quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Dólar volta a cair e fecha na menor cotação em um mês

dólar

Retração em 2005 é de 1,4%Arquivo/Agência Brasil

Em queda pelo segundo dia consecutivo, o dólar fechou hoje (14) no menor valor em mais de um mês. O dólar comercial encerrou a sessão desta quarta-feira vendido a R$ 2,621, com queda de 0,59% (R$ 0,0156). A cotação está no menor valor desde 10 de dezembro, quando fechou a R$ 2,613.

A moeda norte-americana operou em queda durante toda a sessão. Na mínima do dia, por volta das 14h, o dólar comercial chegou a ser vendido a R$ 2,608. Em 2015, a divisa acumula retração de 1,4%.

O dólar caiu em todo o mundo após a divulgação de que as vendas no varejo nos Estados Unidos caíram 0,9% em dezembro. A estagnação do consumo nos Estados Unidos indica que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, levará mais tempo para começar a reajustar os juros da maior economia do planeta.

A expectativa de que o Fed aumente os juros básicos norte-americanos em 2015 levou o dólar a subir muito nos últimos meses em todo o planeta. Juros mais altos nos Estados Unidos atraem capital para títulos do Tesouro norte-americano, diminuindo o fluxo de recursos para países emergentes, como o Brasil.

 

 

Agência Brasil

 

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        Comércio tem quarto mês consecutivo de crescimento em novembro

         

        Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil Edição: José Romildo

        O comércio varejista do país fechou o mês de novembro com alta de 0,9% no volume físico de vendas (quantidade vendida) e 1,4% em receita nominal (total de arrecadação), na série livre de influências sazonais (que ocorrem sempre na mesma época do ano), registrando a quarta taxa de expansão consecutiva na comparação com o mês imediatamente anterior.

        As informações fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) e foram divulgados hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados indicam que o crescimento acumulado de janeiro a novembro nas vendas foi 2,4%, enquanto a receita nominal do setor chegou a subir 8,7%. Quando comparada a novembro do ano passado, a expansão correspondeu a 1%, com a receita nominal fechando em alta de 7,1%.

        Mantiveram-se positivas também as variações da média móvel trimestral, com acréscimos de 0,9% para o volume vendas e de 1,3% para a receita nominal.

        A expansão de outubro para novembro reflete resultados positivos em sete das dez atividades no volume de vendas, em relação ao mês anterior na série com ajuste sazonal, com destaque para o segmento de livros, jornais, revistas e papelarias, com variação de 9,6%, seguido de veículos e motos, partes e peças (5,5%); móveis e eletrodomésticos (5,4%), e equipamentos de escritório, informática e comunicação (4,9%).

        Já os números do comércio varejista ampliado, que incluem o varejo mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, registrou variação positiva pelo terceiro mês seguido, com o volume de vendas crescendo 1,2% em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal, mas fechou em queda no resultado comparativo ao mesmo mês do ano anterior (-2,7%) e nos acumulados do ano (-1,6%) e dos últimos 12 meses (-1,2%).

        O desempenho negativo vem sendo determinado, essencialmente, pelas reduções interanuais do volume de vendas de veículos e motos, partes e peças, com retrações da ordem de -9,9% sobre novembro de 2013; de -9,5% no acumulado de janeiro a novembro; e de -8,6% no acumulado dos últimos 12 meses.

        A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) indica, em outra linha de levantamento, que o crescimento do volume de vendas, na comparação com novembro de 2013, acusou resultado positivo em 23 unidades das 27 unidades da  Federação. Os principais acréscimos ocorreram em Roraima (18,4%), no Amapá (17,3%), no Acre (9,4%), em Rondônia (9,2%) e no Tocantins (5,4%).

        Os resultados negativos foram verificados em São Paulo (-0,3%), no Espírito Santo (-1,3%), em Mato Grosso (-1,9%) e no Distrito Federal (-2,7%). Quanto à participação na composição da taxa do comércio varejista, os destaques foram, pela ordem, em Minas Gerais (2,0%), no Ceará (4,7%), no Rio de Janeiro (1,2%), na Bahia (2,6%) e no Pernambuco (2,7%).

        Em relação ao varejo ampliado, dezesseis estados registraram variações positivas em relação a novembro do ano passado, com as maiores taxas ocorrendo em Roraima (15,8%), no Tocantins (15,5%), no Amapá (9,8%), no Pará (5,5%) e no Acre (4,7%). Já os destaques negativos foram São Paulo (-8,2%), Espírito Santo (-4,6%), Distrito Federal (-3,3%) e Paraná (-3,1%).

         

        Agência Brasil

         

        Parque Nacional da Tijuca terá visitas guiadas

         

        Da Agência Brasil Edição: Luana Lourenço

        Os turistas do Brasil e do exterior que visitarem o Rio de Janeiro neste verão vão contar com uma nova atração: a visita guiada ao Parque Nacional da Tijuca, um dos maiores parques florestais do mundo. O serviço começou a ser oferecido hoje (14) pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela administração do parque, na zona norte da cidade.

        Por enquanto, estarão disponíveis 20 vagas por semana, nas manhãs de quarta-feira, às 9h, sem necessidade de reserva prévia. Os passeios são realizados com um mínimo de três pessoas e o ponto de encontro é o Centro de Visitantes do Setor Floresta. De acordo com o chefe da unidade, Ernesto Castro, o serviço será ampliado, e a ideia é oferecer as visitas guiadas também nos fins de semana.

        Os guias terão à disposição dois roteiros elaborados para associar atrações naturais aos aspectos históricos do parque: o Roteiro dos Escravos e o Roteiro dos Artistas. No primeiro, os visitantes poderão percorrer caminhos e ruínas que remetem ao trabalho escravo nas plantações de café e no processo de recuperação da Mata Atlântica, com destaque para a Cachoeira das Almas, o Lago das Fadas e as Ruínas do Midosi, antiga fazenda de café.

         a visita guiada ao Parque Nacional da Tijuca. Na foto, Vista Chinesa, no Parque Nacional da Tijuca (Tomaz Silva/Agência Brasil)

        Os turistas que visitarem o Rio neste verão vão contar com uma nova atração: a visita guiada ao Parque Nacional da Tijuca. Na foto, Vista Chinesa, no Parque Nacional da Tijuca (Tomaz Silva/Agência Brasil)Tomaz Silva/Agência Brasil

        Já o segundo roteiro aborda as relações de artistas que trabalharam na reformulação visual da região, como os paisagistas Augusto François Marie Glaziou e Roberto Burlemarx e os pintores Nicolas Taunay e Cândido Portinari. Taunay chegou a morar nos limites do parque e teve uma das cachoeiras da área rebatizada com seu nome, a Cascatinha Taunay. Além do Mirante da Cascatinha, o roteiro passa por locais como a Capela Mayrink, que abriga quadros de Portinari, e o Recanto dos Artistas, onde pintores costumavam se reunir.

        Durante os passeios, os guias também abordarão temas ligados à conservação ambiental, como a importância dos rios e matas ciliares, a preocupação com espécies invasoras e a reintrodução de animais da Mata Atlântica.

        Segundo Castro, os passeios são atraentes para os mais variados tipos de visitantes. “As trilhas são leves, pois esses roteiros foram pensados para um público bem diversificado”

        O ICMBio recomenda que o visitante use calçados fechados e confortáveis e que leve pelo menos um litro de água para beber durante o trajeto. A caminhada dura aproximadamente duas horas e os passeios podem ser feitos por crianças a partir de 10 anos. Em caso de chuva forte, as atividades serão canceladas.

         a visita guiada ao Parque Nacional da Tijuca. Na foto, Vista Chinesa, no Parque Nacional da Tijuca (Tomaz Silva/Agência Brasil)

        Os turistas que visitarem o Rio neste verão vão contar com uma nova atração: a visita guiada ao Parque Nacional da Tijuca. Na foto, Vista Chinesa, no Parque Nacional da Tijuca (Tomaz Silva/Agência Brasil)Tomaz Silva/Agência Brasil

        A área onde está o Parque Nacional da Tijuca pertencia a uma fazenda de café e foi praticamente devastada ao longo dos séculos 17 e 18 para a extração de madeira e a produção de monoculturas, especialmente café.

        Em 1861, em uma iniciativa de conservação pioneira ordenada por D. Pedro II, a área passou por um processo de desapropriação territorial e de reflorestamento. Cem anos depois, um decreto assinado pelo presidente Jânio Quadros oficializou a criação da unidade de conservação.

        Com flora e fauna bastante diversificadas, grutas, cachoeiras e obras arquitetônicas de grande valor histórico e artístico, entre elas o Cristo Redentor, o Parque Nacional da Tijuca é a unidade de conservação ambiental mais visitada do país.

         

        Agência Brasil

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