quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Construtoras reclamam de atrasos nos repasses do Minha Casa, Minha Vida

por DOUGLAS GAVRAS

O governo continua atrasando os repasses devidos às construtoras que operam no programa Minha Casa Minha Vida, de acordo com o Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo).
Segundo a entidade, as construtoras com obras contratadas do programa receberam entre 26 de dezembro e 2 de janeiro somente uma parcela dos valores referentes a dezembro.
"Foi possível pagar o 13º salário dos trabalhadores ainda em 2014. Mas esses atrasos têm se tornado recorrentes e geram insegurança crescente, porque não temos garantia do que vem pela frente", diz o vice-presidente de Habitação Popular do Sinduscon, Ronaldo Cury.
O Sinduscon diz que os atrasos nos pagamentos começaram em outubro de 2013. As empresas do setor esperam se reunir com o novo ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSB), e com a equipe econômica do governo para tratar das regras da fase 3 do Minha Casa, Minha Vida.
EXPECTATIVA
Para seu novo mandato, a presidente Dilma Rousseff (PT) anunciou que a meta do governo é contratar 3 milhões de novas unidades habitacionais até o final de 2018.
Presidente da Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção), Walter Cover estima que cerca de 7% das vendas de materiais de construção em 2014 foram para as unidades construídas por meio do Minha Casa, Minha Vida.
"Contamos com o aumento no ritmo de construção da fase 3 do programa para aumentar a venda de materiais de construção. Se for aprovada a construção de 600 mil casas neste ano, acho que as vendas em 2015 podem chegar a 10% do total esperado para o setor."
Segundo reportagem pulicada nesta terça-feira pela Folha, analisado de forma mais detalhada, o corte de verbas para os ministérios promovido pelo governo Dilma ameaça também o Minha Casa, Minha Vida, iniciativa tida como prioritária pela administração petista.
Para Cover, apesar da sinalização de redução de despesas dada pela nova equipe econômica de Dilma, a expectativa dos empresários da construção civil é que o programa ajude a melhorar os resultados do setor em 2015, após um 2014 de queda de cerca de 6% nas vendas.
"O programa é uma maneira de melhorar os resultados das vendas, e as mudanças anunciadas na economia podem fazer com que os empresários invistam mais", diz.
OUTRO LADO
À Folha, o Ministério das Cidades afirmou, por meio de nota, que o programa Minha Casa, Minha Vida não sofrerá cortes. "O Ministério das Cidades conta com recursos oriundos do exercício anterior que servirão para lastrear as operações do Minha Casa, Minha Vida no início deste ano."
Ainda segundo o ministério, nesta segunda-feira (12), foi liberado um total de R$ 150 milhões para o pagamento das empresas responsáveis pela construção das unidades habitacionais.

Fonte: Folha Online - 13/01/2015 e Endividado

 

Santander compra 50% da Super, do segmento de pré-pagos

O Santander Brasil anunciou nesta terça-feira (13) a compra de 50% da Super, plataforma digital que oferece conta de pagamento eletrônica, cartão pré-pago e acesso a serviços financeiros simplificados.
O banco já havia confirmado em outubro que estava negociando a operação, conforme informou o "Valor". O banco não divulgou o valor da operação.
"O modelo de negócios da Super é estratégico, pois proporciona a uma parcela importante da população o primeiro contato com serviços financeiros", afirmou em nota Conrado Engel, vice-presidente executivo sênior de varejo do Santander.
A Super emite os cartões e também oferece uma conta de pagamento, uma espécie de conta corrente simplificada e regulamentada pelo Banco Central (BC) em 2013.
O cliente da Super não só pode ter um cartão pré-pago para usar no comércio, como usar a conta para fazer apostas na loteria, fazer transferências ou comprar crédito para celular. A gestão dessas ferramentas é feita pela internet.
A Super tem cerca de 180 mil contas de usuários, com 288 mil cartões emitidos (uma conta pode ter mais de um cartão). A meta é fechar o ano com 250 mil contas.
O público-alvo da empresa são as pessoas sem acesso a banco, que têm restrições de crédito ou mesmo que querem comprar on-line sem usar o cartão de crédito. "Nossa operação ganha uma nova escala a partir da associação com o Santander, além de nos trazer novas possibilidades de negócios, destacou o presidente da Super", Marcio Salomão.
Fonte: Folha Online - 13/01/2015 e Endividado

 

O Brasil Maravilha usa um fraque puído nos fundilhos

 

Publicado em 15 de jan de 2015

A potência econômica que Lula inventou foi desmoralizada pela descoberta do rombo "trilionário". 

 

 

Inadimplência do consumidor aumenta 6,3% em 2014, diz Serasa

A inadimplência do consumidor brasileiro aumentou 6,3% em 2014, divulgou nesta terça-feira (13) a Serasa Experian, com o indicador voltando a apresentar alta anual em meio a um cenário marcado por juros mais altos e economia fraca.
Em 2013, a inadimplência havia recuado 2%, após subir 15% em 2012 e 21,5% em 2011.
Em dezembro somente, a inadimplência avançou 13,3% sobre igual mês de 2013, no oitavo aumento mensal consecutivo na comparação interanual.
INADIMPLÊNCIA
Em nota, os economistas da Serasa Experian reconheceram que o consumidor foi desestimulado a aumentar seus níveis de endividamento no ano passado, mas pontuaram que a elevação dos juros, a estagnação da economia e a inflação elevada contribuíram para a alta da inadimplência.
Em 2014, o valor médio das dívidas não bancárias, que consideram contas de cartões de crédito, lojas em geral e prestadoras de serviços, subiu 12,7%, com o valor médio dos cheques sem fundo subindo 7,2%.
Por outro lado, o valor médio das dívidas com bancos caiu 3,3% na mesma base de comparação, enquanto para a categoria de títulos protestados o recuo foi de 0,4%.
Fonte: Folha Online - 13/01/2015 e Endividado

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