No ano passado, o fluxo cambial ficou negativo
em US$ 9,287 bilhões Arquivo/Agência Brasil
O saldo de entrada e saída de dólares do país (fluxo cambial) acumula saldo negativo de US$ 94 milhões este ano. Considerada apenas a semana passada, de 12 a 16 de janeiro, o resultado ficou positivo em US$ 2,31 bilhões. Os números foram divulgados hoje (21) pelo Banco Central (BC).
O saldo negativo acumulado em janeiro caiu em relação ao déficit de US$ 2,405 bilhões registrado nos oito primeiros dias do mês. O saldo positivo semanal determinou a melhora do resultado.
O saldo positivo na semana ocorreu por causa do segmento financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações), que ficou no azul em US$ 3,224 bilhões.
No segmento comercial (operações de câmbio relacionadas a exportações e importações), o resultado foi negativo em US$ 914 milhões.
O fluxo cambial encerrou o ano de 2014 negativo em US$ 9,287 bilhões.
Dados do governo mostram 31 mil novos casos de hanseníase no país em 2013
Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas
O Ministro da Saúde, Arthur Chioro, fala sobre a campanha Hanseníase: Quanto antes Você Descobrir, mais Cedo Vai se CurarElza Fiúza/Agência Brasil
Os estados de Mato Grosso, do Pará, Maranhão, Tocantins, de Rondônia e Goiás são os que concentram áreas de maior risco para a transmissão da hanseníase, de acordo com dados divulgados hoje (21) pelo Ministério da Saúde.
Em 2013, ocorreram 31.044 novos casos da doença, no país. Entre menores de 15 anos, ocorreram cinco casos para cada grupo de 100 mil habitantes. A medição, neste caso, é considerada estratégica porque uma criança doente sinaliza que há um adulto não tratado transmitindo hanseníase.
Saiba Mais
- Ministério alerta para importância de diagnóstico precoce da hanseníase
- Busca ativa de casos de hanseníase nas escolas deve começar em agosto
Dados preliminares de 2014 indicam que a taxa de detecção da doença no país foi 12,14 para cada 100 mil habitantes, o que corresponde a 24.612 novos casos no Brasil. Na população menor de 15 anos, foram identificados 1.793 novos casos. Ao todo, 31.568 pacientes estavam em tratamento no mesmo período.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, avaliou como desafio permanente lidar com as chamadas doenças negligenciadas, que incluem a hanseníase e que, muitas vezes, estão vinculadas a situações de pobreza.
"A hanseníase, historicamente, vem sendo marcada pelo estigma e também por esse padrão de distribuição, que tem a ver com a desigualdade profunda que ainda existe no seio da sociedade", disse o ministro.
A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, transmitida por pessoas doentes que não estão em tratamento. A doença tem cura, mas pode causar incapacidades físicas se o diagnóstico for tardio ou se o tratamento não for feito de forma adequada.
O ministério recomenda que as pessoas procurem um serviço de saúde, no caso de aparecimento de manchas de qualquer cor, em qualquer parte do corpo, sobretudo, se a mancha apresentar diminuição de sensibilidade ao calor e ao toque. Após iniciado o tratamento, o paciente para de transmitir a doença quase que imediatamente.
OIT PREVÊ CRESCIMENTO DO DESEMPREGO NO BRASIL!
A taxa de desemprego no Brasil deverá continuar crescendo nos próximos dois anos e atingir 7,1% em 2015 e 7,3% em 2016, prevê a Organização Internacional do Trabalho, em estudo divulgado nesta segunda-feira. No ano passado, o índice de desemprego no Brasil atingira 6,8% e deverá ser de 7,3% em 2017, nos cálculos da organização. Tais taxas de desemprego se situam acima da média mundial e também dos índices médios na América Latina e Caribe e dos países do G20.
Ex-Blog do Cesar Maia
Problema em subestação provoca queda de energia na região central de Brasília
Aline Leal - Repórter da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso
Um problema na subestação número dois da Companhia Energética de Brasília (CEB) causou a queda de energia na capital no começo da tarde de hoje (21). O Setor Comercial Sul e Setor de Autarquias e proximidades ficaram sem luz. Segundo a assessoria de imprensa da CEB, o problema já foi localizado.
Segundo nota da CEB, às 13h29 um dos três transformadores da Subestação 2 da CEB, localizada na Asa Sul, apresentou defeito, ocasionando o desligamento da Subestação. Segundo a CEB, às 13h47, a maior parte do fornecimento de energia da área atendida pela Subestação foi restabelecido.
O Centro de Convenções, a Torre de TV , o Centro de Convenções Brasil XXI e o Edifício Parque Corporate permanecem sem energia. Uma equipe da CEB está na Subestação para recuperar todo o fornecimento de energia.
A região afetada fica na parte central de Brasília, onde há shoppings, prédios comerciais e públicos. As falhas começaram a ser percebidas por volta do meio dia. A assessoria da CEB disse, às 14h, que parte da energia já havia sido estabelecida. Além disso, a assessoria está apurando o tipo de falha que gerou a queda de energia.
Número de cheques devolvidos no país é o mais alto desde 2009
Da Agência Brasil Edição: José Romildo
Em 2014, foram devolvidos pela segunda vez por falta de fundos 2,04% dos cheques compensados em todo o país, índice levemente superior ao registrado em 2013 (2%). De acordo com a empresa de consultoria Serasa Experian, foi o maior percentual registrado desde 2009. Naquele ano, a inadimplência com cheques atingiu 2,15% em razão dos reflexos da crise financeira internacional. No ano passado, foram devolvidos ao todo 15.410.236 cheques e compensados 755.819.648.
Segundo os economistas da Serasa, o aumento da inflação e das taxas de juros no ano passado, combinado com a estagnação da atividade econômica, foi o fator que mais impulsionou a inadimplência com cheques no ano passado.
O estado de São Paulo, na contramão da situação nacional, registrou o menor percentual (1,20%) de cheques devolvidos pela segunda vez por falta de fundos dos últimos 5 anos. Já Roraima liderou o ranking nacional, com 11,14% de devoluções.
Por região, de acordo com o levantamento, o Norte liderou a lista, com 4,66% de cheques devolvidos e o Sudeste foi a que apresentou o menor percentual, apenas 1,45%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário