Secretário da Fazenda se reuniu com o governador e confirmou casos excepcionais para liberar verbas
Economia do decreto de Sartori equivale a dez dias de salário do funcionalismo | Foto: Mauro Schaefer / CP Memória
Prefeitura do Rio doará ingressos do carnaval a pessoas com deficiência
Da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro
A Secretaria da Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro abriu hoje (12) as inscrições para ingressos gratuitos no Carnaval 2015. Os convites serão destinados a pessoas com necessidades especiais que desejem assistir aos desfiles das Escolas de Samba do Grupo Especial, nos dias 15 e 16 de fevereiro, e também ao desfile das campeãs, no dia 21. Ao todo, serão distribuídos 300 ingressos por dia, com direito a um acompanhante, entregues por ordem de inscrição - não haverá sorteio.
De acordo com a secretaria, qualquer pessoa pode fazer a inscrição, desde que apresente documentos de identificação, com foto, da pessoa com deficiência e do acompanhante, além de laudo atualizado que comprove a deficiência. Será aceita apenas uma inscrição por pessoa. Crianças menores de 7 anos não precisam dos ingressos para assistir aos desfiles, que dão acesso à frisa do Setor 13 da Passarela do Samba (Sambódromo).
As inscrições vão até sexta-feira (16), ou enquanto durarem os estoques, no horário das 9h às 17h, no Centro Integrado de Atenção à Pessoa com Deficiência (Ciad) Mestre Candeia, na sede da secretaria municipal - Avenida Presidente Vargas, 1997, centro do Rio de Janeiro.
A entrega dos convites será feita entre os dias 2 e 6 de fevereiro, no mesmo local e horários. Qualquer pessoa pode retirar os ingressos. Basta apresentar o protocolo de inscrição e o próprio documento de identificação. Para mais informações, a secretaria disponibiliza os telefones (21) 2224-1200 e 2224-1300 das 9h às 17h.
Próxima edição do semanário Charlie Hebdo terá caricaturas de Maomé
Da Agência Lusa Edição: Nádia Franco
A próxima edição do semanário satírico francês Charlie Hebdo, nas bancas a partir de quarta-feira (14) – a primeira depois do atentado, vai incluir caricaturas de Maomé e sairá com 1 milhão de exemplares.
Saiba Mais
O advogado da publicação, Richard Malka, garantiu à Radio France Info que a revista vai incluir outras sátiras sobre políticos e religiosos. "Nunca vamos ceder. Se não, nada disto teria sentido", disse o advogado e colaborador do semanário, onde dois homens armados mataram na quarta-feira (7) 12 pessoas, oito delas jornalistas, supostamente em represália à publicação de caricaturas do profeta do Islã.
No domingo, 3,7 milhões de pessoas manifestaram-se na França contra o terrorismo.
O jornal Charlie Hebdo , cuja tiragem habitual é de 60 mil exemplares, sairá quarta-feira com 1 milhão e será traduzido em 16 idiomas, informou um dos caricaturistas, Patrick Pelloux.
"Terá uma difusão excepcional como gesto de vida e sobrevivência", acrescentou Malka. Para o advogado, o lema tornado popular depois dos atentados "Eu sou Charlie" é um "estado de espírito, que também quer dizer o direito à blasfêmia" e, por isso, a nova edição vai incluir caricaturas de Maomé.
Os jornalistas do semanário satírico estão trabalhando nos escritórios do diário Libération, protegidos por considerável aparato policial.
Agência Lusa e Agência Brasil
Saiba como usar melhor programas de fidelidade para resgatar passagens
por DANIELLE BRANT e FABÍOLA SALANI
Perder pontos nos programas de fidelidade de cartões de crédito é mais comum do que se pensa.Pesquisa feita com 6.029 consumidores que participam desses planos mostra que 40% perderam pontos sem resgatar, o que resultou em insatisfação com o produto, segundo a CVA Solutions, autora do estudo.
"O problema de acumular pontos nesses programas de fidelidade é que eles expiram", diz Sandro Cimatti, da CVA Solutions. "Em geral, o consumidor quer usar em passagem aérea, um dos maiores apelos, mas quando busca não há mais bilhete disponível. E aí acaba perdendo."
Para evitar problemas como esse, o consumidor deve prestar atenção às regras e ao prazo de validade dos pontos antes de escolher um programa de milhas ou cartão de crédito com o benefício, diz Otto Nogami, professor do Insper, instituto de ensino.
Avaliar os "preços" em milhas ou pontos dos produtos também é importante na hora da escolha do benefício, afirma o planejador financeiro Janser Rojo.
"O ideal seria, antes de iniciar o acúmulo de pontos, analisar diferentes cartões para saber quanto tempo demoraria para conseguir aquele produto em cada um deles", diz. "O produto pode ter ′preços′ diferentes em programas distintos."
Outra recomendação é verificar se o programa de benefício tem uma espécie de deflator, que reduz, por exemplo, os pontos em caso de transferência para um outro programa –como no caso de passar pontos de um cartão para uma companhia aérea.
Após a adesão ao programa que se enquadrou melhor em seus hábitos, uma boa forma de aproveitar os benefícios é estabelecer objetivos e calcular quanto, em pontos ou milhas, precisaria para atingir a meta.
Em seguida, a dica é tentar acelerar o ganho de pontuação. Concentrar os gastos no cartão de crédito ou nos parceiros do programa de milhas e pontos escolhidos é uma forma de conseguir isso.
"É preciso ter controle emocional dos gastos para não deixar de pagar a fatura integral do cartão e entrar no rotativo", adverte Nogami.
Outra orientação é restringir o número de programas do qual o usuário participa.
"Se dispersar muito os pontos, o montante que ele consegue acumular não é suficiente para resgatar produtos. Além disso, aumenta a chance de ele esquecer o prazo de validade desses pontos", afirma Nogami.
PLANEJAMENTO
Quem pretende utilizar pontos ou milhas para resgatar passagens aéreas deve se planejar e agir com antecedência. Em geral, as empresas oferecem poucos assentos nos voos mais concorridos que podem ser comprados com milhagem.
Se a viagem estiver próxima, um recurso é optar por um voo em horário pouco atraente ou com muitas escalas e conexões, geralmente menos procurado.
Caso contrário, pode ser preciso desembolsar mais milhas do que o inicialmente previsto para viajar.
FOCO
Natural de Belém (PA), o médico José Carlos Pardal, 32, aderiu a programas de companhias aéreas em 2006, quando se mudou para São Paulo. "Meu foco é a passagem aérea. Não quero trocar 10 mil pontos por um DVD."
A necessidade deriva do fato de o médico precisar viajar com muita frequência para Belém, onde mora sua mulher.
Para acumular mais milhas, Pardal se associou ao Clube Smiles, do Smiles, no qual ele paga uma mensalidade de R$ 30 e acumula 1.000 milhas por mês.
Ele também tem um cartão emitido em parceria com uma companhia aérea que transforma os gastos em pontos no programa Multiplus.
Cartões com anuidade mais cara, em geral, têm uma conversão mais vantajosa de gastos em pontos ou milhas, segundo Bruno Nissental, fundador do Oktoplus, aplicativo de gerenciamento de pontos e milhas.
Mas o fundamental é que o programa faça sentido para o participante, ressalta o planejador financeiro Janser Rojo.
"Para quem vai muito a cinema, shows e teatro, é vantajoso aderir a um programa que, além de possibilitar o acúmulo de pontos, dê descontos nessas atividades. Já para uma pessoa que viaja muito, faz sentido ter um programa de benefícios que dá milhas aéreas, porque ela provavelmente vai usar."
Fonte: Folha Online - 12/01/2015 e Endividado
Para evitar fraudes, é preciso cautela com planos de previdência complementar
por Márcio Miguel Granhani Júnior
Segundo as mais recentes pesquisas divulgadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estática), num futuro recente (fala-se em menos de 40 anos), 30% da população brasileira será composta por idosos. Assim, a sobrecarregada Previdência Social brasileira, que já dá sinais de desgastes, com o envelhecimento da população e a consequente diminuição de contribuintes, estará fadada ao caos!
Alternativamente à Previdência Social, surgiram os planos de Previdência Complementar que prometiam ser a solução para aqueles que almejavam uma terceira idade mais tranquila, confortável e sem os riscos do rombo da previdência pública.
De natureza privada, os regimes de previdência complementar, que podem ser de iniciativa pública ou particular, serviriam como complemento aos futuros valores a serem recebidos como aposentadoria da Previdência Social. Trocando por miúdos, a previdência privada poderia ser definida como uma “aposentadoria extra e maior”.
Com surgimento nas décadas de 80 e 90 no Brasil, os planos de previdência complementar tinham como meta garantir um futuro tranquilo e uma “melhor idade” sem preocupações. Entretanto, para algumas pessoas, o sonho virou pesadelo!
Na época de contratação, os planos ofereciam aos seus consumidores benefícios até 20 (vinte) vezes maiores que os valores das contribuições mensais. Pagando-se, por exemplo, R$100,00 (por mês), durante 30 (anos), prometia-se uma aposentadoria de R$2.000,00 (dois mil reais). Mera promessa!
Os constantes, abusivos e inexplicáveis reajustes nos valores das contribuições, aliados às mudanças das moedas brasileiras e à imutabilidade dos valores dos benefícios tornaram o, até então vantajoso negócio, em tremenda dor de cabeça!
Hoje, não é raro encontrar pessoas que contribuíram para o seu plano de previdência privada por vinte, trinta ou mais anos esperando aposentar ganhando considerável soma em dinheiro e agora, são surpreendidos com a gritante redução do valor do benefício.
Em algumas situações, as operadoras de planos de previdência complementar cometeram o absurdo de reduzir de 20 para 1,11 a proporcionalidade entre o valor da contribuição e o valor do futuro benefício. Ou seja, atualmente, pagando-se R$100,00 (cem reais) por mês, na futura aposentadoria, o beneficiário, que durantes anos contribuiu, receberá a irrisória quantia de R$111,00 (cento e onze reais).
Em total desrespeito às normas protecionistas presentes no Código de Defesa do Consumidor e violando princípios básicos que regem o direito contratual, tais empresas ferem os direitos e as expectativas alimentadas durantes décadas pelos contribuintes que, acreditando estarem resguardando o futuro, acabaram por entrar em um sistema extremamente desvantajoso.
Visando coibir tais abusos, tem-se tornado frequente o ajuizamento de Ações Revisionais com o propósito de reestabelecer o equilíbrio econômico dos planos de previdência privada, tornando-os, novamente, vantajosos, além de afastar os reajustes, que em muitas das vezes, são aplicados sem o devido esclarecimento e superam os índices da inflação.
O Poder Judiciário, até o momento, não possui um entendimento pacificado sobre o tema, todavia, tem-se mostrado tendente a acolher o pleito dos consumidores, já que se mostram gritantes os abusos cometidos!
Confira seu contrato, pagamentos e em caso de indícios de prejuízos ao plano esperado, consulte os órgãos de proteção ao consumidor e seu advogado de confiança.
Fonte: Conjur - Consultor Jurídico - 10/01/2015 e Endividado
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