribuintes idosos, de pessoas com deficiência ou com doença grave.
A consulta aos lotes de restituição é disponibilizada na página da Receita Federal na internet. No endereço é possível consultar lotes de anos anteriores. A consulta pode ser feita também por meio de tablets e smartphones com os sistemas iOS (Apple) ou Android.
Veja na tabela a seguir os montantes de restituição para cada exercício e a respectiva taxa selic aplicada:
Charge do Correio do Povo – 277.1.2015
Pobreza em níveis altos
Um dia especial, por Roberto Wofchuk
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